16 - O susto

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"Eu posso ser um namorado zumbi se você quiser".

— David Hoffman

>> D A V I D <<

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>> D A V I D <<

Alguns meses haviam se passado desde que eu tinha a maluquinha da Salua na minha vida que nunca esteve mais colorida desde que eu a encontrei. Ainda não conseguia compreender como alguém podia estar totalmente quebrada e mesmo assim continuar radiando alegria. Mas aquela era a Salua, mesmo envolta de um abismo de escuridão, ela continuava lá, brilhando como uma chama solitária, iluminando o caminho para salvação.

Todos os dias quando acordava e a via ao meu lado, eu me sentia completo, como se aquela parte da minha vida que estava adormecida, finalmente tivesse acordado ao encontrá-la. Eu a amava, com toda a certeza, e cada dia que se passava, o amor só aumentava. Porém, ainda não havia tomado a coragem para lhe dizer que estava completamente apaixonado por ela. Às vezes, sentia que a Salua não correspondia ao meu amor. Tinha a vaga impressão de que ela estava apenas curtindo o momento e que logo se cansaria de mim.

Não queria pensar que, em algum dia, eu não a teria em minha vida, que não veria mais seu sorriso, que não a escutaria a gargalhar e não mais testemunharia as suas trapalhices. Porque, toda vez que aquele tipo de pensamento me invadia, eu me sentia horrível! Então, aproveitava cada minuto com minha garota, pois, talvez, o próximo dia, poderia ser aquele em que minha pequena diria que enjoou de mim e colocaria um fim em nosso relacionamento, partindo meu coração.

***

Estava ocorrendo tudo bem em nosso relacionamento incerto, até que, em um determinado dia, Salua não dormiu em casa, pois Laura havia pedido para que ela lhe fizesse companhia. Obviamente, fiquei chateado, mas mesmo que não gostasse da ideia de Salua não dormir comigo, tinha de conceder espaço para a Salua, afinal, ela não poderia ser só minha. Porém, no dia seguinte, encontrei-me completamente desesperado, pois metade da tarde havia transcorrido e Salua ainda não tinha ido a minha procura.

Incapaz de evitar que meus temores que atormentassem, eu comecei a ficar preocupado, pensando que finalmente chegou o dia em que ela me daria um grande o pé na bunda.

Eu havia lhe enviado várias mensagens, tinha ligado em seu celular, mas Salua aparentemente estava me ignorando. No final da tarde, incapaz de manter aquele terrível suspense, finalmente decidi ir ao seu apartamento.

Ao chegar a porta, minhas mãos começaram a transpirar a medida em que meu coração acelerou em meu peito. Embora estivesse com muito medo do que poderia ocorrer a seguir, eu fechei os punhos e tomei coragem para bater na porta. Entretanto, para o meu desespero, ninguém me atendeu. Insisti por mais alguns minutos e, de repente, a porta se abriu revelando uma Salua descabelada, que arregalou os olhos ao me ver, e, inesperadamente, bateu à porta na minha cara.

Meu Querido Sr. Viking [REPOSTANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora