Ele foi me conduzindo em direção ao banheiro puxando-me pela mão. Sem falar nada. Sem cara de safado. Apenas Robson sendo Robson e me surpreendendo cada dia mais.
Lá, ele tirou toda a sua roupa e não pude deixar de sentir o seu cheiro de homem que trabalhou dia todo. Não era odor de suor, longe disso, era cheiro de corpo masculino, gostoso, convidativo. Mesmo eu meio que abobalhado, não pude deixar de ver tudo: ele desabotoou a camisa, tirou-a e vi seus ombros, braços e peito definido sem ser aquela coisa de Ken de academia. Depois, desafivelou o cinto, desabotoou a calça, abriu o zíper e tirou-a. Usava uma cueca boxer preta. Tirou as meias. Unhas cortadas e limpas (amo!). Por fim, puxou a cueca e esta desceu até seus pés. Ali estava ele, nu, na minha frente. Seu pênis estava mole. Havia poucos pelos em volta (acredito que ela parava, mas sem ser a neura de depilação). Então, ele veio até mim, puxou minha cueca, pegou-a e a colocou no cesto de roupas. Entrou no box, ligou o chuveiro, experimentou a água com a mão. Puxou-me. Colocou-me debaixo da água que corria morninha sobre meu corpo. Repetiu todo o ritual que já havia feito comigo: ensaboando, lavando tudo, me enxaguando. Após terminar comigo, ele foi para debaixo do jato d'água, entregou-me a bucha e o sabonete líquido, como que pedindo que eu o banhasse. Foi o que fiz. Coloquei bastante sabonete, lavei seus ombros, braços, peito... fui fazendo isso devagarinho, enquanto ele estava de olhos fechados. Desci mais, lavei a barriga dele, desci, passei a bucha suavemente em volta do pênis dele, peguei as bolas, lavei-as com a mão. Pau dele começou a dar sinal de vida. Pedi que ele se virasse. Ele o fez. Ensaboei suas costas fortes, desci, lavei a bunda dele (nesse momento ele abriu as pernas), o que me deu coragem de passar a bucha no seu rego... ela caiu e com minha mão comecei a ensaboar sua bunda durinha e linda. Agachei, peguei a bucha, lavei as coxas dele (fortes sem exagero), as pernas, pedi que levantasse um pé de cada vez e lavei os dois (ele deu risadas curtas quando passei a bucha nas solas). Depois de tudo ensaboado, fiquei de pé e ele se enxaguou. Quando terminou e se virou de frente para mim, meus olhos se direcionaram para o pau dele estava grande, duro. Era um pênis lindo, o formato era muito parecido com o meu, bastante grosso e com a cabeça consideravelmente maior que o corpo. Não sei ao certo quantos centímetros, mas o dele era bem maior que o meu. Eu simplesmente não conseguia parar de olhar, mas ele parecia não estar ligando nem um pouco. Eu bastante tímido fui em direção a ele bem devagar e peguei bem de leve, comecei a punhetá-lo com ele me olhando nos olhos. Então, ele encostou seu pinto no meu pau debaixo daquela água tão gostosa e meu tesão simplesmente explodiu! Ele pegou a bucha e o sabonete novamente, colocou uma grande quantidade, deixou cair bastante água em cima da bucha, desligou o chuveiro e me ensaboou muito, assim como ele mesmo. Então, me abraçou e me beijou. Colocou suavemente sua boca na minha, envolvendo meus lábios com segurança, passou a língua nos meus lábios e chupou minha língua. Eu, de olhos fechados, retribuía. Nos abraçamos forte, nossos corpos lisos pelo sabonete, a sensação maravilhosa. Ficamos abraçados e beijando. Ele, sendo mais alto que eu, abaixou-se um pouco, e começou a fazer o movimento de vai e vem com o pênis dele esfregando ao lado do meu, na minha virilha direita, enquanto meu pau estava duro, pra cima, esfregando na barriga/peito dele. Ele se esfregava, me beijava e segurava minha bunda com as duas mãos. Bem devagar, ele começou a massagear meu cu com os dedos juntos e fechados. Eu gemia. Sem eu perceber, um dedo dele entrou em mim. Apertei o abraço e comecei a me movimentar também. Dois dedos. Não sentia dor, talvez pelo sabonete, talvez pelo jeito dele. Talvez pelo momento. Ficamos ali, nos esfregando, beijando, chupando línguas, eu agarrado nele como e ele em mim. Nossos movimentos se intensificaram, os dois dedos dele dentro de mim entrando e saindo, senti meu corpo ficar quente e sem falar nada comecei a gozar na barriga dele. Apertei-o mais, esfreguei mais. Ele percebeu, e começou a foder minha virilha mais rápido e a enfiar com mais energia os dedos em mim. Meu cu começou a piscar sem parar com meu gozo, apertando os dedos dele, então ele desgrudou a boca da minha só pra dizer que ia gozar... senti os jatos de porra saindo da rola dele, se misturando com a minha... ele gemeu, sua respiração ficou entrecortada... ele me abraçou colocando a cabeça no meu peito e ficou ali, me apertando... aos poucos, ele foi ficando de pé sem desgrudar nossos corpos. Olhou-me, não disse nada e me beijou... gostoso, devagar, com vontade, com desejo... um beijo inesquecível! Ele me soltou um pouco, olhou para nossas barrigas e peito, olhei também, ele riu e disse:
___ Nossa, estávamos mesmo precisando disso!
Eu ri e respondi:
___ Sim. E eu nem sabia o quanto.
No que ele respondeu, ainda olhando nossas porras misturadas:
___ Que desperdício!
___ O que? – perguntei, meio assustado.
___ Esse monte de filhos que despejamos aqui e daqui a pouco vai embora pelo ralo.
Não aguentei e dei uma sonora risada, no que ele emendou:
___ Agora sim! Muito bom ti ver sorrindo de novo, alegre.
Eu olhei-o com carinho e respeito e respondi:
___ Obrigado... muito obrigado! – e comecei a chorar.
Ele me abraçou, colocou minha cabeça no ombro dele, com a outra mão ligou o chuveiro e a água morninha começou a caio sobre nós.
Ficamos ali, parados, abraçados, enquanto eu deixava sair de mim toda a tristeza que ia embora com a água.
Depois que parei, ele pegou meu queixo, ergueu minha cabeça, me olhou, beijou-me, me ensaboou novamente e eu fiz o mesmo com ele. Nos enxaguamos, pegamos as toalhas, enxugamos, fomos para o quarto, peguei duas cuecas minhas, vesti uma e ele outra. Deitamos na cama bem juntinhos e ficamos ali, em silêncio, olhando um para o outro, até que eu perguntei:
___ Por que tudo isso, Robson? Por que está fazendo isso por mim?
No que ele responde sem deixar de me olhar:
___ Marcos, você sabia que toda gentiliza é uma declaração de amor?
Fui sorrindo devagar, com uma quentura invadindo meu corpo, expulsando o frio e rigoroso inverna que por lá teimava em ficar.
Não respondi nada, não sabia o que falar.
Ele apenas sorriu, deu um beijo no meu nariz e disse:
___ Venha, vamos nos trocar, que ainda tenho uma surpresa para você.
Pensei "Meu Deus, mais uma? Será que mereço tanto?"
E, novamente, eu o segui...
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O cowboy
RomanceO impossível pode acontecer... quando menos se espera, o amor e o desejo nascem , mas será que sobrevivem?