12 - O Cinema

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"Mulheres que devoram dois pacotes de pipocas grandes, sozinhas, certamente tem uma anaconda no estômago!"

— David Hoffman

 

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Definitivamente, estava ficando maluco. Na verdade, a Salua estava me deixando maluco. Ela alegava que não podia me beijar porque nós trabalhávamos juntos, mas no outro dia foi ao cinema toda produzida com o Vinicius.

Meio contraditório, né?!

Quando a vi vestida naquele lindo vestido preto, senti o monstro da inveja me dominar, pois ela estava produzida para sair com alguém que não era eu. Por uma fração de segundos, quis pedir para que não saísse com aquele rapaz. Mas daí me lembrei que ela não era nada minha. Porra! Nem éramos amigos.

Ao chegar no Pub, descontei minha raiva em todos os funcionários, o problema é que eles não tinham culpa do meu péssimo humor. Eu até cogitei a possibilidade de demitir o Vinicius para que ele se afastasse da Salua, porém cheguei à conclusão de que seguir com aquela ação seria uma atitude muito hipócrita. Então, depois de várias horas de puro mártir, decidi fechar o Pub mais cedo, porque não conseguia me concentrar em nada além de ficar pensando que a Salua poderia estar naquele momento se pegando com outra pessoa em uma sala de cinema.

O pior de tudo é que quando cheguei ao prédio, eu a vi dando um beijo no rosto do infeliz. Detestei vê-la o beijando. E para mim não fez a menor diferença se foi apenas um beijo de amigos. Fiquei com tanta raiva dela e daquela situação, que nem consegui olhar para seu rosto quando ela caminhou rumo ao elevador, toda contente ao meu lado. No entanto, como era um idiota masoquista, tive de perguntar como foi a noite dela e... droga! Salua deveria ter falado que foi uma merda e ter ficado com aquela carinha de tristeza. Mas, só que não! Ela estava radiante!

Puta merda! Ela o havia beijado! Disso eu tinha certeza.

Não queria perguntar se o beijo havia, de fato, ocorrido, pois não saberia reagir se a resposta fosse sim. Porém, precisava saber! E, graças a Deus, quando a questionei, ela disse que não o beijou.

Fiquei aliviado em saber que nada de mais havia ocorrido entre Salua e Vinícius. E após ouvir aquela resposta que acalentou o meu coração, eu segui para o meu apartamento e tentei dormir. Sim, apenas tentei dormir, pois Salua não saiu da minha cabeça. Enquanto estava deitado em minha cama, eu só pensava nela e o quanto sentia sua falta, portanto, decidi enviar uma mensagem pedindo para sermos amigos novamente. Eu precisava tê-la ao meu lado, nem que fosse só como amiga. Não conseguia me afastar dela — e talvez nem queria. Salua havia entrado na minha vida e eu não gostava da ideia de deixá-la partir.

 Salua havia entrado na minha vida e eu não gostava da ideia de deixá-la partir

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Meu Querido Sr. Viking [REPOSTANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora