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O restante da tarde se arrastou. Poucos clientes no depósito e meus funcionários aproveitaram e organizaram/limparam tudo. Fizeram isso sem eu pedir, pois eles são competentes e sabe exatamente a obrigação que lhes é devida.

Após às 18h, fui para casa, comecei a fazer minha janta, enquanto coloquei a roupa para lavar. Depois, comi enquanto assistia à TV, dei um tempo, fui tomar banho e ao tirar a carteira do bolso da calça, lembrei-me do pedaço de papel com o celular do Eduardo que estava na outra calça. Corri para a varanda e, por sorte, eu havia colocado apenas camisas, camisetas, shorts e roupa de cama para lavar. Os jeans, toalhas de banho, cuecas e meias estavam no cesto. Fucei nos bolsos das calças, encontrei o bendito papel, digitei os números no meu celular, adicionei como contato. Logo apareceu o foto dele (rosto) no WhatsApp. Digitei um "oi" com uma carinha sorridente e cliquei em enviar. Fui para a cozinha, deixei o celular no balcão e lavei toda a louça, quando ouço o barulho de mensagem recebida. Acessei o App e vi que ele tinha respondido "E ae?" mais uma carinha de safado. Ri sozinho, que nem um bobo. Não respondi e fui para o banheiro. Tirei minha roupa, liguei o chuveiro e entrei na água morna que caiu como um bálsamo sobre meu corpo fatigado. Fiquei ali, sem pensar em nada, deixando que todo o cansaço e tensão saíssem do meu corpo. Depois, peguei a bucha, o sabonete líquido e comecei a me ensaboar com cuidado e bem devagar, sentindo o cheiro delicioso entrar pelas minhas narinas. Terminei meu banho, enxuguei-me, fui para meu quarto, coloquei apenas uma cueca, deitei na cama e peguei meu celular. Várias mensagens do Eduardo: "Pq não respondeu?", "Ocupado?", "Não quer falar comigo?", Vai... responde ae". Sorri e digitei: "Estava tomando banho. Acabei agora e li suas msgs". Enviei. Não demorou muito e a resposta chegou "Hummm... sozinho?" Gargalhei e digitei "Eu e Deus". Ele respondeu "Porque quer" e enviou carinha com piscada. Fiquei sem saber o que escrever, pois não sabia ao certo qual era a dele. De repente, meu celular toca, vejo no visor que é ele. Atendo.

___Oi, Eduardo.

___E ae, cara. Tudo bem contigo?

___Tudo sim. E com você?

___Tudo joia. Achei que não fosse me adicionar.

___Cheguei em casa faz pouco... e quando me lembrei eu adicionei.

___É, percebi mesmo. Valeu por fazer isso.

___Que nada. E seus pais? Você está com eles agora?

___Não. Ainda tô na cidade. Vim beber com os amigos que montam nos fim de semana comigo.

___Você monta? Quer dizer, você é cowboy que monta em boi, cavalo, essas coisas? – perguntei incrédulo.

___(ele rindo gostosamente) Isso... e em outras coisas também curto montar.

Fiquei sem saber o que responder, senti minhas orelhas esquentarem de vergonha.

___Uai, ficou mudo? Gato comeu sua língua?

___Não, não... fiquei surpreso por você ser um cowboy.

___Sou sim. Inclusive já ganhei uns prêmios nos rodeios que participei. Mas agora estou treinando apenas aos sábados e domingos, pois preciso trabalhar para ajudar os veios.

___Entendi...

___E ae? Você curte? – perguntou diretamente ele, deixando-me sem palavras...

___Responde! – tornou a ordenar ele.

___Olha, se você está se referindo a homem, eu curto sim. Mas por essa cidade ser pequena e todos se conhecerem, nunca me envolvi com ninguém não. Prezo muito a discrição.

___Saquei... mas desde que bati os olhos em você lá no seu depósito eu percebi, cara... você faltou tirar minhas roupas com os olhos...kkkk

___Não é bem assim... – disse com vergonha.

___Que nada! Sou macaco velho... percebo essas coisas de longe.... você não acha que nos rodeios que vou não tem um monte de viadinho doido pra mamar e dar o rabo pra gente? Tem... tem pra escolher, cara!

