ɦɛʆʆɛɳɑ

ɓy? ɛu ɳѳѵɑɱɛɳtɛ!!

A noite chegou, e eu já estou esperando eles a um tempos, se eu soubesse que iriam demorar tanto eu tinha ao menos jantado, que droga esses dois, se eles demorarem mais alguns minutos eu vou partir sem exitar.
Dito isso logo Vianna aparece correndo que nem uma louca com uma bicicleta, ela parece nunca ter andado de bicicleta, e também esqueceu que esta de vestido, eu estou vendo cenas inapropriadas para o momento, na verdade pra momento nenhum.

-Vianna, que visão de inferno. E que demora infernal.

-ai, eu quase me matando, e é assim que você me recebe? E que palavreado infernal?

-é, é assim que eu te recebo, entre na carruagem e vamos.

-e Edward?

-que se dane, deve estar cuidando da namorada.

-hum, não duvido!  É assim que homens fazem né? Armam a casinha toda, pra depois abandonar a namorada.

-tanto faz, você vai entrar?

-vou né, daqui a pouco você vai me puxar pelo cabelo.

- vou. A viagem é longa Vianna.

- tudo bem.

- tudo bem nada, vamos revezar, hora você coordena, hora eu.

-mas eu não sei o caminho.

-eu te explico, vamos? Fiz um gesto apontando pra entrada da carruagem alugada.

-vamos. fez uma reverência e entrou.

E assim fomos.....

Durante todo o longo e turbulento caminho, brigamos, e brigamos muito, ela dirigindo, resmungando, e eu brigando para acorda-la, e ela sempre dizia, "a noite é para se dormir, então me deixa Helena, só mais um pouquinho" sempre que ela dizia isso meu sangue subia, e esquentava tão rapidamente, que brigavamos a noite toda. Só paramos de brigar quando já pela manhã chegamos ao portão NORTE-SUL.

-Helena, olha isso, olha o quão grande é, olha, acho que estão reformando.

Acordei com um enorme susto, reformando??? Eles nunca reformaram isto. E assim que meus olhos fixaram- se no portão minhas duvidas e meus pensamentos foram cerrados pela certeza de uma coisa. Estavam fechando o portão NORTE-SUL.
Antes mesmo da votação de aprovação, era obvio que já sabiam do resultado. Era repugnante a forma como a rainha já estava nos excluindo sem nem dar explicações, uma raiva estava tomando conta de mim. E palavras voaram até minha cabeça "não podem fechar, minha filha mora lá" era injusto. Com todos. Eu não podia deixar isso assim, e ao mesmo tempo não podia fazer nada.

Assim que Vianna parou a carruagem incrédula pela grandeza da divisão, e pela falta de compreensão, eu pulei e comecei a gritar...