- Eu serei sempre esse rapaz e tu serás sempre a rapariga dessa história? – perguntei –lhe rindo
- Não consigo esconder que sou egoísta porque não quero nunca na minha vida ter que te partilhar com ninguém… por isso sim, iremos ser sempre essas personagens – ela abraçou-me
- Ai Harry, estou tão feliz! – ela ria-se saltando
Basicamente, hoje era um dia que iriamos recordar aos poucos a nossa mente como costumava ser quando estávamos felizes e contentes um com o outro. Ama-la é demasiado fácil para mim, acabei de me vestir entre os risos dela, vesti uma camisa branca aliás a da cerimónia. Puxei o meu cabelo para trás e ambos que já estávamos despachados saímos de casa. Fomos tomar o pequeno almoço ao Starbucks, o sitio preferido de Ana em Londres posso apostar.
- Love? – ela riu-se apontando para a rapariga da caixa – não te faz lembrar nada?
- Não… -respondi confuso
- Quando chegaste aqui de surpresa quando ainda cá estava a minha mãe e pediste o meu chocolate quente sem canela e com poucas natas? – ela riu-se envergonhada
Memórias. Memórias. Eu apaixono-me por ela assim, penso nela e na sua personalidade e apaixono-me.
- Temos que ir ao hospital Harry, hoje não temos? – perguntou-me ela
- Sim, não queres aproveitar e passamos lá já agora? – perguntei olhando para as horas
- Não sei… tu é que sabes dos teus horários, eu hoje vou passar o dia no estúdio, aliás o dia não a tarde… depois estava a pensar irmos lá mais há noite, mas como não tenho horários rígidos, podemos fazer como quiseres – ela respondeu
- Não tenho nada muito urgente para fazer hoje, aliás hoje como era o dia a seguir há cerimónia até não tínhamos que ir ao estúdio, por isso eu posso ir contigo para o estúdio treinávamos algumas musicas e melodias o que achas? – sorri-lhe
- Não achas que não devemos misturar trabalho com prazer? – disse ela preocupada
- Babe, nós somos profissionais, e quantas vezes é que tu já foste aos meus concertos, e quantas vezes já eu estive no teu estúdio, nunca compusemos foi juntos… - expliquei-lhe
- Está bem, eu vou telefonar ao meu manager, que ele deve lá estar com mais amigos meus por isso já sabes teremos companhia, e depois de irmos visitar Ana Sofia podemos ir para lá – ela riu-se levantando-se indo até lá fora devido a estar muita gente no café
Enquanto esperava por ela, a rapariga do balcão caminhou o mais rápido possível até mim sorrindo.
- Precisam de mais alguma coisa? – perguntou ela
- Não – respondi gentilmente confuso
- Já está tudo bem entre vocês? – perguntou ela sentando-se há minha frente onde estava Ana sentada antes
Puxei o meu cabelo para trás e ri-me olhando para o meu copo, que falta de respeito que estas funcionárias hoje tem sinceramente. Não respondi e apenas confirmei com a minha cabeça, que vergonha.
- Já sabes quando as coisas não resultarem entre vocês, já sabes onde me encontrar – ela sorriu e deixando o seu número de telefone na mesa
Olhei para ela chocado, ri-me de tamanha estupidez. Antigamente teria aproveitado este número de telefone e provavelmente iria sair com ela ainda hoje, mas esse Harry já não existe. Quem existe hoje é um rapaz que mudou por amor.
POV Ana
- Então não há problema nenhum? – perguntei ao meu manager rindo-me
- Claro que não, trás lá o rapaz – ele confirmou
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I used to know you
FanfictionTudo na nossa vida é perfeito até algo em contrário, Ana tinha o grande sonho da música e abandona tudo para o conseguir , será que irá valer a pena? Apaixona-se pela primeira vez, pelo o homem que ela considera ser o homem da vida dela, Louis tomil...