TAEYONG (NCT) X (S/N)

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Observo os holofotes fazerem seus trabalhos passeando pelo palco e pela platéia, espalhando luz colorida por todo o salão.

Taeyong estava no palco com suas músicas de batida lenta e sensual, sempre mexendo o corpo tão fluidamente que ninguém lá embaixo era capaz de desviar os olhos.

Em contra partida ele fazia tudo me encarando, flertando novamente. Reviro os olhos e desvio o olhar tempo o suficiente para vê-lo sorrir travesso.

Subo as escadas para o escritório e antes de abrir a porta ouço a gritaria começar lá embaixo, o que indicava que ele começou a tirar as roupas.

-Algum problema mãe? - Questiono.

-Todos, (S/N). - Ela fecha os olhos e massageia as pálpebras com a ponta dos dedos. - Você já viu as planilhas da boate? Nós estamos quase declarando falência.

-O que?-expresso minha surpresa.-Mas a casa está cheia.

-Sim, mas parece que nosso último administrador fez questão de deixar um buraco nas contas, como presente antes de ser chutado para fora. - Explica.

-Eu não acredito... - Pego os papéis para analisá-los eu mesma. - Isso era para ser impossível.

-Vamos terminar essa semana trabalhando, fechamos na segunda. - Comunica. - Você está encarregada de avisar os rapazes.

Ela faz um sinal indicando que eu posso sair e isso é exatamente o que eu faço.

Como diabos a boate poderia fechar assim? Quer dizer, nós éramos os mais famosos da cidade e isso aqui dava muito dinheiro.

A minha vontade agora era correr atrás do antigo administrador e quebrar a cara dele.

Deixo os shows da noite ocorrerem sem alarde e quando a última mulher vai embora reúno os rapazes no bar.

-Nós estamos fechando as portas.- Anuncio sem enrolar. - Segunda feira isso aqui não vai existir mais, estejam livres para procurar emprego em outro lugar.

-Explica isso direito (S/N).- Pede Jaehyun.

-Fomos roubados, deixaram um rombo nas contas e não temos como manter mais a casa aberta. - Explico.

Queria poder fazer algo para animar o rosto decepcionado do grupo a minha frente, depois de tanto tempo nos tornamos uma família, mas não havia nada ao meu alcance.

Um a um eles saem dali cabisbaixo e isso parte meu coração de certa forma.

-Nós não podemos fazer nada mesmo?- Questiona Taeyong.

-Creio que não. - Respondo.

-Como você se sente sobre isso (S/N)?- Quer saber.

-Acho que essa é a primeira vez que você me faz uma pergunta desse tipo. - Rio.- Acho que gastou todo nosso tempo flertando comigo.

-Não pense que eu vou parar. - Ri também. - Essa é só uma tática nova.

-Claro.- impulsiono o corpo para me sentar no balcão e olho todos os cantos da boate. - Eu basicamente cresci aqui, vai ser estranho ver tudo ruir e simplesmente não voltar mais.

-Que criança saudável você deve ter sido, crescer vendo homens de tanga dançando. - Gargalha.

-Eu não ficava aqui embaixo nessa época seu idiota. - rebato me deixando levar pelas risadas, era isso ou chorar.

-Então vai ser isso mesmo.- Começa quando consegue parar de rir. - Vamos sair um da vida do outro sem ao menos darmos um beijinho?

-Você não presta Taeyong. - Reviro os olhos e o vejo rir de mim.

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