Capítulo 8

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Alec ficou na minha frente na tentativa de me proteger. Ele usava seus poderes, mas eu não conseguia ver.
 
_Sai daqui. - Fiquei imóvel. Eu ainda estava caída no chão do quarto. A sombra tentava se aproximar de mim, mas Alexander impedia como podia, eu não estava conseguindo pensar direito e nem ver realmente o que queria me pegar. - Droga Luna. Levanta, não seja fraca agora. - Ele gritou. 
 
_Peguem ela! - Gritou a sombra e outras iguais a ela apareceram. 
 
Eu estava apavorada. Alexander fala algumas coisas baixos em latim e eu não conseguia ouvir direito suas palavras. 
 
Juntei minhas forças e levantei, corri para fora do quarto assim como ele me pediu. 
 
_Venha até mim. - Uma voz estranha falou na minha cabeça. - Eu sei na onde seu pai está. Venha comigo. 
 
Cheguei na cozinha e peguei uma frigideira, apontei para frente e tentei ver se tinha mais alguém comigo. Não tinha. 
 
_Seu pai está com saudades. - Falou a voz novamente. - Eu posso te levar até ele, é só você se entregar. 
 
_Você não sabe na onde está meu pai. - Gritei. - Ele morreu a muito tempo. Você está mentindo. Sai da minha cabeça, sai da minha casa. 
 
De repente ouvi uma barulho alto vindo do quarto. Alexander pode estar em perigo- pensei. Antes que pudesse chegar ao quarto esbarrei em Alec. Ele me olhou por um longo tempo antes de dizer alguma coisa. 
 
_O que houve? - Perguntei quebrando o silêncio.
 
 A voz tinha feito o que eu havia pedido. Sumido.
 
_Você... a sombra, ela obedeceu seus comandos. 
 
_Como? Quem são elas?
 
_Eu não sei como você fez isso. Elas são sombras da noite. - começou. - São comandadas por Lúcifer, ele sabe sobre você e quer pega- lá. Sabe o que seu pai fez e acha que você sabe onde está sua alma. Você corre perigo Luna, muito perigo. Precisamos sair daqui o mai rápido possível, antes que ele manda mais de suas criaturas.

 _Tudo bem eu ao preciso pegar... 

 _Não! - disse ofegando em meu braço, impedindo que eu andasse - Não temos tempo para isso, vamos agora!

 Ele sai por alguns segundos e depois voltou com minha bolsa e uma mochila:

 _Isso é tudo que precisa.

 _Tudo bem. - disse pegando a mochila e colocando nas costas - Como vamos chegar até lá agora? Nosso voo só sai amanhã.

 Ele me entrega a bolsa e tira algo do seu bolso.

 _Uma bússola? E o quê? Vamos seguir andando para o norte até chegarmos?

 _Muito engraçado. - fiz uma cara feia - Não  de verdade. Esse humos comparado com o de antes está bem melhor, mas não é o suficiente para me fazer rir. - disse enquanto passava o dedo por cima da bússola.

 De repente o objeto se ilumina em sua mão, ele a estica com as duas mãos o cercando:

 _Coloque suas mãos sobre as minhas e pense para a onde quer ir.

 _O que é isso? - pergunto com relance de relar naquilo.

 _Um teletransporte,  carrier circuitum para ser mais exato, mas isso é muito chato de falar e eu não ligo.

 _Nós não poderíamos ter usado isso antes?

 _Ele só pode ser usado duas vezes, e é muito difícil de se encontrar, então só pode ser usado em emergência, o que é o nosso caso.

 _Tudo bem.

 Coloquei as minhas mãos sobre as deles, aquela sensação estranha volto a me atormentar, a ignorei, posso cuidar disso mais tarde, agora preciso me concentrar na minha tarefa designada. Imaginei minha casa em Ohio, então Alexander começou a falar:

 _ incumbo, imaginatur et comes peregrinationis tuae donec somnia tua destination.

E no final nossos corpos foram encobertos por uma luz.

Angelos CustosOnde histórias criam vida. Descubra agora