Não sou um brinquedo

22 0 0
                                    

- Eu não queria deixar-te ir… mas tu não me deixas opção  -respondi

- Mas Harry como é que tu és capaz de dizer isso depois de tudo o que eu fiz por ti?

- Ana, eu não sei, eu só sei que isto não vai resultar nunca…

Era demasiado cedo para nos estarmos a julgar, era demasiado cedo para eu ver as lágrimas nos seus olhos já estava na hora de me ir embora mais uma vez, um sentimento de repugnância apoderava-se de mim por a abandonar mas afinal que espécie de ser humano sou eu?

- Eu tenho que ir…

- Ir embora? Mais uma vez? –interrompeu ela

- Ana… -suspirei

- As pessoas é que tem razão tu não vales o meu amor, tu não prestas nem para as minhas lágrimas, não és a razão pela a qual eu deveria sonhar… Não quero ter mais NADA haver contigo –ela gritou nervosa

Ana encaminhou-me a passos largos para a porta, confesso que nunca a tinha visto assim este não era um daqueles ataques de bipolaridade que ela costumava ter, este era um dos sentimentos mais estranhos que já vi nas pessoas: revolta. Ela estava a ser torturada por mim e pelos os meus erros, afinal eu digo que a abandono e depois venho para casa dela e… magoou outra vez o seu coração. Não quero provocar-lhe este sentimento mas também não sei porque o faço

- Para com isso! – gritei contra ela

- Paro com o que? Paro com este sofrimento que tu me fazes sentir?!

- Ana….

- Harry estou cansada, tu não és a pessoa pela a qual eu me apaixonei tu fazes-me sentir miserável tu fazes com que eu sinta as piores sensações que um ser humno pode ter, tu não tens a noção daquilo que eu sofro por ti, mas podes ter a certeza que desta vez quem manda aqui sou eu! Acabou-se tudo entre nós, não batas mais há minha porta, não fazes mais amor comigo quando te apetece ou quando queres… - gritou ela empurrando-me contra a porta da saída

- O que é que se passa contigo? – perguntei assustado

- Tu não me conheces realmente agora eu vou ser quem sempre fui, vou viver a minha vida SOZINHA com as pessoas que realmente importam para mim, as pessoas que me fazem sentir feliz, ao contrario de ti que me destruíste por completo!

- Tu sem mim és apenas mais uma…

- Desculpa? – ela perguntou com os olhos estupefactos

- Sim, tu achas que tens tanta fama, tanto trabalho que és tão conceituada pelo o teu talento? Aliás tu isso podes agradecer também ao Louis que ele também te ajudou…

- Tu metes-me tanto nojo! Desaparece da minha casa, desaparece da minha VIDA! – disse-me empurrando para fora de sua casa

- Pois vou! Não preciso que me voltes a empurrar! –gritei apertando-lhe os braços

- Tu nunca me conheceste, não fazes ideia de quem eu sou, e eu não faço ideia de quem és tu! No monstro que tu te tornas-te! – sussurrou ela sem forças

- Se eu sou assim é por tua culpa é pelo o amor que senti por ti e por aquilo que tu me tornaste! – gritei ainda agarrando nos seus braços

- Não me digas essas coisas, porque eu sempre fiz tudo o que podia e o que não podia por ti! – disse ela chorando de dor não pelos os braços apertados mas sim pelo o ódio que eu lhe transmitia

- Eu vivo todos os dias num inferno sempre que não te vejo, sempre que não te beijo, sempre que me sinto sozinho eu quero voltar para ti eu quero estar contigo mas quando estou contigo há algo que se apodera de mim e só me apetece voltar a trás com todas as promessas que te fiz – disse-lhe encaminhando-nos aos dois para dentro de casa outra vez fechando a porta

I used to know youWhere stories live. Discover now