capítulo 07

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Ao abrir a porta do banheiro, dou de cara com Eric nu na banheira

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Ao abrir a porta do banheiro, dou de cara com Eric nu na banheira. Dormindo.

— Eric?  - o chamei. O mesmo resmungou. Fui até ele, me abaixei ao lado da banheira o chamando novamente. Nada.

O sacudir, chamei e com muita resistência da sua parte consegui o levar para a cama.

— Estou... bem. - seu queixo tremeu. Passou muito tempo na água. Estava quente, mas ele ficou horas lá.

— Eric, por favor colabora. Irá ficar doente. - ele está desviando do cobertor.

O cobrir, mas não durou um  segundo.

— Sei me cuidar!

— Eric por favor.  - já estou perdendo a paciência. Ele não quer a minha ajuda.

— Camille! Sai! - me empurrou para o lado.

— Meu Deus!

Não adianta ficar só pedindo, ele é muito teimoso. Acho que...ser cuidado, ter alguém que se importe não faz parte da sua rotina.
Retirei a camisola e o abracei.

— O que está fazendo? - pareceu surpreso.

— Não deixando sua temperatura baixa mais do que já está.

Estamos muito perto e isso me deixa nervosa. Nunca nem fui beijada. Mas é para uma boa causa, querendo ou não somos casados e ficar viúva não está nos meus planos tão cedo.

— Você cheira a flor de laranjeira. - sussurrou já um pouco mais quieto.  - Gostei.

— Na verdade... não. É que estava lá no seu banheiro e...

— Nosso.  - intercalou o olhar entre meus olhos e boca.

— Nosso banheiro. Que bom que gostou. Imagina, se eu chegasse perto e você me dissesse que eu estava fedendo.

Uma coisa me...cutucou na barriga. Deus do céu!

— Eu nunca que iria comprar...uma pessoa. Mas... você é tão... - sua voz está falha.

— Mas me comprou.  - o afastei.

— Estraguei o momento? - disse se apoiando nos cotovelos. Desviei os olhos do corpo dele.

— Não tinha nada para estragar, Eric.

Fui até o closet, peguei uma calça e uma cueca, voltei para o quarto lhe estendi as peças.

— Camille.  - segurou no meu antebraço.

— Eric... - suspirei - Hoje foi um dia longo. Estamos cansados.

— É a nossa noite de núpcias.

— Que eu não escolhi. Você não me deu a chance de...

— Mas é assim que está sendo. Somos casados agora. Tenho direitos!

DEVO AMAR-TE? (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora