Apenas a Verdade

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ANASTÁSIA STEELE

Solto uma pequena gargalhada e encaro Christian seriamente. Ele me encara com o cenho franzido e acho que sua pergunta foi séria. Paro de sorrir e ruborizo.

—Você é louco Christian? —Pergunto rindo. —Eu já falei sobre o pai da Rosinha. Não faz sentindo sua pergunta.

—Tem certeza? —Ele pergunta parecendo triste.

—Absoluta. Eu nunca sai do Texas, a menos que você tenha ido a alguma balada lá... —Encolho os ombros e sorrio.

—Não... —Murmura sem graça. —Ok... Desculpe-me, eu só... Eu só senti algo muito especial por ela.

—Tudo bem. —Digo rindo e dou um beijo em sua bochecha. —Vamos?

—Claro. —Sussurra confuso e surpreso.

Viro-me sorrindo e desfaço meu sorriso quando ele não vê. Minhas pernas ficam bambas e eu praticamente corro para dentro do bistrô. Puta merda! Ele tinha que pensar logo em uma coisa assim? Entro no bistrô e vejo Duda sentada a uma das mesas com Rosa em seus braços. E meus amigos estão sentados à mesa ao lado conversando e brincando com Lana. O bistrô só abre a noite, e de tarde eu acho que Duda seleciona o cardápio com os funcionários.

—Mami! —Rosa grita e desce do colo de Duda. Abaixo-me e sorrio recebendo-a em um abraço apertado. —Eu te amo mami.

—Ah, meu bebê. A mami também te ama. —Digo sorrindo e começo a distribuir beijos pelo seu rostinho redondo.

Pala. Pala mami. —Ela diz gargalhando e eu sorrio com a sua troca de letras. —Chlistian!

Rosa me solta e sai correndo para os braços de Christian que a pega jogando-a para o ar enquanto ela gargalha com abandono infantil. Meu coração para. Christian a segura. E meu coração volta a bater. Levanto-me com a mão sobre o peito e Duda gargalha pela minha preocupação.

—Alcança! —Rosa diz sorrindo e Christian a joga para o alto fazendo meu coração parar, e voltar bater quando ele a segura contra seu peito. Suspiro aliviada e sorrio quando ele começa a fazer cócegas nela, fazendo-a uivar pelo riso. —Não, Chlis. Não. Mami.

—Ok. Chega de tortura minha filha. —Falo pegando-a de seus braços e ela enrosca os braços no meu pescoço se recuperando do riso. —Não a jogue como se ela fosse uma boneca, Christian Grey.

—Para de ser chata, ela adora isso. —Christian diz convicto.

—Não. Não gosta. —Digo sem paciência.

—Parem vocês dois, pelo amor de Deus. —Duda diz rindo. —Anda. Sentem. Eu vou servir o almoço.

—Ok. —Falo revirando os olhos e vou me sentar ao lado de Lana.

—Oi Rosinha. —Lana diz sorrindo e Rosa ruboriza escondendo o rosto entre as mãos. —Ah, você parece a Ana quando fica vermelhinha. E parece o Christian quando sorri.

—É verdade. —Mia diz confusa e eu desvio os olhos de Christian. —Sem contar os olhos.

—E o cabelo, é loiro, mas tem um tom acobreado. —Ethan diz.

—E ela tem uma manchinha igual a do Christian. —Elliot diz olhando a marquinha na mão de Rosinha.

—Nossa. Se vocês não se conhecessem antes, eu juraria que a Rosa é filha do Christian. —Kate diz me encarando com uma sobrancelha arqueada.

—Ah, por Deus! Quando vocês ficaram tão neuróticos assim? —Falo revirando os olhos. —É a minha filha, não dele, e isso é só coincidência. Até mesmo porque eu nunca saí do Texas, e pelo que eu saiba o Christian nunca esteve lá.

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