ɱy ɦѳɱɛ.

13 1 0
                                    

Me dirigi a saída do sul, pagando a abusiva taxa que se cobrava, e logo pude ver o meu mini mundo favorito.

Só de saber que já estava no norte me agradava muito, mas saber que teria que andar muuuuuitos, infinitos quilômetros me cansava.

....E andei, e andei, e andei, e logo todo gelo que havia no sul, foi desaparecendo, e dando lugar as ruas antigas de ladrilhos e aos belos jardins das primeiras casas que se via. Porém saber que depois de tudo ainda eram as primeiras casas me desanimava muito, me deixando lerda.

.....e andei, e andei, e andei, e mais do comércio do norte se via, e logo estava eu, na frente do meu amado jardim florido. Meu amado portão de ferro, tantas vezes pulado, que mal havia em pular mais uma vez, para relembrar os velhos tempos e até talvez dormir devido ao deteriorante cansaço em que me encontrava.

Pulei o portão de entrada, e logo tive uma surpresa, o bosque florido, havia florescido.

Era um processo maravilhoso, eu nunca em momento algum eu jamais havia perdido o belo florescer que o bosque fazia, mas dessa vez não chegei a tempo. O outono se aproximava mais rápido que nunca, as belas flores já estavam secas no chão, fechadas imergindo uma paisagem marrom, sobre o local.

Não deixava de ser uma bela imagem, mas eu realmente não esperava um florescer tão rápido. Era muito estranho, como tudo é estranho ultimamente. Não sei se estou bem, chegeui a ponto de duvidar de minha saúde mental.

Bem em frente ao porão observando o ambiente, tomei um enorme susto, o maior que eu me lembro, uma alma viva parada bem diante de mim.

Corri para trás de uma arvore com tronco largo, temendo ser tarde demais, e a tal pessoa já tivera me visto. Se isso fosse parar nos ouvidos dos parlamentares, seria meu fim.
Fiz total silêncio temendo a toda hora que me pegasse, mas para uma nova e acalmante surpresa tudo que ouvi depois disso foi:

-HELENA?

Não era uma voz estranha, então sai de trás da árvore curiosa para saber de quem, e ao saber de quem, um sorriso de curiosidade e alegria se fundiram em meu rosto me fazendo corar as preenchidas bochechas que eu tinha.

-açougueiro!!

-Helena!! Ele veio meio correndo meio andando em minha direção. E me deu um abraço tão bom, tão forte que fez meus pés saírem do chão, e tão rápido. Me afastei dele e do bom abraço logo que vi que ele estava acompanhado. Meu sorriso se desmanchou como um castelo de areia em dia de chuva, e minhas bochechas ficaram mais vermelhas do que nunca.

-perdão. Pedi fazendo referência a bela e jovem moça que o acompanha.

-haAA que isso, vocês são só amigos, não tem que pedir perdão por nada, Helena, pelo que ouvi?

-sim, e você?

-Mayla Doubleday. Fez uma referência engraçada, meia torta, desengonçada.

-o que faz aqui? Não deveria estar no sul? Perguntou Edward.

-você vem do norte? Perguntou mayla empolgada.

-sim, e não. Sim eu deveria estar no sul, mas digamos que eu sem querer fugi, e não mayla, eu não moro no norte se é isso que quer saber.

- danadinha, fugiu sem querer né!! Pode me contar como se foge sem querer?

- é uma longa história. Falei sem querer entrar em detalhes o motivo pelo qual eu voltei, não queria entrar em detalhes com ela.

- como uma delicada dama entrou, se os portões estão trancados? Falou Edward se referindo a vez em que disse que nunca havia pulado o portão.

- sorri sem graça apenas sem dizer nada. Aposto que ele já sabia a resposta. E eu estava envergonhada por isso.

O que fazem aqui? Perguntei temendo a resposta.

- estamos em um encontro. Responde mayla ainda empolgada. Dava para ver o brilho que a bela moça tinha nos olhos, ela era linda.

- desculpa se atrapalhei.
Só queria repousar.

-você nunca atrapalha Helena. falou sério demais.

- esta cansada! Pode contar por que?

-não, não quero atrapalhar mais, já vou.

-não, respondeu imediatamente Edward. Nao afirmou estar cansada?

-sim, mas... Antes que eu pudesse responder fui interrompida.

-eu te levo em casa agora ganhei uma bicicleta nova de meu pai. Respondeu mayla com seu encantador Sorriso, que a deixava ainda mais jovem, parecia ter uns 15 anos quando sorria.

-desnecessário. Não definitivamente não quero estragar o encontro de vcs.

- não estou perguntando Helena.

Nesse instante me puxou pelo braço e me levou correndo ate o portão, onde Edward abriu.

- não me pergunte como. Afirmou Edward

-o que?

-não pergunta sobre como ele arrombou mocinha. Mayla Falou sorrindo.

E assim fomos.... Ate minha casa.

ɦɛʆʆɛɳɑ Onde histórias criam vida. Descubra agora