O amor. É um sentimento descrito por muitos, mas se olharmos e analisarmos bem, poucos sentem de verdade. Confundem ele, mas não o sentem. O amor é muito negligenciado, deixado de lado, descartado. É como se fosse uma palavra vazia.
Quando sofremos, logo dizemos "eu nunca mais vou amar", mas esquecemos que esse sentimento tão incrível não tem culpa nenhuma de quem nós escolhemos depositar esse sentimento. É duro, mas real. Depositamos o amor na pessoa errada.
Segundo o dicionário o amor é uma forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de sangue ou de relações sociais. Atração baseada no desejo sexual. Será que é isso mesmo? Apenas isso? Desejo forte por alguém, um calor subindo pelas pernas até sua cabeça, deixando-o arrepiado e com vontade de ter relação sexual? É só isso? Não, não é.
Amor é mais. É colocar as necessidades de outra pessoa acima da sua. Empatia. É achar a pessoa amada melhor que a si mesmo, e muitas vezes é assim que é. Amor é dar tudo de si nas grandes e pequenas coisas, nas simples e nas imensas. É dar apoio quando precisa, é corrigir quando vê que está errado, é aconselhar. É fazer de tudo para chegar perto da perfeição para agradar a pessoa, mesmo que ela diga: "Eu amo você do jeito que você é", não adianta. Mudamos.
O amor muda as pessoas. Transforma. Revigora. Amar é tão bom. Sentir-se apaixonado é como estar o céu, flutuando. Sentir que quando você olha a pessoa amada, o coração dispara a mil. Sentir frio na barriga, ou melhor, borboletas, ver se sua maquiagem, cabelo e roupas não estão exageradas ou muito simples porque você ama a voz daquela pessoa dizendo: "Você está linda(o) hoje".
Amar é bom. O amor não machuca, não condena, não faz sofrer. É um sentimento puro que, poucos sentem, mesmo que muitos achem que sintam isso, não sentem. Confundem gratidão, paixão, capricho, atração física, atração sexual, com amor. Chega a ser ridículo, mas um dia todos vamos fazer isso, confundir um desses sentimentos ou outro, com amor. Até que um dia, vamos amar de verdade e ver quão estupido foi pensar que já tínhamos sentido algo assim.
Algo como: Morrer para salvar pessoas que nem nascidas eram, pessoas que não mereciam, pessoas que apedrejam, cospem, açoitam, fazem você sangrar, ter sede e fome. Amor é isso.
Amor é morrer para você mesmo e viver para outra pessoa. Uma pessoa que já morreu uma vez por você do jeito mais humilhante, mas cheio de... Amor.
Eu já estava na escola, tinha acabado de entrar quando Lorena veio ás pressas ao meu encontro correndo afobada, ela parecia já ter visto o quadro de turmas.
— Lana! Não vai acreditar... – Eu apenas a olhei e ela colocou seu braço junto do meu. — Você precisa ver! – Ela me puxou com toda brutalidade e saiu atropelando quem olhava o quadro.
— Oi Alanis – Ouvi a voz de Alex, mas Lorena virou meu rosto para fixar no quadro.
— Olha! – Rosno.
— Aí... Tá bom, tá bom... – Fui procurando com meus olhos. — Estamos na mesma turma! – Sorri.
— Eu também estou nessa turma – Alex disse meio desapontado.
— Que voz é essa? – Lorena questiona.
— Queria não ser tão inteligente. – Lorena dá um tapa na sua cabeça e ele apenas esfrega rindo. — Eu queria ter ficado na sala 3-B.
— Na minha sala? Porque? – Sebastian aparece e Alex aponta para o nome da Blanca no quadro. — Ah sim.
— Podemos conversar? – Lorena olha para Sebastian um pouco séria, ele meneia a cabeça e saem para conversar.
— Esses dois vão brigar – Alex diz olhando eles se afastarem.
— Não diz isso, espero que eles sejam amigos, apesar de tudo – Digo e ele dá de ombros.
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O preço de ser cristã
ДуховныеQuando seu corpo e alma anseiam por algo o mais difícil é encontrar esse algo e conseguir guardá-lo para sempre. Alana é apaixonada por Cristo, porém, tem um irmão que faz de tudo para afastá-la Dele e com punições físicas, mostra o quanto odeia a D...