Capítulo 32

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O taxista e amigo de Alec o que facilitou muito as coisas.

Alexander ligou para seu amigo e 40 minutos depois ele chegou onde estavamos.

_Biblioteca aqui vamos nós.

Austins foi no banco do passageiro e eu fui entre Daniel e Alexander.

_Vamos ficar lá por um breve momento.- Alec alertou.

_Tempo suficiente de ver Beatriz.

_Hmm alguém está apaixonado.- Brinquei.

_Talvez eu não seja o único. - Respondeu.

Ficamos conversando sobre coisas aleatórias até que finalmente chegamos na biblioteca.

_Pelo que escutei vocês vão ficar pouco tempo na cidade.- Falou o amigo de Alexander e eu assenti.  - Então meu amigo, você terá que me pagar enquanto ainda estiver aqui.

_Você não me falou o que ia querer em troca da viajem. - Alec falou sério.

_Eu quero um encontro com ela. - Apontou para mim e piscou.

Olhei pra ele sem entender. Desde quando eu virei moeda de troca? Isso só pode ser brincadeira.

_Desculpa, eu não posso sair com você. - Respondi.

_Por que não?

_Eu e ela estamos namorando. - Alexander passou o braço envolta do meu e beijou minha cabeça.

_Bom, sim. - Concordei e me arrependi no momento seguinte.

Ele olhou para nós e depois para os meninos como se estivesse duvidando de nossas palavras. Sinceramente eu também duvidaria se visse.

_Não se esqueça que você está em divida comigo. - Disse e entrou no carro sumindo de nossa visão logo em seguida.

 _Você precisa arrumar amigos melhores. - disse Austin.

 _É, você tem razão. - disse Alec suspirando fundo.

 O que será que aquele cara irá querer como dívida? Essa pergunta ficou martelando em minha cabeça durante toda a caminhada dentro da biblioteca. Foi Eli que me despertou:

 _Oh, não pensei que veria vocês quatro de novo. - falou sorrindente.

Bia ao lado do pai bos comprimentou:

 _Bom dia pessoal. - disse com uma voz doce e calma.

 _Nós precisamos de sua ajuda Eli. - falou Alec.

 _Claro, claro. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar a filha de Lorenzo e seus amigos.

 Alec pegou o cartão postal e entregou ao homem, que o segurou e junto com a filha o observou:

 _Onde vocês acharam isso? - pergu tou Eli.

 _Eu o encontrei no túmulo de meu pai. - tomei a frente de Alexander ao falar.

 _Vocês vão para a Coréia do Sul? - perguntou  Beatriz.

 _Esse é o ponto. - disse Alec - Precisamos de um teletransportador.

 _Ah. - disse Eli entregando o cartão de volta a Alexander. - Me sigam.

 Eli saiu de trás do balcão e andou até um elevador:

 _An? Aqui tem um elevador? - perguntou Austin - Eu não sabia que a biblioteca possuia dois andares.

 _Não têm. - disse Beatriz - Esse é o nosso teletransportador.

 Elei chamou o elevador que logo abriu suas portas, dentro era todo cinza escuro metálico,dava quase para ver meu reflexo perfeitamente.

 _Aqui, digitem as coordenadas no painel e logo estarão em seu destino. - disse Eli.

 _Obrigado. - disse Alec.

 _Porém acho que precisaram de ajuda. - falou Eli - Vocês precisaram de alguém para facilitar sua busca, Bia porque não vá com eles?

 _Eu? - perguntou ela, tão surresa quanto nós.

 _Sim. Você têm uma habilidade muito importante, você não treinou para isso a vida toda? É sua chance.

 _E-eu não acho que estou pronta.

 _Bia. - disse Austin - Você é a garota mais inteligente que eu conheci, se tem alguém que possa nos ajudar, é você. Você é a peça que nos falta. - ele pegou sua mão e segurou bem forte - Não tenho dúvidas que você é capaz.

 Ela sorriu e concordou com a cabeça, então Austin soltou sua mão e sorriu para ela, então é assim estar apaixonado de verdade? Sem feitiços ou braceletes mágicos.

Entramos no elevador, Alec digitou as coordenadas:

 _Boa sorte crianças. - falou Eli.

Então as portas fecharam e as luzes começaram a piscar, ouve um tremor e então o elevador começou a se movimentar. Em alguns segundos ele parou e uma luz no painel apareceu, estava escrito "Coreia do Sul":

 _Acho que chegamos. - falou Daniel.

A porta se abriu e em nossa frente apareceu uma imagem do que parecia um saguão de entrada de um hotel:

 _Onde estamos? - perguntei.

 _Esse é o hotel para seres mágicos. - disse Beatriz.

Então Alec segurou minha mão:

 _Vamos?

Angelos CustosOnde histórias criam vida. Descubra agora