Capítulo XI

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Collin narrando

Depois do acontecido de hoje eu fiquei completamente desnorteado. Ainda não estava acreditando que minha pequena Anne havia sido tirada assim tão bruscamente de meus braços.

Aproveitamos que a família de Maximus estava lá ainda para fazermos algumas perguntas. Talvez eles soubessem para onde ele havia ido:

- Então Senhora Pureblood, você não faz ideia de onde ele possa ter levado a Anne? - perguntei.

- Eu não tenho ideia. Não sei o que deu em Max para sair assim obcecado. Talvez... - ela disse mas não completou.

- Diga Senhora. Talvez o que? - perguntei desesperado.

- Se acalme, Collin. - o Rei me advertiu.

- Há um lugar não muito longe daqui que Max gostava de ir quando era criança. - a Senhora PureBlood disse e completou - Talvez ele esteja lá.

- E onde é? - eu perguntei um tanto ansioso.

- Quando Max era pequeno, ele adorava ir a Colina dos Milagres. Lá tem uma caverna que ele mesmo fez que quando estava triste se alojava lá dentro. - ela disse.

- Você disse Colina dos Milagres? Essa não! - disse o pai de Anne com uma expressão de desespero.
- Sim! Ele gostava de ir pra... - a Senhora Pureblood foi interrompida pela avó de Anne.

- A única forma de desfazer o lik. É se casar com a pessoa amada na Colina dos Milagres. Maximus quer roubar o lik de Anne por Collin. - disse a avó de Anne.

Uma expressão de espanto tomou conta de todos os que estavam lá. Como alguém poderia roubar o lik de outra pessoa?

- Onde é esse lugar? - eu perguntei nervoso.

- É a primeira colina depois da floresta dos duendes e da Montanha do Gigante. - a avó de Anne respondeu.

- Eu vou até lá! - eu disse e me transformei em lobo.

- Espere Collin! - disse o pai de Anne.

Mas eu não ouvi, estava nervoso e obstinado. Naquele momento eu tinha certeza de uma coisa, eu tinha que encontrar Anne e acabar com a raça de Maximus.

Eu estava completamente furioso. Meu coração batia acelerado e eu podia sentir cada músculo meu pulsar. Eu estava muito cansado mas não poderia parar. Minha amada estava a espera de meu resgate.

Corri por horas, até chegar na floresta dos duendes. E ao chegar lá meu deparei com uma dezena de duendes brincalhões. Consegui ver um doente diferente. Parecia ser o líder. Ele se apresentou para mim:

- Seja bem-vindo forasteiro. Você chegou até floresta dos duendes e se por aqui quiser passar terá que uma charada adivinhar.

- Olha rapazes, não tenho tempo pra isso tenho que salvar minha futura noiva de um sequestro. - eu respondi.

- Forasteiro sem paciência, só passa por aqui sem a resposta se alegar demência. A charada tem que acertar se por aqui quiser passar. - o duende retrucou.

- Ok. Vamos diga logo. - eu disse.

- Os ratos são famosos por sua capacidade de se multiplicar rapidamente. O tipo de rato que temos aqui dá à luz uma vez por mês, 12 bebês nascem de cada vez. Os ratinhos ficam adultos e podem dar à luz dois meses depois que eles nascem. Você pegou um desses ratinhos e trouxe para casa um dia depois que ele nasceu. Em 10 meses a partir de agora, quantos ratos você vai ter?

Eu pensei durante algum tempo sempre fui horrível em contas. Os duendes começaram a rir de mim enquanto eu me esforçava para fazer as contas. Mas foi ai que eu me toquei:

- Um só. - eu disse.

- Tem certeza? - o duende me perguntou.

- Sim. - eu respondi e completei - se eu levar um rato só pra minha casa daqui a 10 meses eu terei um rato só. Já que nenhum animal procria sozinho. - eu disse com certeza.

- Correto forasteiro, agora pode passar, mas cuidado com os perigos que você vai encontrar. - o duende disse.

Os duendes abriram caminho pra mim e eu entrei floresta a dentro. Corri o restante da floresta até que avistei a Montanha do Gigante.

Havia uma caverna na montanha e o gigante estava lá dentro dormindo. A abertura da caverna ia de um extremo a outro da montanha.

Seria mais fácil de chegar a Colina dos Milagres se eu cortasse caminho por dentro da caverna.

Senti um pouco de medo mas resolvi ir bem devagar para não emitir nenhum ruído e acordar o gigante.

Fui caminhando cuidadosamente até chegar bem perto do gigante. O pé dele estava tapando a saída da caverna.

Então, eu tomei distancia corri o mais rápido que pude e tentei saltar o grande pé do gigante até a porta de saída. Mas acho que não foi o suficiente.

Quando estava passando exatamente em cima do pé do gigante perdi o equilíbrio e acabei arranhando o pé dele antes de chegar no chão. Ouvi um ruído, acho que o ele acordou.

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A batalha dos Guardiões da Luz (Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora