O taxista e amigo de Alec o que facilitou muito as coisas.
Alexander ligou para seu amigo e 40 minutos depois ele chegou onde estavamos.
_Biblioteca aqui vamos nós.
Austins foi no banco do passageiro e eu fui entre Daniel e Alexander.
_Vamos ficar lá por um breve momento.- Alec alertou.
_Tempo suficiente de ver Beatriz.
_Hmm alguém está apaixonado.- Brinquei.
_Talvez eu não seja o único. - Respondeu.
Ficamos conversando sobre coisas aleatórias até que finalmente chegamos na biblioteca.
_Pelo que escutei vocês vão ficar pouco tempo na cidade.- Falou o amigo de Alexander e eu assenti. - Então meu amigo, você terá que me pagar enquanto ainda estiver aqui.
_Você não me falou o que ia querer em troca da viajem. - Alec falou sério.
_Eu quero um encontro com ela. - Apontou para mim e piscou.
Olhei pra ele sem entender. Desde quando eu virei moeda de troca? Isso só pode ser brincadeira.
_Desculpa, eu não posso sair com você. - Respondi.
_Por que não?
_Eu e ela estamos namorando. - Alexander passou o braço envolta do meu e beijou minha cabeça.
_Bom, sim. - Concordei e me arrependi no momento seguinte.
Ele olhou para nós e depois para os meninos como se estivesse duvidando de nossas palavras. Sinceramente eu também duvidaria se visse.
_Não se esqueça que você está em divida comigo. - Disse e entrou no carro sumindo de nossa visão logo em seguida.
_Você precisa arrumar amigos melhores. - disse Austin.
_É, você tem razão. - disse Alec suspirando fundo.
O que será que aquele cara irá querer como dívida? Essa pergunta ficou martelando em minha cabeça durante toda a caminhada dentro da biblioteca. Foi Eli que me despertou:
_Oh, não pensei que veria vocês quatro de novo. - falou sorrindente.
Bia ao lado do pai bos comprimentou:
_Bom dia pessoal. - disse com uma voz doce e calma.
_Nós precisamos de sua ajuda Eli. - falou Alec.
_Claro, claro. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar a filha de Lorenzo e seus amigos.
Alec pegou o cartão postal e entregou ao homem, que o segurou e junto com a filha o observou:
_Onde vocês acharam isso? - pergu tou Eli.
_Eu o encontrei no túmulo de meu pai. - tomei a frente de Alexander ao falar.
_Vocês vão para a Coréia do Sul? - perguntou Beatriz.
_Esse é o ponto. - disse Alec - Precisamos de um teletransportador.
_Ah. - disse Eli entregando o cartão de volta a Alexander. - Me sigam.
Eli saiu de trás do balcão e andou até um elevador:
_An? Aqui tem um elevador? - perguntou Austin - Eu não sabia que a biblioteca possuia dois andares.
_Não têm. - disse Beatriz - Esse é o nosso teletransportador.
Elei chamou o elevador que logo abriu suas portas, dentro era todo cinza escuro metálico,dava quase para ver meu reflexo perfeitamente.
_Aqui, digitem as coordenadas no painel e logo estarão em seu destino. - disse Eli.
_Obrigado. - disse Alec.
_Porém acho que precisaram de ajuda. - falou Eli - Vocês precisaram de alguém para facilitar sua busca, Bia porque não vá com eles?
_Eu? - perguntou ela, tão surresa quanto nós.
_Sim. Você têm uma habilidade muito importante, você não treinou para isso a vida toda? É sua chance.
_E-eu não acho que estou pronta.
_Bia. - disse Austin - Você é a garota mais inteligente que eu conheci, se tem alguém que possa nos ajudar, é você. Você é a peça que nos falta. - ele pegou sua mão e segurou bem forte - Não tenho dúvidas que você é capaz.
Ela sorriu e concordou com a cabeça, então Austin soltou sua mão e sorriu para ela, então é assim estar apaixonado de verdade? Sem feitiços ou braceletes mágicos.
Entramos no elevador, Alec digitou as coordenadas:
_Boa sorte crianças. - falou Eli.
Então as portas fecharam e as luzes começaram a piscar, ouve um tremor e então o elevador começou a se movimentar. Em alguns segundos ele parou e uma luz no painel apareceu, estava escrito "Coreia do Sul":
_Acho que chegamos. - falou Daniel.
A porta se abriu e em nossa frente apareceu uma imagem do que parecia um saguão de entrada de um hotel:
_Onde estamos? - perguntei.
_Esse é o hotel para seres mágicos. - disse Beatriz.
Então Alec segurou minha mão:
_Vamos?
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Angelos Custos
FantasyLuna é uma mulher de 22 anos, que com todos seus esforços conseguiu chegar ao último de design de moda. Órfã dês de seus cinco anos, morou com sua tia até atingir sua maioridade e fugir para Nova York, em busca de um futuro melhor. Tudo corria bem...