8 - Minha Doce Criança

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"Garotas com a boca suja podem te fazer perder a cabeça".

—David Hoffman

—David Hoffman

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» D A V I D «

No dia seguinte, acordei empolgado com o fato de que levaria a Salua para um dos meus lugares favoritos daquele estado em acabara de me mudar. Logo que soube que a garota estava sozinha no mundo, um desejo muito forte de protegê-la se instalou dentro de mim. Portanto, decidi que estaria ali para ela e seria seu amigo, mesmo que eu não conseguisse olhar muito tempo para seus olhos, pois sempre via a tristeza que ela, miseravelmente, tentava esconder.

Saber o quão destruída Salua estava, instalou em mim uma terrível sensação de impotência, pois sei que não tinha intimidade o suficiente para fazê-la se abrir comigo, e eu queria, desesperadamente, ouvir toda sua história e dizer que a partir de agora tudo ficaria bem.

Com todos os meus pensamentos voltados para a garota de sorriso quebrado, caminhei até seu apartamento e bati em sua porta. Entretanto, ao contrário do que eu esperava, não foi ela quem me atendeu, e sim sua amiga, a vizinha loira que sempre ficava dando em cima de mim.

— Oi. Eu vim buscar a Salua — informei para a moça à minha frente.

A loira descarada me olhou de baixo para cima, lançando-me um olhar lascivo, como se estivesse me devorando em sua mente maliciosa.

— Bem, parece que ela não está te esperando, pois ainda está dormindo — revelou, ela, mordendo os lábios, tentando me seduzir.

Rolei os olhos em aversão ao seu comportamento inapropriado, e depois, sem qualquer aviso, invadi o apartamento.

— Qual o quarto dela? — perguntei, olhando para o corredor após a sala.

A moça que estava com uma expressão atônita, demorou a recuperar o sentido da palavra.

— Segunda porta à esquerda — respondeu após uma breve pausa, lançando-me um olhar carregado de ameaça.

Parecia que ela realmente se preocupava com a Salua, pois em seus olhos encontrei um aviso silencioso de que ela estaria me observando e não permitiria que eu perturbasse a sua amiga.

Como não tinha tempo a perder com explicações, não dei muita atenção para a loira, e segui até o quarto que ela me indicara. Para minha sorte, a porta encontrava-me destrancada.

Claro que eu não era um cara abusivo, nem nada. Apenas queria garantir que Salua não fugiria daquele passeio.

Ao entrar no quarto, deparei-me com a imagem da Salua toda torta na cama, com apenas um fino lençol azul cobrindo suas pernas pálidas. Seu rosto estava amassado no travesseiro e a boca aberta lhe conferiam uma imagem indescritível.

Ela é engraçada até quando está dormindo! Pensei, segurando o riso.

Aproximei-me da garota e sacudi seus ombros levemente.

Meu Querido Sr. Viking [REPOSTANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora