Depois desse flashback, me sento e penso.
Spencer Yang, Dayana Harved, elas estão por trás disso, e eu preciso achar elas.
Realmente, está na cara que são elas, acho infantil essa atitude de querer vingança, até porque eu nem aqui estava, nunca fiz algo de extrema ruindade com elas, na verdade, nunca mexi com elas, sempre fui na minha, não só eu, mas como Ella e Aria. Eu entendo que a dor de ser
" desprezada" dói, de um castigo também, mas elas poderiam ter superado e ter seguido em frente, cada uma com sua vida, crescendo mais e aprendendo mais..
Nesses pensamentos e outros, eu adormeci e fui acordada com Ella e Aria no meu quarto.- Lia, ela mandou outra! Acorda! - elas dizem..
- Ela quem? - digo me espreguiçando.
- A chave, Spencer, sei lá quem é ..- Ella.
- Ah.. Eu acho que Dayana está por trás disso também.
- Sério? Ela tá sumida, nem sabe que você voltou. - diz Aria.
- Não me garanto disso, não vêem que é algo planejado? Primeiro Spencer " morre" depois Dayana "some" ou " foge", sem nenhuma explicação, ou porque, e logo as duas, que me odiavam e odiavam vocês, com certeza, são elas.
- Todos odiavam Dayana, ela era uma vadia! - diz Aria.
- O que vamos fazer Liana? Eu não aguento mais essa historinha, já assisti Pretty Little Liars e é uma agonia, e eu não sou uma vadia como a Alison era, então, não mereço esses joguinhos não! Quero achar Spencer, Dayana, seja quem for e dizer isso na cara dela.
- E vamos gente, calma! Primeiro a gente finge que cai, e depois, elas que vão cair. Vamos esperar mais uma atitude, uma dica, porque elas estão nos dando dicas, primeiro a carta de Spencer e depois essa indireta de Dayana, então, vamos esperar a próxima..
- Por mim, já começava logo.. - Diz Ella.
- Como se não temos nenhuma pista de onde ela está? - Aria fala.
- Pois é, e outra, só nos três não dá, entende? Temos de ver alguém confiável para ir com a gente, e tal. Calma tá? Vamos planejar, mas enquanto não rola, vamos ter calma, e pensar muito, só quem sabe disso somos nós, né? - Pergunto para elas.
- Sim!
- Claro!
- HM. OK meninas.Me arrumo e vou para escola com elas. Lá está tudo bem, e chato demais. No intervalo, vejo o policial Luan lá, e ele vem ao meu encontro. Fico parada olhando ele.
-Oi - digo.
- Oi Liana, como você está?
- Estou bem, obrigado. Alguma notícia?
- Em processo.. Eu vim aqui para te chamar para ir comigo falar com sua mãe, quer?
- Sim, eu ia hoje mesmo, o médico me ligou. Vamos?
------------ Oi mãe.
Ela abre os olhos.
- Como você está?
- Oi lia, saudades de você.
- Também estou. Estão cuidado bem de você?
- Sim, estou segura aqui.
(Eu e o policial achamos bem estranho isso, mas OK..)
- Boa tarde senhora Marin, sou o policial Luan, e vim fazer umas perguntas, se incomoda?
- Eu sou a vítima, porque me perturbam? - ela diz.
- Calma mãe, ele vai nos ajudar.
- NÃO ESTOU PREPARADA PARA FALAR. VOCÊS NÃO RESPEITAM MINHA SAÚDE NÃO NÉ! SAIA DAQUI LIANA, ODEIO PEDIR ISSO, MAS SAIA! E LEVE ELE TAMBÉM.- O que está havendo? Ela não pode se estressar. - A médica diz.
- Nada, estamos de saída. Vamos Luan.Saímos do quarto, me senti envergonha com minha mãe, ela agiu de uma jeito estranho, muito ignorante, ela era doce e calma.
- Me perdoe Luan, pelo jeito que ela lhe tratou. Quando ela receber alta, estiver em casa, será melhor.
- Sem problemas Liana.- Licença, Liana, preciso lhe dar uma notícia, e não é boa.
- Diga, por favor.
- Sua mãe.. descobrimos que ela está com câncer, no cérebro. Ela está bem, a situação está sobre controle, mas seus dias de vidas sãos poucos, menos de um mês. E ela não quer se tratar. Ela receberá alta, mandaremos uma enfermeira para vê-la em casa. Mas tenho de dizer, que está avançado o câncer, ela poderia estar pior.Estou sem chão.
- obrigado. - palavra fria.
Branca, e em choque. Quero um abraço, e não tem ninguém ali, só ele, o policial Luan. Eu me viro para ele e ele me olha querendo me consolar, não resisti e o abraço e choro em seus braços.
--------------------Estou no seu carro, está chovendo, ele me leva para um bar, na praia.
Eu estou sem reação, sem cor, me sinto sem vida, que notícia.. Minha mãe deveria estar sofrendo a muito tempo, e eu longe. Só pensei em mim. Eu choro tanto, soluço, e ele me olha, com agonia, querendo me ajudar.Chegamos ao bar, mas não ficamos dentro. Ele tem uma vista linda para o céu e o mar, as cadeiras são muito confortáveis e grandes. Ele me dá um cobertor, troca de roupa também, pede umas bebidas, e olha para o céu.
- Não precisa me aturar a noite toda tá ..
Ele me olha, não diz nada.
- Sério, já me ajudou muito, não deixe a pena te consumir .
Novamente ele só me olha..
- Então tá bom.. Eu gosto dá sua companhia também.
- Ele me olha, e sorri dessa vez.Eu me sinto bem com ele, o céu está lindo, a chuva passou, e está muito estrelado, está um frio bom, mas só em estar ali, confortável, aquecida e vendo o céu e sua beleza, eu me sinto melhor. Tento não lembrar desse novo problema, e futuramente perda. Eu olho para ele, lembro dos seus traços e que ele estava lá, no dia em que Dayana foi para delegacia. Pronto, agora me lembro desse outro problema. Que saco.
Volto a pensar nas estrelas, sua beleza, e na ajuda que Deus irá me dar daqui para frente.
Olho para ele de novo, e o agradeço mentalmente por me trazer a esse lugar, então, eu durmo.🔑
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Fight For The Key
Teen FictionSegredos. Amizade. Amor. Tristeza. Drama. Felicidade. Vidas. Agonia, dor, medo. Paz, esperança, perseverança. Está é a vida de Liana Marin. São 6 chaves, com a última ela descobrirá quem é A chave. 🔑 -------- Obra de minha autoria! Qualquer tipo d...