Com o empurrão do Eduardo, caí sobre o sofá e, ao levantar-me, ele havia trancado a porta e estava enfiando a chave dentro da calça jeans juntamente com a cueca. Sorrindo cinicamente, disse-me:
___ Se quiser que eu vá embora, venha pegar a chave. Vou rapidinho! – e veio para cima de mim.
Eu já estava sentado, mas não fui rápido o suficiente e ele se jogou sobre mim, o que me fez cair novamente. Ele segurou minhas mãos acima da minha cabeça, ficou o rosto pertinho do meu, olhando-me nos olhos, sério... eu sentia sua respiração no meu rosto e o pau dele duro encostado em minhas coxas. Sem querer, percebi que o meu estava ficando ereto também e me amaldiçoei por isso em pensamento.
Ele não dizia nada, eu tentava me soltar, mas não conseguia. Então, falei:
___ Sai de cima mim! Agora!
Ele continuou como estava, pois sabia que era muito mais forte que eu.
De repente, ele foi se abaixando e me beijou bem devagar. Sua boca sugava a minha que eu mantinha fechada. Ele beijava, passava lentamente a língua sobre meus lábios e, nesse momento, meu pinto pulsava juntamente com o dele debaixo de nossas roupas. Ele percebeu, levantou um pouco o corpo, olhou para baixo vendo nossas barracas armadas, voltou a olhar para mim sorrindo e com olhos questionadores.
___ Seu corpo reage de maneira diferente do que sai da sua boca. – ele me disse.
Eu apenas fechei os olhos de vergonha. Muita vergonha e raiva de mim mesmo por perceber o tanto que aquele traste mexia comigo.
Mas, surpreendentemente, ele soltou minhas mãos, que caíram ao lado meu corpo, e veio novamente para me beijar. Dessa vez, abri a boca e senti a língua dele brincando com a minha, explorando toda a minha boca... minhas mãos agarram as costas dele, sentindo a musculatura dura, tensa... fiquei passando as mãos por toda a extensão... ele começou a se movimentar, esfregando sua rolona na minha por cima da roupa... cada esfregada, eu e ele gemíamos... ficamos nessa um bom tempo, até que ele se levantou, sentou-se no sofá, colocou a cabeça entre as mãos e começou a falar sem olhar para mim:
___ Me desculpa... não sei o que deu em mim. Não consigo parar de pensar em você. No que eu ti fiz e falei. Não suporto ti ver com outro cara.
E, agora, olhando diretamente para mim que também já havia sentado:
___ E nem tente negar, pois estou sondando vocês dois, viu? Até gemidos de vocês metendo eu ouvi...
Surpreso, apenas olhei para ele.
___ É... e bati punheta ouvindo vocês dois, pensando em mim ti fudendo gostoso...
___ O que? Você está espionando a minha vida? Que absurdo! – disse isso e levantei do sofá, ficando parado em frente a ele.
___ Você está louco? Você é louco ou o quê?
Ele não respondeu nada, apenas me olhava.
___ Primeiro, você me faz acreditar em algo que nunca existiu. Eu me envolvo, você desfaz de mim, aparece com uma namorada, noiva, sei lá o que. Me destrói por dentro. Acaba com meu amor próprio e agora vem falar essas coisas para mim, na minha casa, sem eu ti chamar? Puta merda... cara, você precisa se internar num hospício.
Nesse momento, minha voz estava alterada, pois todo o sofrimento e desprezo que sofri por causa dele vieram como uma avalanche nos meus pensamentos que foram verbalizados pela minha língua.
Ele nada dizia, apenas me olhava.
De repente, ele puxou meu calção (eu estava sem cueca), com uma mão trouxe-me bem perto dele e abocanhou meu pinto mole. Começou a chupar com sofreguidão. Eu empurrava a cabeça dele, mas me segurando agora com as duas mãos, eu não conseguia me mover... as mãos dele apertavam minha buda, os dedos dentro do meu rego, e ele trabalhando habilmente com a boca e a língua em meu pinto que ficou duro na hora! Ele fodia meu pinto com força, sugando, passando a língua... eu não aguentei e deixei, mesmo com um fiozinhod e consciência me amaldiçoando... comecei a bombar a boca do Eduardo...fechei os olhos, joguei minha cabeça para trás e só sentia o ir e vir daquela boca máscula e aveludada sobre meu pau... ele foi enfiando dois dedos em meu cu e começou a me foder atrás também... não senti dor, nada, apenas prazer... sentindo o gozo iminente, tentei tirar meu pinto da boca dele, mas ele me segurou e começou a se movimentar mais rápido... não aguentei e gozei... gozei muito, gostoso, não caí no chão porque ele estava com os dedos enfiados em mim... ele sugou tudo, engoliu toda a minha porra... aos poucos, tirou os dedos, eu fui me agachando, ele ficou de pé, abaixou rapidamente a calça juntamente com a cueca, só ouvi o barulho da chave caindo no chão. Ele me puxou sobre o colo dele, direcionou o pau dele em direção ao meu cu e enfiou tudo de uma vez... como eu havia acabado de gozar e estava todo relaxado, senti apenas uma leve ardência... então, ele tomou minha boca e senti meu gosto na boca dele... Eduardo começou a me foder com agressividade, força, enquanto me beijava e segurava minha cintura, conduzindo nossa foda tão louca... não conseguia pensar em nada, apenas no prazer que estava sentindo... senti meu corpo suar juntamente com o dele... meu pinto começou a se esfregar na barriga dele e ficou duro novamente... ele entrava e saia, entrava e saia... comecei a rebolar e a contrair meu cu... ele iniciou beijos fortes e me agarrou apertando-me ainda mais em seu corpo... senti o gozo vindo novamente e gozei no peito dele... meu cu começou a morder o pau do Eduardo e ele gozou dentro de mim... gozou muito que começou a escorrer para fora... e ele não parava de me beijar nem de meter... eu o abracei com força e mordi a boca dele, chupei a língua dele... aos poucos, fomos diminuindo nossos movimentos... até que o pau dele saiu de mim, e fiquei jogado sobre ele... sentindo nossos corações pulsando... a respiração quente dele em meu pescoço... eu não conseguia abrir meus olhos, estava cansado, surpreso, confuso...
Desgrudando dele, saindo do seu colo, sentei-me ao seu lado e o olhei. Ele estava me encarando, com os olhos brilhando e um sorriso espontâneo na boca...
Eu recolhi a chave do chão, coloquei meu short, fui até a porta, a destranquei, abri, olhei para ele... ele levantou a calça, abotoou, foi até a porta, parou, olhou dentro dos meus olhos, não disse nada e saiu.
Fechei e tranquei a porta. Escorei-me nele, fui descendo até o chão, sentando-me com a cabeça entre os joelhos... mil pensamentos pipocavam em minha mente...
Não sabia se ria, se chorava...
Depois de um tempo, levantei, fui até o banheiro, tirei toda a minha roupa e entrei debaixo do chuveiro. A água escorria pelo meu corpo juntamente com minhas lágrimas...
O que tinha acontecido?
Por que fui tão fácil assim?
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O cowboy
RomanceO impossível pode acontecer... quando menos se espera, o amor e o desejo nascem , mas será que sobrevivem?