ɗɑ ɱiɳɦɑ Բɑɱíʆiɑ cuiɗѳ ɛu.

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-preciso que se mude pro castelo comigo.

-sim eu sei!!! Ai, ai morar no mesmo castelo que dois príncipes maravilhosos, amo sua vida Helena.

-não ame! Já pensou em despedidas? Como vai ser com seu pai.

- eu não tinha pensado nisso! Papai nunca vai me deixar ir, nem que sejam só três meses.
O sorriso de animação dela se Transformou em frustração.

- e então? Não vens?

- é claro que eu vou Helena. Deixa, deixa o meu pai comigo.

-vai dar seu jeito?.

-eu sempre dou.

-huummm

-e você não vai me contar mais nada sobre o Edward.

-eu não sei o que esta acontecendo, nossa amizade eu acho que já era.

-sim, e quando vão dar espaço pro amor?

-NUNCA.

- nunca diga nunca. Amore.

-Vianna sua casa nunca muda não? Falei mudando o indisfarçável assunto! O que parece ter funcionado.

- a sua muda?

- ha quanto tempo não vai lá em casa?

- não sei, dois anos, dois anos e meio?

- nossa, já mudou umas três vezes, eu procuro sempre mudar se alguma coisa ficar no mesmo lugar por mais de um ano, me lembro da minha mãe. Ela era cuidadosa e deixava sempre as coisas no mesmo lugar. Antiética, irrelevante eu sei, mas a raiva me consome, eu já quebrei cinco coisas por estarem paradas a tempo suficiente para que uma imagem dela sobressaltada em minha mente renasce-se tornando tudo real.

-sem notícia da Eva?

-desde que tinha seis anos.

-até que somos bem semelhantes né, provavelmente nossas mães nos abandonaram sem motivo, a única diferença é que você tinha um pai. Eu não.

- não a única diferença é que eu tenho raiva dessa Eva. E você só prefere esquecer.

- mas eu não tenho pai.

- não sabemos ao certo.

-eu não quero falar disso.

- você nunca quer! Esse é o seu maior problema Helena.

-minha mãe morreu, e eu não tenho pai. Que diabos vocês insistem em ficar me enchendo com suas perguntas sem noção.

- ta vendo. Já ficou nervosa. Diz que essa história já acabou, que sua mãe já morreu, e não tem pai. Quer enganar quem? Eu não acredito que você não sinta nada, nem um sentimento por sua antiga família. eu já não sei mais se esta querendo me convencer ou convencer a si mesma.

eu por algum motivo não respondi a acusação de Vianna. Fiquei apenas em silêncio, por um momento, apenas por um momento, eu pensei, será? Sera que Vianna tem razão. Quem eu queria enganar? Quem eu queria convencer.

-Vianna eu vou ser calma, e clara, pois não quero brigas. A minha mãe morreu. Eu tenho o direito e a opção de não querer lembrar disso. Sobre o meu pai. Ele nos abandonou. E eu tenho o direito de não querer saber dele. Então. Por favor eu lhe peço. Não se fala mais nisso.

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