•• 24 ••

1K 82 3
                                    

Dei um último suspiro, aliviada por tudo isso ter acabado, e sem esperar por mais um minuto, correndo até a sala do Joseph.

Jimin e Taehyung, vieram logo atrás. No momento, nos encontramos com alguns machucados, mas nada sério.

Prendo meu cabelo assim que entro na sala, abrindo um grande sorriso ao ver meu filho deitado na maca.

Ele é tão pequeno... — sorri boba, sentindo meus olhos marejarem.

— Se parece com você. — Tae diz, afagando meus fios.

— E com o Jimin. — seguro na mão do mesmo, entrelaçando nossos dedos.

— Consegui retirar todo o veneno e ele está bem. — Joseph avisa. — Mas sabe que temos outro problema agora, sim?

Riu baixo, concordando. Realmente,temos outro problema.

Controlar o nosso filho.

— Ainda não entendi o porquê mordeu ele. — Tae fala.

— Nossa mordida pode infectar outros vampiros, mesmo sendo da nossa espécie, sim? Porém, fiz isso com ele por uma razão. A Kitsune já teria em mente que ele iria morrer, e o pior, com o meu veneno. Ou seja, ela não poderia trazê-lo de volta. Mas se conseguisse, aí sim ele seria dela. E para mim, apenas uma lembrança...

Tudo bem, nosso pequeno precisa de um nome.

Dong-yul... Park Dong-yul. — respondo.

Esse nome significa "paixão oriental". Meu pai disse que teria colocado em mim caso eu fosse um garoto.

E agora, ganhamos mais uma responsabilidade reino. Temos um filho,e ele terá que ser controlado.

Por que controlado?

Quando vampiros são recém-nascidos ou recém-transformados, seguem seus instintos de forma descontrolada; não conseguem parar de matar, ou seja, beber todo o sangue da sua vítima.

O que causa muito estrago.

Sei disso porque eu fui uma dessas, já que meu pai fez o favor de não tentar me controlar, causando ainda mais teimosia na mocinha aqui. Teimosia essa que sempre me ajuda.

Enfim, temos que sair pra caçar com ele e deixá-lo afastado do reino por um tempo, fazer com que o mesmo beba somente sangue animal. Isso irá acalmar ele e acostumá-lo melhor.

— Eu posso? — pergunto, e o mais velho afirma.

Sorri, indo até o menor, que esticou seus bracinhos para mim, o carrego cuidadosamente, depositando um leve selar em sua testa. Ele parece tão frágil, mas foi um guerreiro hoje.

E parando agora, acabo de me lembrar que ainda temos casamento. Sim, ainda tem isso, ou o tal acordo não será velado e os reinos podem voltar a brigar. Não quero isso.

Óbvio que isso iria causar uma confusão ainda maior. Jimin e eu temos um vínculo agora, e fazê-lo escolher entre os reinos seria injusto.

— Tem certeza de que esse filho é do Jimin? — Tae indaga, sorrindo sapeca. — Ele se parece comigo.

— Não fale besteiras! Levaria um tapa se eu conseguisse!

Faço beiço, analisando o rosto do menor em meus braços, dando um riso baixo ao perceber que ele realmente tinha alguns traços do Taehyung. Talvez meus antecessores e o do Tae fossem parentes... talvez, nós sejamos parentes e nem sabemos.

— Nem vem, meu filho não se parece com você. — Jimin se pronúncia, enciumado.

— Parece com nós três. Um traço de cada um. — passo meu indicador pela bochecha do menor, ganhando um sorriso banguela do mesmo.

𝐋𝐈𝐍𝐊𝐄𝐃 𝐓𝐎 𝐖𝐀𝐑.Onde histórias criam vida. Descubra agora