Sem perdão

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Decidi postar hj pq sim kkkk bjs ♥♥♥♥

⭐⭐⭐⭐

Dia seguinte.

Mensagem:
Lola: amiga preciso que venha aqui agora não estou me sentindo bem.
18:00

Eu: O que houve?
18:01

Lola: não estou me sentindo bem, acho que vou desmaiar.
18:02

Eu: Mas e sua mãe? Onde ela tá?
18:03

Lola: Ela está no trabalho, não está atendendo o celular, anda logo por favor.
18:04

Eu: Tá bom, eu tô indo.
18:04

Saio do sofá com uma certa dificuldade por causa da barriga e minha mãe me pergunta onde vou.

— "Eu vou na casa da Lola, parece que ela está com problemas." — digo preocupada e saio.

Ao chegar na casa dela, a porta já está aberta como se alguém tivesse entrado. A casa está em um completo silêncio.

— "Lola?" — grito por ela e subo as escadas em direção de seu quarto. Entro no quarto preocupada mas minha expressão logo muda. Yuri está bem ali, sentado na cama de Lola e me observando enquanto eu ando de ré mas a porta já havia sido trancada atrás de mim.

— "Gabriela?" — vejo Yuri se levantar e caminhar até mim e eu me apavoro.

— "Lorrane abre agora essa porta ou nunca mais fale comigo sua..."  — grito e giro a maçaneta.

— "Amiga me desculpa mas eu tive que fazer isso!" — a falsa diz do outro lado da porta.

— "Não fica brava com ela, eu que pedi para ela fazer isso." — tarde demais, sinto o toque de Yuri no meu braço.

— "Não toca em mim... Eu quero ir embora... Não quero ouvir você..." — me esquivo mas Yuri continua me seguindo pelo o quarto. Estou que nem uma barata tonta.

— "Por favor Gabriela, me escuta?" — ele me encurrala na parede. Nossos lábios estão à centímetros.

— "Eu não quero te escutar... Eu já te escutei demais, Eu te odeio ouviu? ou melhor, eu tenho nojo de você." — eu me afasto batendo nele. Ameaço à chorar.

— "Para por favor... Sei que não me odeia, sei que não tem nojo de mim... Eu te amo" — ele me puxa pela cintura.

— "Me solta... Eu não quero mais saber de você" — saio de perto.

— "O Lucas me falou ontem que você disse que amava ele... Que você correu para os braços dele." — ele me pergunta. — "Eu não acreditei mas... Eu quero ouvir você admitir, se for verdade, eu deixo você ir, deixo você seguir em frente, vai poder ficar com o seu Lucas, ou que quiser, e eu não te procuro mais." — ele completa.

Eu nunca falei isso para o Lucas, com certeza ele mentiu para ver o Yuri doido de ciúmes.

Eu amo o Yuri e queria que fosse fácil esquecer, mas não posso perdoar ele pelo o que fez... Ele merece qualquer tipo de castigo.

— "Sim eu falei..." — minto e vejo a expressão de Yuri mudar para desapontamento ou tristeza, ou talvez os dois. — "Satisfeito? Agora me deixa passar."

— "Tá bom, pode ir então." — ele diz derrotado. Eu me sinto do mesmo jeito.

Passo por ele e percebo uma lágrima cair de seus olhos. Ele segura meu braço firme.

— "Não é mentira?" — ele insisti.

— "N-nao." — gaguejo e começo a chorar. Ele faz que sim com a cabeça e solta meu pulso.

— "Abre a porta Lorrane?" — grito e a porta se abre. Eu passo por Lola enxugando as lágrimas e ignoro os gritos e passos dela atrás de mim.

Lorrane achou que estava me ajudado mas na verdade só fez tudo piorar, por que ela fez isso? Agora toda a dor que sinto foi duplicada.

Preciso esquecer o Yuri, preciso seguir em frente...

Não quero saber de Yuri, Lola, Rocky, Dominic, Lucas... Não quero saber de nada dessa merda, eu só quero esquecer tudo.

Corro o mais rápido possível até em casa. Eu estou tonta, quero vomitar e estou com raiva, muita raiva... Eu preciso parar de chorar!

Abro a porta do banheiro rapidamente e começo a vomitar no vazo. O bebê não para de chutar, minha cabeça está latejando, meu corpo está fervendo e essa conversa com o Yuri não me ajudou em nada.

— "Filha?" — ouço minha mãe bater na porta.

— "Eu estou bem mãe." — grito e jogo uma água no rosto.

Me sento no chão do banheiro e sou forçada à fazer aquela sequência de respiração ridícula. Inspira e expira, inspira e expira... Minha mãe continua batendo.

— "Eu estou bem!" — grito.

Horas depois eu saio do banheiro quando me sinto mais calma. Minha mãe está no sofá quando me sento na poltrona.

— "Quer me dizer o que aconteceu?" — Ela pergunta e eu faço que não com a cabeça mas ela já deve saber. Acabo dormindo ali.

MÃE, TÔ GRÁVIDA!! (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora