14º capitulo

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Acordei e levantei-me para ir tomar um banho. Hoje vou passar o dia com a Lucy, para o Liam e a Danielle terem o dia para eles os dois, visto que fazem 5 anos de namoro, é bom que eles passem este dia bem. Eu nunca fui de ter relacionamentos de grandes durações e cada vez que tinha, as raparigas acabavam sempre comigo e eu nem sei muito bem o que fazia para elas acabarem....Eu dava-lhes carinho, dava-lhes toda a atenção que elas precisavam e elas simplesmente acabavam, sem me dar uma única explicação. 

Sempre me perguntei...Será que o problema sou eu? Ou será que ainda não encontrei a rapariga ideal para mim? Sinceramente não sei...Talvez ainda não tenha encontrado a rapariga que me vai amar eternamente, mas eu sei que o para sempre não existe, mas talvez uma rapariga que fiquei comigo mais do que um ano e que me ame de verdade, mas hoje em dia é complicado....

Depois de já estar à pelo menos 1 hora de baixo de água, acabei por sair e enrolei-me numa toalha, dirigindo-me de seguida para o quarto, onde me vesti. Já despachado, desci, peguei nas chaves do carro e fui para a casa do Liam. 

Assim que lá cheguei, toquei à campainha e não demorou muito até ver uma imagem de uma menina pequenina, a Lucy, a abrir-me a porta com a ajuda de Liam, visto que ela ainda não chegava à porta para a conseguir abrir. 

Ela assim que me viu saltou-me para o colo e depressa a agarrei para que ela caisse. Dei-lhe um beijo e depois de algum tempo ali parados, fomos tomar o pequeno almoço. Enquanto comiamos iamos falando sobre o que eu tinha planeado ir fazer com a Lucy e, quando acabamos de comer, depois de todos os avisos de Liam, a armar-se em apá super-protetor, lá saimos de casa e entramos no carro. 

Durante o caminho iamos sempre às gargalhadas e eu estáva feliz por saber que a Lucy tinha adorado a ideia de vir o dia todo para estar comigo, se calhar dito desta maneira fica a parecer um bocado estranho, visto que ela apenas tem 6 anos, mas a verdade é que adoro-a mesmo muito, sinto que a tenho de proteger. 

Chegamos a um parque e depois de a retirar da cadeira fomos até ao porta bagagens, onde vinha a bola de basquetebol e a bola de futebol, sim eu vou ensiná-la a jogar à bola e com um professor como eu, ela ainda vai jogar melhor do que o Liam. 

Começamos pelo basquetebol, eu achava tanta graça quando ela dizia basquetebol, é que não era bem capaz de dizer a palavra e dizia uma palavra que era bastante engraçada, ela dizia algo do tipo, basiquebol ou uma coisa assim. 

Começei a fazer uma brincadeira com ela, eu ia "brincado" com a bola, passando-a de uma mão para a outra. (foto ao lado)  

Ela bem que me queria vir tirá-la, mas eu não deixava, eu estáva a ser mauzinho, mas eu adorava a cara que ela fazia para fingir que estáva chateada. Dava vontade de lhe apertar as bochechas e nunca mais a largar, ahah. 

Lucy: Louis! 

Eu: Sim princesa? 

Lucy: Estávas a dormir? 

Eu: Não princesinha, então? 

Lucy: Estou-te a chamar à tanto tempo e não me respondias...

Eu: Oh, sabes, estava a pensar em ti. 

Lucy: Em mim? - disse um pouco envergonhada

Eu: Sim em ti. Esta a pensar como ficas fofinha quando fazes cara de chateada, ahah. 

Lucy: Assim? - disse fazendo a cara de chateada

Eu: Essa mesmo. 

Peguei nela e começei-lhe a fazer cócegas, este dia ia prometer, o dia só ainda agora começou e nós já nos estamos a divertir à brava. Ela começou a correr para fugir de mim e eu aproveitei para me esconder atrás de uma árvore. 