___E você come todos? – perguntei aguardando ansiosamente a resposta.

___Depende... eu me preservo muito. Tenho medo de doença, de falatório, de pegar fama, entende? Gosto mais de caras como você, quietos, reservados, na sua.

Fiquei sem saber o que responder.

___De novo o gato mordeu sua língua? – perguntou ele.

Ri baixinho que nem aquelas garotas do ensino médio quando veem seus amados e respondi:

___Não sei o que falar para você...

___Não fala nada, dá pra mim!

Putz... aí fiquei mudo mesmo! Mudo de raiva por ele me achar e comparar com os gays que dão em cima dele nas festas de peão, e também por ele falar comigo desse jeito sem nem conversarmos outras coisas.

___Olha, Eduardo, me desculpe, mas comigo funciona diferente. Não sou como esses que você está acostumado. E outra, mesmo nós sendo amigos lá na nossa infância, ficamos muito tempo sem nos ver, sem conversar. Não sei nada de você agora!

___Veio, sem essa... pelo seu jeito, percebi que você tá na seca. Tá doidinho para encarar um macho de verdade, que desperte em você a putinha presa aí dentro... e se você quiser eu tô disposto a fazer isso.

Fiquei com raiva da petulância dele e respondi rispidamente:

___Me respeite, rapaz! Passe bem. – e desliguei o celular na cara dele.

Fiquei deitado na cama, olhando para o teto, pensando em tudo o que ele me falou... por um lado fiquei com raiva por ele ter sido tão atrevido e direto. Por outro lado, percebi que ele tinha razão: eu havia secado ele, olhado muito... no restaurante enquanto ele roçava as pernas na minha, fiquei excitado e corri para o banheiro. Na encoxada que ele deu em mim lá ele percebeu que retribui, que meu corpo correspondeu... e, pela experiência dele com o sexo, nada mais justo ele ter me abordado dessa forma. Também pensei que se partiu dele deixar o número do celular no meu carro, é porque um mínimo de interesse ele tem por mim. Enquanto fiquei nesse devaneio, recebi uma mensagem dele: "Cara, desculpa ae... achei que vc quisesse tbém. Não vou incomodar mais. Abcs" Nossa, fiquei olhando as palavras e vários sentimentos confusos me fizeram ficar sem saber o que fazer... não respondi, não sabia o que escrever. Pensava em um monte de coisas ao mesmo tempo, minha cabeça uma confusão só. Num rompante, liguei meu notebook, acessei o site , cliquei em busca e digitei "sexo com cowboy", apareceram vários vídeos, cliquei em um e começou a passar um cara normal transando de todas as formas com um cowboy moreno. Na hora, meu pau deu sinal de vida, ficando duro... comecei a acaricia-lo enquanto o vídeo corria... dei pause, fui até o guarda-roupa, peguei uma caixa, a abri, dentro tirei um masturbador (lanterna com a entrada no formato de um ânus), lubrifiquei-o e também meu pênis, fui enfiando e vendo o vídeo... o cowboy na tela do notebook enfiava com tudo seu pau no rabo do branquinho e eu comecei a fazer o mesmo com o masturbador... eu assistia, me masturbava, uma mão apertava um dos meus mamilos e também descia acariciando meu saco... cheguei a babar e quando o ator gozou no filme eu enfiei com tudo meu pênis no masturbador e gozei também... muito, repetidamente... caí exausto na cama... fiquei ali, respirando com dificuldade, imaginando o Eduardo ali comigo... tirei meu pênis já meia bomba do masturbador, fui ao banheiro, me lavei, lavei o masturbador, enxuguei-o e deixei sob a pia para secar... coloquei minha cueca, desliguei e guardei o notebook, deitei na cama e dormi rapidamente com o Eduardo em meus pensamentos e sonhos....

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O cowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora