Lia narrando:
Droga!
Ninguém merece primeiro dia de aula em escola nova.
Após mamãe me acordar fui tomar um banho.Coloquei uma calça preta,o uniforme,um tênis casul cinza,e um casaquinho preto.Peguei celular,minha bolsa e desci.Preparei alguma cosinha rápida e comi.Tim foi comendo uma maçã no caminho.
Mamãe iria deixar a gente na nossa escola,só que teriamos que acordar cedo demais,então ela colocou a gente em uma escola aqui do morro.Não sei como,mas a escola é particular,e só estuda os filhos da chefia do tráfico,já que são os unicos,dentro de uma favela,que tem dinheiro.
Eu e Tim fomos andando mesmo,com duas postas atrás de nós.
Um dos vapores ficava quieto só olhando o movimento,o outro nos falava o caminho.
A escola era grande,tinha três andares.Um da manhã,outro da tarde,e o outro da noite.
- aqui provávelmente não tem patricinhas chatas que mexem com quem está quieto né? - pergunto para Tim com olhando para um grupo de meninas que até o branco do olho elas tinham pintado de rosa claro.
- sla,mamãe disse que nossa sala é a 23,primeiro andar,da manhã - disse Tim me puxando pra descer algumas escadas.
Vimos nossa sala,os alunos estavam entrando,e tinha um professor vindo.Ele era alto, aparentava pouca idade,e conversava com os alunos como se fosse um aluno no grupinho.
Depois da multidão entrar,entrei de fininho e me sentei em uma carteira no fundo.
- Bem-vindos de novo,gente temos alunos novos - o tal prefessor falou e oharam pra mim e pra Tim,que estava sentado atrás de mim,na ultima carteira da fileira.
- Sou professor de Português,me chamo Pietro tenho 23 anos,esse é meu primeiro ano como professor,me formei ano passado - ele diz sorrindo.Ele não parava de me olhar,ele dava aula me olhando.Quem em sã conciência coloca no horário de adolescente duas aulas seguidas de Português.Eu até gosto desta máteria,mas é ruim ter alguém te comendo com os olhos durante duas aulas,ou seja,durante uma hora e quarenta minutos.
Assim que bateu o sinal,ele arrumou suas coisas,ao meu ver olhando pra ele,molhou os lábios e me deu um sorrisinho malicioso.Fiquei desconfortável com aquilo.Todos começaram sair da sala.Era quimíca e seria no laboratório.
- seja bem-vinda - o tal professou chegou na minha mesa estendendo a mão.Apertei sua mão e fiz menção de dar um sorrisinho provocador.
- eu sei que está ficando meio calor de manhã,mas venha com roupas mais largas e blusas grossas de frio,notei alguns meninos olhando pra você durante a aula.
Estranhei tal feito.Era permitido vir com a roupa que quisesse,até tinha meninas com micro-jeans.
- E? - perguntei achando o cúmulo ele falando isso.Que cara escroto.
- que você é só minha - deu um sorrisinho de lado diabólico.Logo suas mãos foram parar na minha bunda e seus lábios sugavam com feracidade meu pescoço.
- qual seu problema cara? - me afastei dele.
- não gostou gatinha?
Ele me agarrou de novo,dessa vez ele me prensou na parede no fim da sala.Ele chupava meu pescoço,apertava minha bunda.Como a blusa que eu estava usando é larguinha,ele se aproveitou disso,e chegou até meus seios,apertando os mesmo.Eu tentava me soltar,mas o mesmo era forte demais,eu não consiguia gritar,cada grito que eu ameaçava dar ele mordia meu pescoço.O celular dele tocou e ele saiu de perto de mim,tentei fugir mais a porta estava trancada.
- tenho que ir - apontou o dedo na minha cara - se falar pra alguém,comentar sobre isso você e sua querida familia morre,e te espero amanhã aqui para você me satisfazer - ele disse e saiu.
Me olhei no celular e meu pescoço inteiro estava marcado,soltei meu cabelo e tentei disfarçar o máximo,assim que sai da sala,deu o sinal.Tim vinha preocupado em minha direção,peguei ele pelo braço o puxando escadas a baixo.Levei ele até o banheiro do primeiro andar,custou achar mais achei,como eu sabia que ninguém ia pertubar eu contei tudo a ele.
- assim que chegarmos em casa a gente fala pra mamãe,ele vai dar um jeito - Tim diz analisando os roxos por toda extensão do meu pescoço.
- sim.
- você tem base ai? a gente tem mais duas aulas - ele diz apertando um dos roxos. - dói? - fiz que não com a cabeça.Com sua ajuda,lavei meu pescoço e Tim começou a passar base no meu pescoço inteiro.
Depois tivemos as duas últimas aulas e fomos para casa,falamos com mamãe e a mesma falou que iria tomar providências.
- filha,a mamãe vai sair hoje,quer ir comigo? - perguntou acariciando meu cabelos,ela estava sentada na cama,e eu estava deitada em seu colo.
- vai pra onde? - sequei as lágrimas na manga do meu casaco.
- em um encontro.
- encontro em dona Maya.
- sim,se quiser ir tenho certeza que ele não vai se importar,ou senão posso cancelar e ficar aqui com você.
- não,estou bem,vai se divertir que eu nunca vi você feliz assim com um encontro.
Ela suspira e ri sozinha.
Mamãe está apaixonada.Se não é paixão não sei oque pode ser mais.
Acabo pegando no sono com seu cafuné e durmo a tarde inteira.
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Atormentada Pelo Passado
Teen Fiction''Estou morta? Ou esse é um daqueles sonhos? Aqueles sonhos horríveis.Que parecem que vão durar para sempre? Se estou viva,por que? por que? Se existe um Deus ou algo parecido,alguma coisa,em algum lugar,por que fui abandonada por todos e tudo que e...