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Robson chegou do almoço com o bom humor de sempre.

Não tive coragem de chamá-lo e contar para ele o que havia acontecido durante meu almoço. Aliás, eu nem sabia direito o que ele pensava a meu respeito com o Eduardo.

Assim, a tarde passou. Fechamos tudo às 18h, despedi-me de todos e fui para minha casa caminhando calmamente. Pensava nas palavras grosseiras do Eduardo e no modo como ele havia chegado em mim. Grosso! Por que fui me envolver com um cara como ele? Infelizmente, o velho ditado "quem vê cara não vê coração" era verdadeiro.

Ao chegar em casa, abri todas as janelas, tirei minha roupa e coloquei apenas um short velho, sem cueca mesmo, e coloquei minha roupa para lavar (roupa pessoal, de cama, de banho). Os poucos guardanapos eu ensaboei na mão mesmo, enxaguei e os coloquei para secar. Aproveitei o ânimo e lavei o banheiro, a cozinha e a varanda do fundo. Varri a casa toda, passei pano duas vezes (a primeira com água e a segunda com desinfetante de jasmim) e ela ficou toda limpa e cheirosa. Também tirei pó dos móveis e passei lustra móveis (cheiro delicioso). Nesse meio tempo, toda a roupa foi lavada, coloquei tudo no varal e, quase terminando, ouço a campainha tocando. Adentrando a casa, olhei no relógio e já eram 20h30! Nem vi o tempo passar!

Ao abrir a porta, era o Robson, todo arrumadinho, lindo, cheiroso!

Ele me olhou dos pés à cabeça rindo, pois eu estava só de short, suado, descabelado e com prendedor de roupas abertos nos dedos de uma mão!

Abri mais a porta morrendo de vergonha, ele foi entrando e dizendo:

___ Nossa! O Edward Mãos de Tesoura está animado, heim? – e gargalhou mesmo.

Não aguentei e ri também e olhando muito.

Ele, sem se importar com nada e para minha surpresa, rapidamente puxou meu short pra baixo, deixando-me pelado na frente dele!

Fiquei sem jeito, senti meu rosto esquentar e sabia que estava vermelho de vergonha. O desgramado do meu pinto ficou duro na hora. Putz... não conseguia mais me controlar!

O Robson olhou, pegou e deu um apertão nele... chegando bem perto de mim, olhando-me diretamente nos olhos, falou:

___ Hum... hoje vamos fazer amor... eu limpinho e você todo suadinho!

Fiquei sem saber o que fazer e preocupado com o cheiro do meu corpo!

Ele foi se achegando, colocou o nariz em meu pescoço, inalou profundamente meu cheiro e disse:

___ Delícia...

Depois, erguei meus dois braços e enfiou a cara nas minhas axilas, cheirando, lambendo meu suor...

A vergonha foi pro ralo! Eu gemia de tesão, sentindo a língua dele explorando um local do meu corpo tão íntimo, tão meu...

Ele foi me agarrando, enfiando os dedos em mim o que foi facilitado por eu estar suado...

Fui tirando a camisa dele, desabotoei a calça, puxei a cueca, fui me abaixando e abocanhei a rola dura dele com vontade, com desejo, com sofreguidão...

Eu o chupava todo... extensão do pênis, bolas do saco, virilha... ergui uma perna dele e a coloquei no sofá e enfiei minha cabeça na junção das pernas dele, bem entre o pinto, saco, rego e cu... lambi, cheirei, mordisquei aquela região, e ele apenas segurava minha cabeça, gemia e afagava meus cabelos...

Ele me puxou, beijou-me misturando nossos cheiros, colocou-me debruçado sobre o sofá, foi esfregando seu pau na minha entrada que foi entrando devagar, gostoso, preenchendo-me por completo!

Então, ele se debruçou sobre mim e começou a me comer devagar, enquanto suas mãos acariciavam minha barriga, peito e pênis... ele começou a me masturbar enquanto enfiava e tirava seu pinto de mim... fui esquentando, ficando quente, suando... ele se esfregava em minhas costas, passando seu peito sobre mim, apertando-me, punhetando-me com força... não aguentei e comecei a gozar na mão dele! Ele não aumentou o ritmo da penetração e continuou me comendo devagar, saboreando as contrações do meu cu... depois de um tempo, senti seu pau inchar e ele começou a gozar dentro de mim... gozou muito e a porra dele começou a escorrer pra fora... depois, ele ficou abraçado sobre mim até que seu pau ficou mole e saiu sozinho. Então, ele me virou, beijou-me, nossos sexos melados ficaram juntos, tocando um no outro, enquanto nossas mãos acariciavam vagarosamente o corpo um do outro...

Ele me olhou com os olhos semicerrados e disse:

___ Virei mais vezes quando você estiver faxinando...

Eu também sorri e respondi:

___ Será sempre bem-vindo em qualquer dia e hora!

Ele apenas sorriu, beijou-me de novo e foi me puxando para o banheiro.

Lá, ligamos e chuveiro e novamente ele me banhou com muito carinho, enquanto conversávamos sobre o nosso dia, depois se lavou também, nos enxugamos, trocamos e fomos para a cozinha fazer a janta.

Enquanto eu preparava tudo, ele sentou-se à mesa e me perguntou:

___ Achei muito estranho estar com você em um mesmo local e não conversarmos... – e riu.

___ Também achei! Minha vontade era sair do escritório e ir lá com você, puxar assunto!

___ É, mas como raramente você vai atender os clientes, seria estranho.

___ Pois é, foi o que pensei, por isso não fui. – respondi olhando e sorrindo para ele.

Depois, conversamos sobre coisas amenas, família, infância, enfim, ficamos nos conhecendo até que tudo ficou pronto, colocamos a mesa, nos servimos e comemos. Sempre rindo, nos tocando, conversando. Simplesmente, uma maravilha, algo que nunca tive e que me deixava nas nuvens.

Ao terminarmos, lavamos, enxugamos e guardamos tudo, fomos para a sala, sentamos juntinhos no sofá, ficamos assistindo a minisséries e comendo bombom... um colocando na boca do outro, tirando, mordendo ao mesmo tempo. Nossas mãos entrelaçadas, nossos pés e pernas idem. Foram momentos tão íntimos, tão gostosos que nem vimos o tempo passar.

Lá pelas 23h30 mais ou menos, ele se levantou, me abraçou, beijou muito, desejou boa noite e foi embora!

Fechei a porta feliz! Simplesmente feliz!

Fui para a cozinha, peguei uma garrafinha de água e a levei para o quarto. Estava escovando os dentes quando ouço a campainha novamente. Enxaguei rapidamente a boca e fui correndo atender, já sabendo que o Robson havia voltado para dormirmos juntos.

Abri a porta de supetão e quase caí de costas: o Eduardo estava parado ali, com uma mão no bolso, a outra encostada na parede, um sorriso cínico nos lábios e, mais embaixo, o zíper da calça aberto e o pinto dele duro apontando para mim...

Fiquei olhando para o rosto dele e para a rola alternadamente, até que ele me disse:

___ Vim comer a sobremesa! – e foi entrando, me empurrando e fechando a porta.

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O cowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora