Capítulo 15

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- me responda eu quero ouvir da sua boca. Nos tranzamos em Monte Azul?  Sua respiraçao esta entre cortada, ela se senta e passa a mao na barriga.

- sim, mas eu juro pra voce que apaguei o vídeo nao sei quem pode ter feito isso. Me perdoa Mel por  favor eu te imploro. Eu ia te pedir em casamento no dia em que tudo aconteceu, Maycon iria me ajudar em tudo, ja tinha tudo planejado meu pai me deu um apartamento assim que eu disse o que estava pensando em fazer ate o anel eu ja tinha comprado. O medo que eu tive de te perder quando estava no hospital desacordada me fez ver que eu preciso de voce ao meu lado e com o nosso filho esse vontade vem crescendo cada dia mais... Sera que eu posso tocar na sua barriga? Ela me olha por um instante parece pensar no que eu disse. - por favor?

- tudo bem. Eu ainda nao sei se um dia vou te perdoa mas precisamos ter um boa convivencia pelo nosso bebe que nao tem culpa do que nos fizemos.  Por ele posso tentar esquecer algumas coisa so nao força a barra. Me sento ao seu lado e faço carinho na sua barriga.

- ela cresceu tao rapido.Oi bebe linda do papai, nao vejo a hora de voce nascer filha.

- como voce sabe que e uma menina? Ela tenta esconder um sorriso mas nao consegue.

- eu sinto que  vai ser uma menina linda assim com a mae dela. Um pequeno sorriso nasce em seus labios, e tenho que me segurar para nao beija-la, acaricio sua bochecha sentindo sua pele macia mais uma vez.

- Marcos por favor. Ela se levanta e segue para a cozinha, dou um tempo ate ir atras dela. Encontro ela sentada com a cabeca apoiada nas maos, sei que estar chorando pela sua respiraçao. A puxo para meus braços e a envolvo em um abraço apertado. Tentando mostrar todo o meu amor que sinto por ela, sei que errei e vou fazer de tudo para ter ela de novo.

- Mel eu estraguei tudo, voce tem todo o direito de nao querer mais falar comigo e eu entendo isso. Mas voce precisa pensar em nossa filha. Pego um copo de agua para que ela se acalme e a levo para sentar no sofa.

As noticias que eu vinha tendo sobre a Mel era por meio da Anny, na ultima conversa que tivemos Anny contou que a Mel estava com depressao e isso esta me preocupando bastante. Nao sei como agir nessa situação, sei que estar tomando alguns calmantes para dormi mas nao sei se posso dar ela um agora. Continuo ao seu lado ate que ela consegue durmi.
Enquanto dorme volto para a cozinha para fazer algo que ela possa comer assim que acordar, procuro algo que posso fazer rapido mas o armário esta completamente vazio so encontro um pouco de macarrao e vai ter que servi. Coloco para cozinhar enquanto arrumo as coisas que estao fora do lugar, depois de tudo organizado ligo pra a Anny.

-  Marcos, aconteceu alguma coisa com a Mel? Sua voz soa preocupada.

- ela esta dormindo agora, Anny por que quando eu perguntei se precisava de alguma coisa voce disse que nao?

- mas nao estamos precisando de nada Marcos, nao menti pra voce.

- Anny nao tem nada para cozinhar aqui a dispensa esta vazia.

- eu sei... mas foi a unica maneira que encontrei para fazer a Mel comer comprando comida fora e nem sempre ela come, nao sei mais o que fazer. Ela solta um suspiro.

- nao e perigoso que ela fique sozinha? Eu estou preocupado com ela, esta muito magra esta palida. Imito seu  gesto suspirando, passo a mao no cabelo em forma de nervosismo.

- tambem me preocupo com isso,  eu pedi que dona Eva passe em casa para olhar ela. Mas no fim da semana eu ja estou de licenca.  Voce pode ficar com ela ate eu chegar em casa por favor ?

- nao precisa se preocupar, nos temos muito coisa ainda para conversar.  Nos dispidimos  e volto minha concentração para o macarrao que estou preparando, uma vez ou outra ia ate a porta para olhar se estava tudo bem com a Mel. Depois de tudo pronto coloco a mesa e vou acorda-la.

- Mel acorda. Voce precisa comer um pouco. Ela se mexeu mas nao acordou, fiz carinho no seu rosto e beijei sua testa. - amor acorda... pequena voce precisa comer. Dessa vez ela abre os olhos, vejo um brilho no seu olhar que me deu esperança porque e o mesmo brilho que tinha quando estavamos juntos.

- to sem fome Marcos. Ela tenta se levantar, mas volta a sentar, sua palidez ficar ainda mais evidente.

- Voce tem que comer, tem que pensar na nossa filha nao e so com voce que tem que se preocupar. Meu tom saiu rude, o unico culpado dela estar nesse estado sou eu mas nao posso deixar que se prejudique ainda mais por conta disso.

- eu penso nela so nao estou com fome e nao fale nesse tom comigo. Mais uma vez vejo aquele menininha fragil do aniversario da Lizy na minha frente.

- Melyssa acorda para vida! Eu sei que errei mas nao e so voce agora tem nossa filha voce nao pode esta com fome mas ela esta e voce vai sentar naquela mesa e vai comer toda a comida. Ja chega de ser essa menina fragil que nao combina com voce.  Eu grito com ela para que possa acordar e ver o que tem a sua volta e principalmente notar que ela esta gravida.

- ja disse que nao e para gritar comigo! Minha filha esta otima, eu sei muito bem quando eu preciso comer, sai da minha casa. Ela se levanta mas tenho que segurar para que nao caia no chao.

- droga Mel voce tem que comer. A levo para mesa mas a primeira garfada de macarrao que come ela vomita e logo depois desmaia.  Ligo para Anny contando o que aconteceu, me pede para que leve a irmao ao hospital.

Foram dois dias no hospital com a Mel tomando soro porque estava muito fraca, sei que nao deveria ter brigado com ela mas foi preciso, essa Melyssa na minha frente me dar pena, nao tem nada da Melyssa  que conheci a quase tres anos. Aproveitando que estavamos no hospital fizemos a ultra e tive certeza que era uma menina, minha felicidade nao coube em mim liguei para todos avisando que seria pai de uma menina linda. Em um ato sem pensar acabei beijando a Mel e para minha surpresa foi correspondido por alguns segundos.
Os dias foram se passando sua melhora me deixava animado, ela ja estava ate saindo para passear com a Paula o que me deixava mais tranquilo.  Mas isso durou pouco, quando ela estava com seis meses encontrei com a Sarah saindo da casa da Mel quando entrei a vi da mesma forma de quando nós voltamos a nos falar e mais uma vez sua depressao voltava cada vez mais forte. Tentei varias vezes saber o que tinha realmente acontecido aquele dia mas nenhuma das duas dizia nem mesmo meu pai conseguiu que a Sarah falasse.

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