CARL GRIMES'S POV
Algumas horas transcorreram até chegarmos a cidadezinha que podia nos trazer riscos. Seguimos a estratégia feita ainda em Alexandria e adentramos o local. Várias construções já eram apenas escombros,fazendo com que a locomoção entre as ruas ficasse difícil. Pegamos outra rota e paramos perto de um boliche. Revisamos o plano e nos separamos. Eu,meu pai é mais alguns homens seguimos até o centro,enquanto outros grupos iam pelo leste e oeste. No caminho,vários zumbis soterrados por pedras,buracos gigantes,pedaços de metal espalhados por todo lado. Outro estrondo é ouvido e seguimos em direção à sua origem. Um grupo de aproximadamente sete ou oito pessoas saem de uma casinha perto de onde o prédio foi detonado. Seguimos o grupo,que entrou em outra casa. Nos aproximamos para tentar ver alguma coisa,porém apenas vimos pessoas ao redor de uma mesa discutindo. Meu pai fez um sinal e começamos o procedimento de invasão. Rendemos um a um,os amarrando para que não fizessem nada contra nós. Começamos a interroga-los e,ao ameaçar um garoto não muito mais velho que eu conseguimos as informações que queríamos.
-Somos de Beacon Hills! Estamos abrigados na escola! - ele diz com suor pingando de sua testa
-E qual é o motivo dessa merda toda que estão fazendo? - meu pai pergunta em tom inquisitivo. Ele olha para seus companheiros,hesitando em falar.
-Queremos atrair pessoas para cá e as chantagear,dominar melhor dizendo. As prendemos,descobrindo sua localização e tomamos sua comunidade. - ele cospe as palavras recebendo olhares de desaprovação dos colegas. - Por favor,me deixe ir! Eu contei tudo,mereço ir embora!
-Eles queriam fazer o mesmo que Negan - comento baixinho perto do meu pai,que concorda com a cabeça
-Tem mais de vocês aqui? - Rick pergunta
-Hoje somos só nós,mas amanhã outros dois grupos virão. - o garoto responde rapidamente
-Nos leve até a sua comunidade,agora. - meu pai exigeEncontramos nossos outros companheiros e colocamos os prisioneiros na parte de trás de um dos caminhões. Andamos bons vinte minutos até chorar na escola. Como não tem civis na mesma,iremos entrar com fogo pesado.
As portas são abertas e entramos já atirando. Subimos ao segundo andar e mais balas são disparadas. Tiros ecoam por todo o prédio,até que o último soldado cai sem vida. Meu pai parece perturbado,mas eram eles ou nós. Pegamos tudo da comunidade e nos preparamos para sair. Ouço um barulho dentro de um dos armários e quando abro,uma mulher aponta uma arma para minha cabeça. Ela faz sinal de silêncio e me manda soltar a arma. Pega uma corda amarrada em seu cinto e me leva como refém.Merda.-Nem uma palavra,ou morre. - ela diz,firme.
Me puxa pelos extensos corredores e saímos pela parte de trás. Não acredito que não sentiram minha falta ainda,eles precisavam vir me procurar. Ela me empurra por todo o caminho,até que chegamos a entrada de uma pequena floresta. Ela continua me guiando,mas dessa vez sem tanta firmeza. Ouço meu pai gritar meu nome e penso em responder. Meus músculos tencionam e,quando vou abrir a boca ela bate na minha cabeça com a arma.
-Nem pense. - me repreende
Continuamos andando até uma clareira,onde me amarrou a uma árvore e sentou-se. Eu tentei alcançar minha faca,mas não consegui. Merda,se essa maluca me matar... nem quero pensar nas consequências. Meu pai ia ficar desolado,ia passar por tudo o que passou com a morte da mamãe de novo. Além do mais,ainda não havia me resolvido com a Rach. Bosta! Escuto vozes próximas,mas a mulher também. Me puxa novamente e continuamos nosso caminho,porém...
-Solta o garoto! - Reconheço a voz de Michonne. A louca poe a arma em minha cabeça novamente e encara a mulher que segurava sua katana.
-Ou o que? - pude sentir que ela sorria,mas um sorriso de pura maldade.
-É melhor fazer o que digo,ou vai se arrepender. Muito. - ela diz com a voz firme. A minha raptora pressiona o cano da arma contra minha bochecha e pude ver o medo nos olhos de Michonne.
-Sabe,o mínimo que eu deveria fazer depois do que vocês fizeram com meus amigos era enfiar uma bala na cabeça desse lixinho aqui. - pressiona a arma ainda mais - E eu não tenho mais nada a perder,então como vai me convencer a deixá-lo vivo?
-Eu não vou te convencer,vou te obrigar. - apenas sinto os músculos da mulher relaxando e ela me soltando. Viro para trás e ela esta caída com um tiro na cabeça. Vejo meu pai com a arma na mão,que logo corre para me abraçar. Retribuo de imediato. Logo Daryl se aproxima e me abraça também,assim como Michonne. Um alívio percorreu todo o meu corpo. Sobrevivi, que dia difícil para os haters de Carl Grimes.-Vamos para casa. - digo
OIIIIIII
e nois galerinha
vejam minha outra fic
amo vcs
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Unbelievable Way - Carl Grimes TWD
FanfictionSe um dia tivessem me contado que aconteceu,eu não acreditaria. Como encontrar alguém especial em meio a um mundo destruído e selvagem,onde a sobrevivência é o essencial? Ou encontrar amigos que mais pareciam familiares que estão comigo desde sempre...