Tentar recordar-te

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POV Harry

Caminhei entre as árvores e entre os arbustos ia caindo. Onde é que estou e como é que vim aqui parar a minha mente permanecia em constaste dúvida sobre o que tinha acabado de acontecer. Sentia-me completamente dorido e tinha uma enorme ferida na cabeça devo ter sangrado imenso durante o meu percurso.

Apesar de me ser difícil sorrir encontrei uma cabana construída com troncos, um estilo muito antigo que não se encontra muito frequentemente em Londres. Tentei correr em sua direcção, mas falhei tal tentativa pois sentia-me fraco e o meu corpo não conseguia responder ás ordens que o meu cérebro ordenava.

Ao chegar ao pé da cabana reparei que estava a porta aberta, sorri outra vez pois senti que podia descansar ali um pouco, ao entrar reparei que estava decorada toda com coisas antigas, tinha caçadeiras e tinha um cheiro muito familiar… Ao entrar sentei-me com alguma dificuldade no pequeno sofá que a continha, mas ao entrar senti uma sensação estranha parecia que estava a adormecer outra vez mas não por ter sono mas sim por uma enorme pancada que senti na cabeça…

Acordei. Já era de noite pois reparei que havia uma luz acesa, neste caso uma vela, transpirava e encontrava-me sem camisola… Senti-me confuso, e tentei levantar-me e em modo de nervosismo cocei a cabeça e reparei que tinha um curativo em volta desta. Levantei-me e caminhei até a um espaço que deveria ser a cozinha… Onde se encontrava três pessoas, uma senhora de idade entre os 50 anos, um senhor um pouco mais velho por volta dos 60 e uma menina que mal me viu correu em minha direcção e deveria ter uns 10 anos… Claro que eu não sabia ao certo as idades deles, mas tentei adivinhar pelos aspectos deles.

- Cuidado filha, ele ainda está muito frágil – repreendeu o senhor enquanto a filha me abraçava

- Harry! – ela gritava contente

A mãe da menina emocionada afastou a menina de mim, mas antes disso ainda lhe perguntei o nome “ Ana” era o nome da pequenina. Esse nome não me era estranho e criou em mim a necessidade de abraçar a menina mais uma vez. Por isso baixei-me ficando ao seu nível e abracei, era diferente a sensação que estava à espera de sentir… parecia que o nome Ana me dava a sensação de protecção mas não me conseguia lembrar onde é que já tinha conhecido alguém com esse nome…

O senhor Christopher e a senhora Kate viviam há 30 anos naquela pequena cidade. E tinham uma criação de animais e viviam a vida pacata, sonhavam com Hollywood e contaram-me todos os seus sonhos, ri-me com algo que nem eu próprio saberia reagir. A menina Ana, tinha 10 anos e os seus olhos verdes penetravam o meu corpo, com questões e com sentimentos, os pais dela não a deixavam falar, ao explicarem-me que me bateram com um pau na cabeça quando entrei na cabana pensado que lhes iria roubar algo…

- Tu és o Harry Styles dos One Direction certo? – interrompeu a menina

- Sim… Acho que sim… - respondi confuso

- Eu gosto tanto de vocês é graças a vocês que sonho todos os dias e lido com todos os problemas que tenho tido. – todos rimos sobre os problemas da menina que descrevia serem por causa das barbies

- Como é que tu vieste parar aqui nesse estado? – perguntou ela tocando na minha cabeça

- Não sei… Acho que devo ter sido atacado por algum animal porque não faço… a menor ideia como vim aqui parar – tentei justificar-me com algo que na minha cabeça fizesse sentido

- Não te preocupes que nós iremos cuidar desses teus ferimentos – assegurou a senhora Kate

A noite passou-se em frente da lareira que eles tinham acesa desde de manhã, pensei a noite toda naquele nome, no como eu vim aqui parar neste estado eu preciso de telefonar para os meus pais, para os meus amigos, e os rapazes devem estar demasiado preocupados comigo e os concertos? Oh meu deus, o Liam vai-me matar completamente!

I used to know youWhere stories live. Discover now