Melinda era uma garota de poucos amigos, embora levasse consigo a certeza de que tinha ao seu lado somente os verdadeiros amigos.. Sempre muito esforçada, corria atrás dos seus sonhos, jamais esquecendo de ser gentil e nunca perder a fé.. Já que ess...
Depois de ter contado a Henrique que me lembrei de cada momento nosso, fizemos amor loucamente pelo tapete da sala. Nossos corpos suavam na mesma intensidade, nossos corações batiam no mesmo ritmo, nossos gemidos escapam com o mesmo som. Henrique depositou um beijo calmo em meus lábios e acariciou minha barriga. - Como sabia que o bebê tinha sobrevivido ao acidente? - Perguntei emocionada. - Ele é forte, como a mãe dele! - Henrique sorriu e me beijou mais uma vez - Mas sendo sincero, Fernando parecia muito convencido de que você não estava grávida! - Acha que ele adulterou o resultado do exame? - Será que Fernando seria capaz disso? E o que ele ganharia mentindo assim? - Tenho certeza! Algo me diz que ele tem algo com Enzo - Vendo o medo nos meus olhos, Henrique me abraçou, ainda ambos nus deitados no chão - Eu jamais vou deixar ele machucar você e meu filho! Sorri e o beijei, olhei no relógio e vi que já eram 05h00 da manhã. - É melhor a gente, tomar um banho e dormirmos um pouco! - Me sentei e me espreguicei - Não vai ser nada bonito os padrinhos com olheiras. Vesti a camisola e subi para o banheiro, sendo seguida por Henrique. Enchi a banheira e entrei, aquele toque da água refrescou meu corpo, Henrique também entrou e se sentou de frente pra mim. Peguei a esponja, enchi de sabão e o lavei, depois ele fez o mesmo comigo. Ele me puxou, me deixando de costas e deitada em seu peito e continuou me ensaboando, se demorando mais em meus seios. A sensação era deliciosa e logo eles estavam durinhos. Fechei os olhos e ri. Henrique desceu a esponja em minha barriga e a alisou. Nesse momento seus lábios tocaram meu pescoço e eu virei a cabeça de lado, facilitando seu trajeto com a boca. Sua mão que segurava a esponja desceu e se acomodou entre minhas pernas. Levemente me acariciou na intimidade com a esponja e não demorou muito para que seus dedos me tocassem e me penetrassem. - Alguém está insaciável hoje! - Disse entre gemidos. - Estou apenas compensando a saudade! - Henrique mordeu levemente minha orelha e o ritmo de seus dedos aumentou. Seu polegar me estimulava e eu já estava muito perto de um orgasmo. Quando o atingi, mordi os lábios satisfeita e me virei pra ele. - Que foi? - Henrique me olhou surpreso. - Direitos iguais! - Eu disse lambendo os lábios e fazendo ele sentar na beira da banheira o acariciei levemente antes de colocar seu membro já ereto na boca e me deliciar. Vi Henrique fechar os olhos e jogar a cabeça para trás de tanto prazer, também não demorou muito para que ele atingisse o auge do prazer. Estando ambos satisfeitos e cansados, nos trocamos e fomos dormir. Tive um breve descanso sem sonho algum, eu realmente estava cansada, entretanto muito feliz. Finalmente recuperei toda a memória dos momentos que havia vivido com o amor da minha vida. Acordei com a luz do sol entrando pelas frestas da janela, olhei para o lado e vi que Henrique não estava. - Amor? - Chamei. - Bom dia! - Ele entrou carregando uma bandeija com nosso café da manhã, colocou na cama, me beijou e me entregou uma rosa. - Bom dia! - Respondi, pegando a rosa e cheirando - Vou mesmo ficar mal acostumada! Ele me deu aquele sorriso de lado que tanto amo e juntos tomamos nosso café. Depois tomei um banho para despertar, enquanto Henrique foi lavar a louça. Quando ele apareceu para tomar seu banho, me enrolei na toalha e fui me arrumar. Comecei com a maquiagem, algo esfumado combinado com tom de nude, que eu amava. Maquiagem feita, arrumei o cabelo e por último coloquei o vestido que havia escolhido para usar como madrinha.
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Henrique já saiu do banheiro vestido e estava impecável. Me aproximei e o ajudei com a gravata.
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- Vai roubar a cena nesse casamento! - Ele beijou minha testa. - Então faremos isso juntos! - Sorri. Henrique enfiou a mão no bolso e tirou uma caixinha, se ajoelhou como um verdadeiro cavalheiro e segurou minha mão. - Henrique, que isso? - Perguntei já sentindo lágrimas a caminho. - Sumiram com a sua aliança! Então arrumei uma nova! - Ele abriu a caixinha, revelando um anel muito bem trabalhado em detalhes, era magnífico - Foi o anel que meu pai deu de casamento a minha mãe! Sorri enquanto ele colocava em meu dedo, que por sinal coube certinho. Henrique se pôs de pé e me beijou. - Agora está pronta! Vamos? - Ele me estendeu o braço e partimos para o casamento de Luiza e Paulo.
