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Só fui acordar no outro dia. Com muita dor nas costas e no pescoço, por ter dormido no sofá.

Acho que pelo cansaço mental, por ter visto o Eduardo com uma mulher, ouvir ele falando que estava namorando há algum tempo, por ter ficado no mesmo ambiente que ele, sem poder tocá-lo e, principalmente, por perceber que não significo nada para ele, a canseira me pegou de jeito e me derrubou.

Não que tenha acordado melhor, pelo contrário, a solidão e a tristeza se faziam minhas companheiras constantes, deixando-me sem ânimo para nada. Mesmo assim, forcei-me a fazer um café bem forte, limpar toda a casa, lavar roupa, almoçar um marmitex que pedi pelo telefone, pois não tinha ânimo nem vontade de sair, ver ninguém, nem coversar.

Assim, depois das 13h, tudo limpo, tomei um banho relaxante e, debaixo do chuveiro, mesmo com toda a tristeza, veio a minha mente o Eduardo, em como ele estava bonito, o sorriso lindo dele... peguei-me de pau duro e me masturbei devagar, passando lentamente meus dedos pela extensão e pelo meu saco... de olhos fechados fiquei imaginando ele comigo, me agarrando, forçando-me a chupar a rola enorme e dura dele... aquelas veias saltadas, o cheiro gostoso de limpeza que ele tem... eu me masturbava e chorava silenciosamente ao mesmo tempo... lágrimas caindo dos meus olhos e o desejo de gozar mais embaixo... não sei quanto tempo fiquei nessa, mas ao sentir a iminência do gozo, acelerei o movimento da minha mão e gozei muito, sentindo meu cu se contrair e a porra saindo com força... um misto de prazer e dor ao mesmo tempo... terminei meu banho, enxuguei-me, vesti apenas uma cueca, caí na cama e dormi.

Acordei já era de tardezinha. Abri os olhos e fiquei fitando o teto. Levantei, escovei os dentes, coloquei um short, uma camiseta e vesti um par de tênis. Saí e fui caminhar pela rodovia onde muitas pessoas também caminhavam diariamente. Fui andando, respondendo automaticamente os cumprimentos de conhecidos. Andei uns 3km mais ou menos. Voltei observando a natureza, o pio dos pássaros já ao anoitecer.

Faltando pouco para chegar, um carro para ao meu lado. Olho e vejo que é o Eduardo. Só não caí, porque ele disse com sua voz grossa e bem rude:

___ Entra aí.

Como um robozinho, abri a porta, sentei e olhei pra ele.

Sem nada a me dizer, ele virou o carro e foi se afastando da cidade.

Eu ali, sentado, sentindo o vento bater no meu rosto, com o lusco-fusco chegando, me desliguei, mesmo com muitas perguntas a fazer, vontade de socar a cara daquele desgraçado.

Acordei desse devaneio, quando sinto ele pegar minha mão e colocá-la sobre o pau dele que já estava duro e pulsando debaixo da calça jeans. Olho no rosto dele, assustado, e me deparo com ele sério, olhando para a estrada. Com sua mão sobre a minha ele começa a fazer o movimento de vai e vem, como se estivéssemos masturbando ao mesmo tempo a rola dele. Minha vontade era retirar minha mão dali, xingá-lo, pegar a direção e virá-la violentamente fazendo o carro capotar. Mas não. A Amélia aqui deixou ele conduzir minha mão.

Depois de um tempo, ele entrou por uma porteira ao lado da rodovia, em uma estradinha de terra e parou debaixo de muitas árvores que ali havia. Sem falar nada, reclinou o banco dele, abriu o zíper da calça, baixou-a até os joelhos, deitou-se sobre o banco com as mãos atrás da cabeça e os olhos fechados. Ficou ali, exposto, aquele pau que tanto sonhei duro, pulsando... sem falar nada, fui abaixando, chegando perto... peguei o pinto do Eduardo, apertei-o, encostei meus lábios na cabeça, beijei suavemente, passei a língua sentindo o sabor, o cheiro que eu tanto queria todo esse tempo. O safado nada dizia, apenas gemia... eu abocanhei a rola, suguei que nem um bezerro prestes a ser desmamado, passei a língua nele todo, no saco, chupando, lambendo, cheirando, mordendo... abri as pernas dele e enfiei minha cara na virilha dele... que perfume, meu Deus! Aquilo ali era uma perdição total... nesse momento, ele colocou a mão na minha cabeça me forçando contra essa região dele... não aguentei, chupei muito, chupei tanto, mamei, lambi... comi aquele pau como se fosse minha última refeição... não aguentando mais, senti os cocos dele encolherem, o pau contrair e me preparei para receber toda a porra quente e salgada que começou a sair e se alojar no fundo da minha boca, escorrendo pela minha garganta... engoli tudo. Fiquei lambendo todo o pinto mesmo depois do gozo... ele ali, ainda duro, pulsando, cabeça vermelha... depois de lavá-lo com os lábios e língua, coloquei-o dentro da cueca, subi a calça do Eduardo, fechei o zíper, desci do carro, encostei-me na porta, tirei minha rola pra fora e comecei uma punheta... ouvi a outra porta se abrindo, ele desceu, veio até onde eu estava, me empurrou ficando encostado no carro e me abraçando com o braço esquerdo por cima do meu estômago, puxando-me ao encontro daquele corpo quente e másculo... deixei meus braços caírem ao lado meu corpo, fechei os olhos, lancei meu pescoço e cabeça para trás e senti os lábios dele me beijando e mordendo... sinto a mão direita dele pegar no meu pinto e começar a punhetá-lo devagar... senti o pau dele duro na minha bunda, mesmo ele vestido... ele me beijando, apertando, esfregando o pinto em mim enquanto batia uma... não aguentei muito e gritei

___ Vou gozar....

E gozei com ele acelerando os movimentos, apertando meu pinto com força, fazendo-me gemer muito... minhas pernas bambearam como da outra vez. Ele me segurou para que eu não caísse, me apertando... e meu pinto soltando leite... pulsando....

Mesmo depois de tudo terminado, ele continuou me punhetando devagar, e cheirando meu pescoço, passando levemente sua língua.... eu me arrepiava e não abria olhos, pois não queria que aquelas sensações não acabassem nunca... ficamos um bom tempo assim, até que ele guardou minha rola, subiu meu short, me virou, olhou fundo nos meus olhos, um olhar forte, único e indescritível... abriu a porta, entrei, ele deu a volta no carro, entrou, deu partida e voltamos pela estradinha até a rodovia. Ele dirigiu quieto, olhando pra frente, e ao chegar na entrada da cidade, parou, se debruçou abrindo minha porta e, sem trocarmos uma palavra sequer, desci. Fechei a porta, ele arrancou e fiquei ali parado olhando as lanternas se distanciarem ao longe...

Fui caminhando para casa pensando no que havia acontecido, me culpando por ser tão fácil ao mesmo tempo lembrando dos momentos maravilhosos que havíamos passado.

Cheguei, entrei, joguei-me no sofá mesmo estando sujo e suado.

Ouvi meu celular anunciando chegada de mensagem, fui até o quarto, peguei-o, deslizei a tela, acessei o aplicativo, vi de quem era a mensagem, abri, li e um buraco se abriu debaixo dos meus pés....

O cowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora