Abaixei- me para verificar se o homem respirava, para minha sorte, ele ainda estava vivo. Entrei em casa e peguei meu telefone, sem sinal.
Eu não podia deixar o homem ali parado na porta da minha casa, precisava ajuda- lo. A única coisa que pensei foi deixar ele passar a noite aqui e assim que acordasse me contaria o que tinha vindo fazer na minha casa.
_Assim que acordar você vai me explicar muita coisa. - Falei, mesmo sabendo que ele não ia me escutar.
Eu preciso tirar essa roupa molhada antes que fique doente. Escutei de novo aquela mesma voz na minha cabeça. Juntei o pouco de força que ainda tinha e o puxei casa a dentro, com muito sacrifício, consegui coloca-lo deitado no sofá e tirar sua blusa encharcada pela chuva, não ousei tirar sua calça.
Reparei nas suas tatuagens por um momento, o que será que elas significavam? Cobri seu corpo com uma coberta e esperei até que acordasse.
Fui até a cozinha e desliguei a boca do fogão que esquentava a água e coloquei o liquido dentro do cup noodles. Encostei de costas no balcão esperando o macarrão cozinhar. Encarei aquele homem deitado em meu sofá, o que será que havia acontecido a ele para estar todo molhado? Balancei minha cabeça me livrando de vários pensamentos. Coloquei o tempero, abri a primeira gaveta a minha direita e peguei um garfo prata, peguei o miojo quente enquanto fechava a gaveta com a bunda e me sentei na mesa.
Enquanto comia, comecei a pensar nas tatuagens. Eram muitas. Eu queria muito pensar que ele é uma pessoa que gosta muito disso, mas algo me diz que estou muito errada.
Ouço um barulho vindo da sala, direcionei meu olhar para o cômodo, não havia mais ninguém no sofá, deixo meu garfo com macarrão cair, a comida quente cai em minha perna e suja minha calça do pijama:
_Droga! – digo levantando e olhando o estrago – Mas que diabos...
_Você é barulhenta. – a mesma voz ecoa pela cozinha.
Me viro de costas e fico a cinco centímetros de meu visitante:
_Não faça um escândalo, essa calça nem é tão bonita.
Fico de boca aberta diante do homem em vinha frente:
_C-como você... Esquece. Quem é você? E por que estava naquela situação.
Ele deu um paço para frente e eu um para trás:
_M-me responda!
Ele revirou os olhos:
_Me chamo Alexander. E eu estava daquele jeito por sua causa.
_Minha? Como poderia, eu nem te conheço.
_Mas eu te conheço. Quem você acha que pulou naquele rio para te salvar?
_Como você sabe sobre isso?
_Por que foi eu quem te salvou. E você quase morrer me fez ter uma punição horrível. Então muito obrigado.
_O que é você? – disse, já não sabendo mais a que ponto toda aquela loucura cegaria.
_Eu sou seu Anjo da Guarda.
Comecei a rir alto, aquilo não fazia o menor sentido:
“Você está rido de mim?”
Sua voz se espalhou pela minha cabeça, mas sua boca sequer se moveu:
_Se você é realmente um anjo, então me mostre suas asas.
_Você não acha que é tão fácil assim, não é? – levantei uma sobrancelha para ele – Por Deus, eu pensava que fosse mais esperta. Mundanos não conseguem ver nossas asas.
_Mundanos?
_Mundanos, humanos, pessoinhas, como queira chamar.
_Tudo bem, mas como explica essas tatuagens? Aposto que um anjo não possui tatuagens.
_Não em nosso copo angelical.
_Fala sério. – disse me cansando.
_Não posso sair por aí mostrando minha marca. Os cavaleiros das Trevas iriam me achar muito rápido.
_Cavaleiro das Trevas?
_Anjos do Mal, que ajudam Lúcifer.
_Tudo bem, agora porque você não sai da mina casa, antes que eu chame a polícia.
_Ela não está acreditado. – disse pensativo.
_Você é surdo? – falei irritada.
_Eu não queria fazer isso. – disse batendo os pés – Mas é o único jeito.
Ele começou a se aproximar de mim:
_O que está fazendo?
Tentei recuar, mas ele me puxou pelo braço e me beijou.
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Angelos Custos
FantasyLuna é uma mulher de 22 anos, que com todos seus esforços conseguiu chegar ao último de design de moda. Órfã dês de seus cinco anos, morou com sua tia até atingir sua maioridade e fugir para Nova York, em busca de um futuro melhor. Tudo corria bem...