Serás sempre a minha Babe

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Ali estavamos nós, duas pessoas que já haviam partilhado tanto um com o outro, mas naquele momento eramos dois estranhos numa discussão acesa. Eu ouvia tudo aquilo que dizia, todo o ódio que saia da sua boca, a sua expressão de decepção em relação a mim, fez-me elevar o meu tom de voz, e responder do mesmo modo, de uma forma agressiva. Os gritos ou melhor as ofensas fizeram-se ouvir, até que ela saio de cena do mesmo modo que o fazia antes, a chorar. Corri atrás dela, mas fui impedido por Ana Sofia 

-Acabou Harry, eu quero que saias agora da minha casa! 

-Não, eu preciso de esclarecer as coisas com Ana... 

-Não tu não vais resolver mais nada, as coisas entre vocês já não tem volta 

Ela não precisava de me dar sermões sobre a minha vida, por isso ao observar a Ana sair de casa de Ana Sofia, corri em sua direção ignorando totalmente o que Ana Sofia me havia dito, eu não queria saber mais de palavras eu precisava de atos. 

Ana, encontrava-se encostada ao seu carro, aproximei-me dela, agarrando-a pela cintura. Não agora, não naquele momento, ela não iria embora, ela iria ficar comigo aqui em Londres. 

-Deixa-me Harry- sussurrou ela 

-Vem comigo, vamos para a minha casa ou para outro lado, Ana ouve-me só mais uma vez 

Ela virou-se na minha direção e os seus olhos foram cobertos por esperança e medo ao mesmo tempo. Segurei a sua mão, ela não me deu a mão ela fugiu. Senti a sua frieza outra vez, não era isso que eu queria sentir dela, eu queria voltar a sentir o seu lado amoroso e carinhoso, segurei na sua cara, colando as nossas testas, não aguentei e beijei-a. 

Beijamos-nos de forma calorosa, com dor e agressividade misturados, esta era a poção que me iria manter vivo durante muito tempo, agarrei-a com mais força e encostei-a a mim, não podia deixar que nós ficassemos nem mais um segundo afastados. Durante algum tempo assim, tudo se quebrou quando Ana olhou para mim e abanou a cabeça e olhou para si como se tivesse acabado de cometer um crime. Entrou no carro e começou a dirigir para longe. Não aguentei e entrei no meu carro e segui-a. Não sabia por onde ela iria nos levar, aliás ela conduzia duas vidas naquele momento mas não sabia, eu sentia a adrenalina e medo subirem pelo o meu corpo. Fomos diretos há praia. 

-É aqui e agora Harry! - disse ela encarando-me depois de termos estacionado ambos os carros 

-Como assim?

-Eu tenho menos de uma hora, por isso é aqui e agora! 

-Ana, eu não estou a entender.

-Quem somos nós? -perguntou ela 

-Ana... eu 

-Responde-me! O que é que tu queres de mim? 

-A...

-Somos feitos um para o outro? - gritou ela 

-S...

-ÉS O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA? ÉS AQUELE QUE ME IRÁ LEVAR AO ALTAR? 

-Porque tantas perguntas? 

-Porque eu só te quero mostrar como eu me sinto! Confusa.... 

-Mas a culpa não é apenas minha e tu sabes que não é 

-Não vamos começar com essas conversas, vamos agora ter uma conversa como se fosse a última que iremos ter. Pergunta-me tudo o que queres saber, e eu perguntartei o que quero saber! 

-Mas... 

-Porque é que te apaixonaste por mim? -perguntou ela sorridente 

-Não sei bem... Apresentavas tudo aquilo que eu talvez não quisesse na minha vida, mas a tua maneira de ser levou-me aquilo a que eu chamo de amor. Como é que te sentes quando estás comigo?- perguntei aproximando-me dela 

I used to know youWhere stories live. Discover now