- não pretendo conceder meu trono.
Nesse momento me assustei com a segurança a qual a rainha Falou.
- como assim? É lei que a senhora repasse o trono.
- sim, apenas quando eu não tiver mais condições de governar.
- não, Assim que cosmos se casar.
- não, não jamais irei perder meu trono.
Agora eu estava realmente assustada, a possessividade dela era repugnante, como assim, uma rainha de 70 anos, não querer passar o trono para seu próprio filho?
-terminamos Helena. Saia deste quarto, e não se fala mais nisso.
- permita uma última pergunta.
- concedida.
- a senhora não gosta de cosmos?
- não, não é isso, eu obviamente amo meu filho, mas sinto que tenho que governar, minha essência esta viva, estou ótima, quero governar por mais uns 70 anos.
- mas se cosmos se casar e a senhora não passar, a coroa de rei, a ele isso vai gerar a maior calamidade de todos os reinos.
- eu vou passar a coroa de rei! Não a de rainha.
- mas se a senhora não passar a coroa de rainha, ele vai se tornar seu marido. E quando a senhora morrer ficara sem ninguém! Isso é horrível.
- não ele não será rei.
Como, como pode? O que ela vai fazer quanto a cosmos? Ela será capaz de destruir o reinado dele?
- já chega Helena, pode ir agora.
Fala com sua voz forte, como a de cosmos. Me expulsando assim de seu quarto.Assustada com o que acabará de ouvir, precisava pensar, absorver isso, precisava ficar em silêncio e medir a calamidade que isso tudo pode causar, se a rainha realmente se negar a repassar a corôa a cosmos. Eu sabia, o lugar perfeito, a biblioteca.
De acordo com cosmos, era enorme e dava para se esconder. Era o que eu precisava privacidade.
Corri para lá evitando encontrar, Nadinna e sua arrogância, ela com certeza ia me mandar fazer alguma coisa, por pura raiva de me ver ali.
Entrando na biblioteca, Fechei a porta e corri até o ultimo corredor de livros, a entrando em meio a ela, me sentei no chão e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, fui interrompida, com um susto enorme.
- HAAAAA
eu cai para trás, e dei um grito tão enorme que dava para se ouvir do jardim.
eu iria retrucar, obviamente, mas me calei assim que avistei cosmos, eu senti uma enorme dor no peito, e só conseguia pensar, conto ou não? Eu só sentia vergonha a vergonha que seria o seu reinado, e o temeroso ato de sua própria mãe.
- esta bem?
- estou. Respondi depressa sem olhar nos olhos dele.
- esta azul. Foi de susto?
- sim. Respondi ainda grossa, e sem olhar pro seu rosto.
- me perdoe Helena, eu não fazia ideia de que ficaria assim.
- cosmos, posso te fazer uma pergunta.
-depende.
- disse que me considera. Eu te obrigo a responder.
- nossa, esta mesmo nervosa. Pois diga. Falou sorrindo, mas dessa vez seu sorriso não me atraiu em nada.
- por que não gosta de sua mãe?
o sorriso de seu rosto cessou.
- é claro que eu gosto ela é minha mãe.
- esta mentindo.
- não , não estou.
- sim, esta. Nao está sendo sincero comigo, que droga de consideração é essa.
-não, vai acreditar em mim.
- tente.
-esta bem Helena, você pediu.
Eu a odeio.-não estou surpresa!!
- NÃO, agora quem esta surpreso sou eu.
- me conte porque a odeia.
- não vai acreditar se eu dizer. Fez uma expressão tristonha, como se segurasse para não me contar algo.
- eu preciso que tente. Tente confiar.
- é muito difícil, não tenho provas de que vai acreditar em mim.
- está bem cosmos. Falei zangada, pela falta de confiança, me lenvantei e sai da biblioteca, sem olhar pra trás. Se ele não quiser me contar. Que se dane, droga de família, real maluca.
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ɦɛʆʆɛɳɑ
Fiksi RemajaUM CASTELO, UMA RAINHA, UMA AMIZADE, UMA FAMÍLIA. QUÃO MISTERIOSO ISSO PODE SER? Helena é uma jovem talentosa que ama cozinhar, e trabalha no bistrô o Bom. Graças a sua melhor amiga Vianna que é filha do chefe do bistrô que por um distino incomum é...