- Então dizes-me que me levas a casa, e mal chegas aqui e vez estas pessoas todas lindas, com mulheres lindas queres logo entrar e eu como é que vou p’ra casa? – perguntei agressiva tentando ao mesmo tempo ligar a Ana Sofia
- Que filme – ele riu
- Podes parar de rir, é que hoje estás demasiado sorridente para o meu gosto – repreendi-o
- Prefiro rir do que chorar não é – ele esfregou as minhas costas descobertas
Ignorei-o e telefonei a Ana Sofia, mas ele retirou-me o telemóvel da mão e sorriu outra vez para mim.
- PODES DAR-ME O TELEMOVÉL – gritei enquanto ele colocando a mão na minha boca para eu não gritar
- Ana, cala-te – ele sussurrou ao meu ouvido e eu calei-me porque estava toda a gente a olhar para nós – anda eu levo-te a casa
Obedeci até encontrar o carro dele, que estava longe da cerimónia. Mas depois queria ir-me embora, para longe dele.
- Eu vou telefonar a Ana Sofia agora, por isso dá-me o telemóvel – ordenei
Ele entrou no carro, com telemóvel ele sorria no banco do condutor, estava a começar a ficar demasiado irritada com ele, que nervos. Entrei no carro, apenas para buscar o meu telemóvel, ao entrar ele trancou as portas, e começou a conduzir.
- Cais-te que nem um patinho! – ele ria-se enquanto me devolvia o telemóvel
Respirei fundo, eu estava a ficar demasiado irritada para lhe responder. Ele muito pelo contrário, estava super feliz, sorria, cantava as músicas que iam aparecendo na rádio, sorri com ele algumas vezes… lembrei-me dos velhos tempos em que esta era a nossa rotina, nós no carro a cantar, a brincar um com o outro. Abri o vidro, estes pensamentos sobre o passado tem-me perseguido a noite toda… mas depois pensei eu sou a pessoa mais sortuda do mundo, eu tenho-o ao meu lado, eu ganhei um prémio, tenho os melhores amigos do mundo, a minha vida é boa demais para me controlar em relação aos meus pensamentos ou acções, eu queria beijá-lo, eu queria voltar a tê-lo na minha vida, queria estar abraçada a ele a noite toda enquanto dormias outra vez.
- Pára o carro Harry – ordenei rindo
- O que? – ele perguntou confuso
- Pára o carro! – gritei rindo
Não percebi bem em que rua estávamos, em que lugar nós nos querer-nos-íamos encontrar, mas aproveitei que a confiança tinha voltado que a força estava instalada e que a vontade determinante de lhe dizer que ele é tudo aquilo que eu preciso, esqueci-me de quem nós já fomos, hoje quem não tem medo do amor sou eu.
Sai do carro, peguei no meu vestido longo e corri até há porta dele, e abria-a pedi-lhe gentilmente que saísse e ele obedeceu, ele sorria com a minha atitude estranha. Ele encostou-se ao carro preto, e eu segui-lhe os passos, mas permaneci há sua frente. Ele sorria nervosa, ele corava, os seus olhos brilhavam eu já tinha visto este filme, e gostava sempre do fim.
- Tu és a razão que me faz perder o controlo, é a razão pela qual eu coro, és o meu sonho de rapaz, és a minha perdição, eu confesso que te odiei ao inicio quando te conheci.. mas quem sabe não era o destino a dizer-me que era contigo que eu deveria ficar. Hoje foi um dia importante para mim, eu quero lembrar-te que não me esqueci de não me teres dado os parabéns…
Ele estava tão nervoso eu podia sentir.
- Mas não quero saber, mais da história da amizade, nós sabemos que isto não irá resultar se formos apenas amigos, não sabes? Podemos tentar mas isto não vai resultar, eu quero-te comigo todos os dias, tal como eu imagino todos os dias, por favor Harry só te peço uma coisa… e preciso que te comprometas? – perguntei-lhe segurando na sua mão
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I used to know you
FanfictionTudo na nossa vida é perfeito até algo em contrário, Ana tinha o grande sonho da música e abandona tudo para o conseguir , será que irá valer a pena? Apaixona-se pela primeira vez, pelo o homem que ela considera ser o homem da vida dela, Louis tomil...