Ela assim que me deixou de ver, começou à minha procura e vi uma cara de preocupação da parte dela, quando vi que estáva quase a chorar por não me ver, sai de trás da árvore, surpreendendo-a. 

Lucy: Louis!! - disse vindo a correr para me dar um abraço - não me deixes sozinha...

Eu: Oh princesa, não estejas assim, estáva só a brincar contigo.

Lucy: Eu sei, mas eu tenho medo que....

Eu: Tens medo que os teus pais aparecam e te levem, não é? 

Lucy: Sim....

Eu: Não precisas de ter medo, no que depender de mim nunca ninguém te vai levar, nunca ninguém te irá fazer mal. Eu prometo. 

Lucy: Adoro-te Louis! -disse dando-me um beijo na bochecha. 

Eu: E que me dizes, se formos agora jogar à bola? Queres que te ensine? 

Lucy: Sim!! Vou mostrar ao papá e à mamã como se joga. - disse um pouco convencida, mas não era um convencida arrogante e sim, um convencida doce e amável. 

Eu: Então vamos buscar a bola ao carro princesa. 

Ela deu-me a mão e fomos em direção ao meu carro para trocarmos a bola de basquetebol pela bola de futebol, dirigindo-nos de seguida novamente para o parque. 

Fiz uma pequena baliza com pedras e posicionei a bola em frente à mesma, indo eu para guarda redes e a Lucy para ir rematar. É claro que deixei que a bola entrasse e ainda bem que o fiz, porque assim que a bola passou as pedras, a Lucy começou aos saltinhos de alegria e eu gostava de a ver assim, alegre. 

Entretanto, sai da baliza e começei a fazer passes com ela, eu passava-lhe a bola e ela chutava para mim, era tão fofinha a maneira como ela passava para mim, os passes dela não vinham direitos e depois de várias tentativas, lá conseguiu que a bola viesse mesmo certinha, na minha direção.

Lucy: Consegui, consegui! 

Eu: Pois conseguiste linda e sabes, já podes retirar uma lição de vida daqui. 

Lucy: Uma lição de vida? O que é isso? 

Eu: Uma lição de vida é algo que aprendes depois de realizares muitas e muitas vezes, são por exemplo, tu agora querias rematar para mim e como nunca desististe conseguiste realizar o que pretendias, entendes?

Lucy: Ah! Sim percebi, então e qual é a minha lição de vida?

Eu: Nunca desistires do que pretendes, porque mais tarde ou mais cedo acabas por conseguir realizar o que pretendes. 

Lucy: Oh obrigada Louis. És o melhor irmão do mundo!! 

Eu: Lucy....Tu sabes que nós não somos mesmo irmãos, não sabes? 

Lucy: Sim eu sei, mas porquê? Porque não podemos ser irmãos de verdade? 

Eu: Olha senta aqui...- disse dizendo-lhe para se sentar no chão ao meu lado - As coisas nem sempre acontecem da maneira que nós queriamos que acontecessem, por vezes as coisas acontecem da maneira que têm de acontecer e talvez existam razões para isso ser assim. 

Lucy: Mas porque não podes ser o meu mano? 

Eu: Olha princesa, não interessa, vamos divertir-nos? 

Lucy: Sim!! - disse logo com um sorriso, o que calculo que já não esteja a pensar neste assunto. 

Continuamos a nossa brincadeira no parque, foi quando ouvi o telemóvel a tocar, fui até ao casaco que estáva na relva e logo alcançei o telemóvel. 

Olá meninas, desculpem não publicar à muito tempo, mas não tive muita cabeça para escrever....e prefiro demorar muito tempo a publicar e o capitulo ficar alguma coisa de jeito, do que estar a escrever contra vontade e o capitulo ficar boa porcaria. Obrigada por lerem, comentarem e votarem na fic, significa muito para mim. Alguém quer o capitulo dedicado? Quem quiser eu dedico. Obrigada mais uma vez! 

Adopted by PayzerOnde histórias criam vida. Descubra agora