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Măiculiță – murmurou Brooke dando um salto, os pés aterrissando no parapeito da janela.

Os olhos de Zoey se arregalaram, a testa franzida, o coração acelerando. Em seguida, veio então um som de sirene – um alarme -, ressoando para dentro da sala, vibrando as paredes, espalhando-se para as ruas, para a cidade. O Alarme de Emergência Máxima.

O quê? – exclamou Scarlet, olhando para cima – Acionaram o Alarme? Ataque em massa?

Todos os habitantes de Québec, permaneçam no local onde estão – disse uma voz feminina e automática sobreposta ao Alarme. – Há um ataque em massa ocorrendo pela cidade. Vão para o subsolo mais próximo do local onde se encontram.

Alguma coisa explodiu. O chão estremeceu. Zoey fechou os olhos por um momento e depois os abriu, os tímpanos zumbido. O que... O que estava...

— Lisa, venha comigo – disse Brooke, saltando da janela, o rifle em suas mãos. Zoey arreganhou a boca, colocando a cabeça para fora da janela quando Lisa saltou, seguindo a garota felina.

Ambas aterrissaram furtivas em um pequeno prédio estreito que havia logo abaixo. Brooke se posicionou com um joelho no chão e o outro servindo como apoio para seu cotovelo, os olhos mirando as criaturas de armaduras e atirou. Lisa balbuciou alguma palavra sem produzir som e vários anéis de ouro surgiram em seus dedos, ela ergueu-os na direção das criaturas e Zoey conseguiu ver, tão tenuemente, fios quase transparentes emergirem dos anéis, esticando rápidos até eles, enroscando-se. A garota balbuciou novamente e cerrou os punhos e então...

As armaduras desfizeram-se, decepadas. Zoey fez um ruído maravilhado e viu alguma coisa destruir com rapidez alguns das criaturas no campo, protegendo os jogares que estavam estirados no chão. Ela apertou os olhos e viu; Misha detonando as cabeças das armaduras com uma espécie de taco de beisebol e Nea, brandindo uma katana.

Pelas estrelas.

— Licença – pediu Lucca ao lado de Zoey. Seu arco e cinco flechas estavam apontando em direção ao campo de futebol, lançando-as.

— Christopher deve estar na entrada da escola com aquele Caçador – disse Kahi, a expressão calculista, correndo em direção a porta e a abrindo. – Scar, vamos cuidar das ruas.

Scarlet emitiu um tsc e foi até a garota, saindo da sala. Zoey sentiu seu sangue retumbar nas veias, um frio excitante aquecendo sua barriga e não havia feito nada.

— Tomem cuidado – avisou Kahi e saiu da sala.

— De onde aqueles caras surgiram? – indagou Lucca, o som das flechas sendo atiradas ressoando.

Zoey não respondeu. Ataque em massa. Se o alarme, que ainda ressoava estridente, fora acionado...

Ah, não.

O coração vacilou e a mão de Zoey voou ao bolso à procura do celular. Os dedos tremulavam enquanto ela desbloqueava a tela – errando cinco vezes – e discou o número da mãe. Minhas estrelas, por favor, que eles estejam seguros, por favor...

Um estrondo ecoou quando Nina atendeu.

— Mãe! – exclamou Zoey, quase gaguejando.

Zoey! – disse Nina do outro lado. O barulho de urros e tiros abafados podiam ser ouvidos do outro lado da linha. – Meu Deus, filha, você está bem? Está em casa?

— E-Eu estou bem – disse – E vocês?

Estamos no subsolo da cafeteria – a voz de sua mãe tremia – Noah está bem, está no subsolo da zona comercial. Zoey, você está em casa?

Flower boys, thorn girls #1 [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora