O cowboy

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Ah...rs... esqueci de me apresentar! Meu nome é Marcos.

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Ao sair do trabalho naquele dia, minha cabeça ainda estava no Eduardo. Passei no mercado para comprar uma pizza, refrigerante e chocolate. Ao adentrar no estabelecimento, perto do açougue vi o Eduardo. Ele estava de costas, com a roupa que foi no meu depósito fazer a entrega. Parei meu carrinho e fiquei olhando-o... alto, cabeços curtos, costas fortes que acabava em uma cintura fina. Bunda linda marcada no jeans. Pernas estavam abertas, marcando na calça justa. Fiquei ali, que nem um bobo, olhando e babando... de repente ele se vira e eu disfarcei olhando alguns produtos. Ele vem para o meu lado, me cumprimenta e fica me observando também.

___E aí? Veio gastar um pouco? – pergunta ele com uma voz profunda e grave.

___Sim-sim... - gaguejei. - E você? Veio comprar a janta para a esposa?

___Não... - sorri com aqueles dentes perfeitos! – Não sou casado, só tenho uns rolos por aí. – e sorri mais ainda.

___Eu vim comprar uma pizza para minha janta. – respondi sem que ele nem havia perguntado nada.

___Hum... eu sou apaixonado por pizza. – disse ele.

Eu apenas sorri. Não conseguia me expressar coerentemente com ele ali do meu lado.

___Você não se lembra de mim, né? – perguntou ele.

___Na verdade hoje lá no depósito quando ti vi, você me lembrou alguém, mas não consegui saber quem.

___Meus pais foram vizinhos da sua família. Faz muito tempo. Eu tinha uns 10 anos. Você era mais velho que eu, mas brincávamos juntos com a molecada na rua. Lembrou agora?

___Nossa... putz! – coloquei a mão na cabeça – Lembrei! Você era o Dudu... poxa! E sua família? Depois que vocês se mudaram eu nunca mais soube nada de vocês.

___Então! Naquele época fomos para São Paulo. Ficamos um bom tempo lá. Depois, mudamos para Campinas. E faz um mês que voltamos para cá. Estamos morando na chácara do Sr. Joaquim, o dono do posto de combustível, juntamente com meu tio e sua esposa.

___Nossa, cara, mande lembranças para seus pais.

___Mandarei sim. Bom, tenho que ir, eles estão me esperando.

___OK. Abraços!

E ele se foi para o caixa e eu fiquei ali, parado, vendo-o caminhar com segurança, altivo, aquele corpo maravilhoso se afastando de mim.

Fui até à padaria, comprei minha pizza, peguei o refri, fui à seção de chocolate, peguei cinco barras de Snicker e retornei ao caixa. Paguei tudo e fui para meu carro. Ao chegar lá, tinha um papel pequeno, meio rasgado a esmo, debaixo do limpador do para-brisa com um número de celular. Peguei o papel, li, não tinha nome. Coloquei-o no bolso e fui para casa.

Ao chegar lá, descarreguei tudo, coloquei a pizza para assar em fogo baixo, coloquei o refri no freezer e o chocolate na geladeira e fui tomar um banho. No banheiro, me despi, fiquei me olhando no espelho e a imagem de Eduardo veio à minha mente. Imaginei ele atrás de mim, as mãos me abraçando, apertando minha barriga, subindo para meus peitos, apertando os bicos com força... ele mordendo meu pescoço e me olhando com aqueles olhos profundos, lindos... fiquei excitado como há muito não ficava. Entrei no box do banheiro, liguei o chuveiro na água quente, comecei a ensaboar meu corpo e meu pênis estava duro que nem pedra... alisei-o devagar enquanto minha outra mão acariciava meu saco ensaboado... fiquei me masturbando imaginando o Eduardo ali comigo. Pensei nele de frente para mim, com o corpo moreno escorrendo espuma, o pau dele tocando no meu... acelerei os movimentos e gozei muito, gozei forte, gozei gostoso... encostei na parede do banheiro e fiquei ali respirando com dificuldade até que sosseguei, me enxaguei, troquei e fui jantar sonhando com aquele moreno.