YOUNGJAE (B.A.P) X LUNNAH

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-Acontece que eles não são mais crianças Bá, não têm mais idade para sair correndo pelo jardim brincando em roupas baixas. - A sra.Yoo está claramente irritada.

-Sinto muito senhora, vou falar com Lunnah, ela provavelmente ficará muito envergonhada de suas ações recentes e virá se desculpar com a senhora. - A governanta e mãe da garota referida mantém a cabeça baixa a todo momento.

-Não há necessidade de ela vir Bá, não estou tão brava assim. É só não reincidir. - Ela toca gentilmente no ombro da criada e sai em seguida dando tempo para que Bá procure sua filha.

YoungJae e Lunnah foram criados juntos, como irmãos. A única coisa que os separava era o garoto ser filho do chefe e a menina, da governanta.

Essa criação tão próxima dos dois os faziam agir como crianças ainda, o que era totalmente plausível para irmãos. Mas a visão das pessoas de fora não era assim tão pura.

Era sobre isso que a sra.Yoo está pensando quando viu os dois "brincando" de esconde esconde entre as roupas do varal ainda em sua roupas de dormir.

Bá sempre esteve preocupada com a aproximação dos dois, pois diferente do que eles pensavam, não eram só considerados irmãos.

Anos atrás o sr.Yoo pode ver a beleza desabrochar em Bá e dessa percepção nasceu Lunnah, a filha bastarda do dono daquela propriedade que ninguém sabia existir.

Todas as noites em suas orações ela pedia para que os sentimentos entres os dois permanecessem fraternais para sempre.

Mas já era difícil para os dois dizer se aquilo era realmente fraternal.

Para YoungJae era impossível não notar o quanto a garota crescera em formosura desde que eram crianças.

O mesmo servia para Lunnah, principalmente nos momentos em que o via entrar ou sair de seu quarto com alguma garota do vilarejo.

Não que ele fosse um mulherengo, mas o pouco que o fazia era o suficiente para atisar um imaginário fértil.

As escapadas noturnas eram cada vez mais frequentes para YoungJae, a situação em casa não era das melhores. Os pais viviam brigando e frequentemente ele era o motivo das brigas.

Não existia amor entre aquele casal, para ser sincero ele nunca viu amor entre eles.

Era decepcionante viver em um lar assim, por isso procurava seus refúgios. Durante as tardes em Lunnah, a única capaz de ouví-lo e entendê-lo e a noite nos amigos, na bebida e vez ou outra nos braços de alguma moça da cidade.

Estranhamente desde que nascerá ele sentia uma atração pela morte, por correr riscos e pelos mortos em si. Não foram poucas as vezes em que Lunnah fora mandada a chamá-lo e o encontrará em um cemitério.

E dessa vez foi ali que ela procurou primeiro. Esse costume a preocupava um pouco, mas não encontrá-lo no cemitério era pior, pois significava que entrara na esbornia mais cedo.

E lá ia ela montada no cavalo da família procurar YoungJae nos botequins da cidade.

Bá não deixara que os dois se vissem durante a tarde. Então ele não tivera ninguém com quem desabafar a mais recente briga dos pais.

Ele viu perante si a mãe desmaiar de desgosto e ser levada as presas para cama e uma correria insana para chamar o médico.

Era o suficiente para ele querer se afundar em um copo de cerveja gelada e no quadril de uma bela morena.

Mas não seria hoje o dia de concluir seus programas.

Estava dizendo aos amigos o quão era corajoso e que não titubearia diante do desafio de pular na ponto local que levava ao vilarejo, quando Lunnah chegou dizendo que exigiam sua presença na fazenda.

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