10° - Assurance?

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Depois de uma eternidade, como disse Jimin, finalmente encontrei uma roupa adaptável e confortável.

— Está pronta?

— Quase... pode sair?

— Por que?

— Não quero que me veja sem roupa. Agora sai.

— Não irei olhar, apenas finja que não estou aqui. — reviro os olhos.

— Isso é impossível, Jimin-ah! — dá de ombros, sorrindo.

Tudo bem, já que não quer sair vamos brincar um pouquinho, amor.

Saio do banheiro ainda com a toalha enrolada em meu corpo, logo ficando de costas para ele - que está na cama.

Retiro a toalha, pondo em cima do pequeno apoio e então começando a me vestir. Vamos ver até aonde você aguenta, senhor Park Jimin.

Jimin On •

Após Violet sair do banheiro, segui cada ato seu com meus olhos.

Que corpo...

Estou me segurando para não ir lá e agarrá-la de uma vez. Já posso sentir o incômodo crescer entre minhas pernas.

— Estou pronta. Vamos? — pergunta, me tirando do pequeno transe.

— Ham? — balanço a cabeça de  leve. — Ah, sim, claro! Vamos! — a mesma ri, e me levanto.

Pense em coisas broxantes...

Jimin Off •

Pegamos alguns lanche na cozinha e seguimos para o rio, conversando coisas sem sentido algum até lá.

Nos sentamos debaixo de uma árvore, e colocamos a cesta entre nós dois, continundo a conversar enquanto comemos.

— Não acredito que falta algumas semanas para o nosso casamento. — falo, sorrindo meio boba.

— Depois de tudo isso, teremos algo bom no meio. — retribui o sorriso, segurando minha mão.

— Não sei nem o que irei vestir, nem fiz o trabalho de procurar o vestido. — elevo os ombros, rindo fraco.

— Não me importo com o que vai usar, você é linda de qualquer jeito. Só de não me deixar no altar, já está de bom tamanho.

— Imagina você lá parado esperando, e eu não aparecer.

— Nem quero imaginar. Além do mais, cocê não seria capaz de fazer isso comigo. — me olha.

— Hum, talvez...

— Talvez? — se aproxima, e começa a me fazer cocégas.

Acabo por deitar no chão, rindo descontroladamente.

— Ainda é um talvez? — franzi o cenho.

— Sim, ainda. — ele me dá um selinho demorado.

— E agora?

— Agora que eu não te deixo livre, de jeito nenhum. — o jogo para o lado, ficando por cima do mesmo.

Sem esperar, selo nossos lábios rapidamente, começando um beijo calmo que foi se intensificando pouco a pouco. Jimin começa a passar a mão pelas curvas de meu corpo, e cessei o beijo. Ele me olhou confuso.

— O que foi?

— Estamos em um local inapropriado, não podemos fazer isso aqui. — saio de cima dele, me sentando no chão.

— Está bem, mas não vai escapar quando chegarmos no castelo.

— Nem um pouco pervertido você. — riu baixinho.

— Não mesmo. — me puxa, me  abraçando de lado, deixando minha cabeça encostada em seu ombro.

Ficamos sentados, olhando para o rio e conversando sobre coisas aleatórias até que começasse a escurecer. Foi um por do sol lindo, mas tenho certeza de que teremos algo melhor quando chegarmos no castelo.

[ ... ]

Subimos para o quarto, e sem delongas fui jogada na cama. Jimin sobe em cima de mim, segura meus pulsos acima da cabeça, impedindo de que o afastasse ou o tocasse.

— Pensou que esqueci?

Sem lhe responder, solto meus pulsos e ponho as mãos em seu pescoço, o puxando para um beijo caloroso. Troco as posições, sem dar fim ao beijo.

— Tem certeza? — pergunta, rente ao beijo.

Apenas dei continuidade como resposta; ele entendeu bem o recado.

𝐋𝐈𝐍𝐊𝐄𝐃 𝐓𝐎 𝐖𝐀𝐑.Onde histórias criam vida. Descubra agora