Deixe-me Cuidar de Você

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CHRISTIAN GREY

—Mia, solte-a. — Tio Tate ordena sem paciência alguma enquanto Mia segura a mão de Anastásia.

—Não. —Digo bravo e vou para o lado dela, me colocando em sua frente. Eu não sei por que me sinto assim sobre ela, mas eu sinto que ela precisa de mim, e eu quero protegê-la. Eu não quero vê-la chorar como vi hoje na sala. Aquilo mexeu comigo. —Você a trata como se ela não tivesse valor.

—E ela não tem. —Diz meu tio e eu vejo Anastásia fechar os olhos. —Já chega dessa palhaçada, Anastásia, entre no carro. Agora!

Sinto o ódio me dominar quando vejo Anastásia soltar a mão de Mia, ela tenta dar um passo, mas suas pernas fraquejam e eu lhe seguro para não cair. Seguro-a pela cintura, mas ela logo desaba inconsciente. Arrumou em rapidamente em meus braços para ela não cair no chão.

—Anastásia. —Digo apavorado e Mia solta um grito. —Está vendo Tate? Olhe só o que você fez!

—Isso é puro drama Christian, você não a conhece. —Tate diz e eu sinto o ódio ficar maior.

—E você a conhece? —Mia grita chorando. —Você a tratou como se ela fosse uma vadia qualquer, e isso pode ser sério. Então você fala que ela faz para chamar atenção. Você é um idiota Tate!

—Mia, eu ainda sou seu tio. —Ele diz nervoso.

—Mas não meu! —Falo sem paciência. —Eu vou levá-la comigo.

—Não, você não vai. Ela é minha sobrinha. —Diz meu tio.

—Que se foda! —Exclama Elliot. —Provavelmente ela é nossa prima, e nós vamos levá-la, com ou sem a sua permissão. Kate, vamos pegar nossas coisas. Mia ache a chave do carro da Ana, e dê a minha ao Christian, ele pode colocá-la deitada.

—Tudo bem. —Mia fala balançando a cabeça.

Kate e Elliot correm para dentro da escola enquanto a aglomeração fica cadê vez maior, e logo vemos a diretora se aproximar.

—Christian, aqui. —Mia fala pegando a chave do carro de Ana, e depois abre a porta do carro de Elliot. —Vamos logo, antes de tudo piorar.

—Vamos. —Murmuro. Seguro Anastásia com cuidado e a levo para o carro, coloco-a no banco de trás e tiro minha jaqueta cobrindo-a para ela não ter frio. —Mia, vamos logo. O Elliot e a Kate podem ir com o carro da Ana.

—Eu vou levar a chave para eles. —Mia diz e sai correndo.

—Você não sabe o erro que está cometendo. —Tate diz. —Ela não é essa menina fraquinha que demonstrou ser.

—Não no seu ponto de vista. Porque eu vi o pior dela, e depois vi o pavor que ela tem de você, então sim, ela é fraca, e eu não vou deixar você machucá-la.

—Ela já me machucou Christian. —Meu tio diz e eu desconheço seu tom de voz. Em tanto tempo eu nunca o vi falar assim, então me lembro de algo que Grace disse.

—Ela é filha da Carla? E do Ray? —Pergunto realmente preocupado e ele balança a cabeça. —Onde eles estão?

—Mortos.

—O que? Por Deus! Como assim mortos? E você a trata assim? Qual o seu problema tio Tate? Ela tem quantos anos? Dezesseis? Você é bem mais velho, e ela precisa de você, ela não tem culpa pelos erros dos pais, e isso é hipócrita da sua parte, porque você sabe o que pode acontecer.

—Isso não vai acontecer...

—Você não sabe. Agora eu vou embora. E quando ela estiver melhor, eu faço questão de levá-la para a sua casa.

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