— Você não sabe o quanto te amo.Eric falou com seus lábios bem próximos aos meus.
Viver tudo o que estou passando é fora da realidade, mas é minha realidade.
— Então... faça-me te amar. Mas do jeito certo.
Ele passou a língua entre os lábios, olhou em meus olhos depois lábios e se afastou.
Se eu disser que não estou com medo é pura mentira. Então...estou com muito medo. As coisas com este homem é incerta, É como pisar em ovos o tempo todo. Mas ovos de jacaré, com o jacaré a espreita.
— Tudo bem. - suspirou indo até a pia. Lavou as mãos. Notei que estão trêmulas.
Por onde começar. Tem que ser devagar.
— Vai dormir agora?
Joguei uma pergunta aleatória.
— Não. Irei... - parou de falar e novamente me encarou. Céus.
— Ok. Então irei, preparar o seu banho. - dei um meio sorriso, vai que ele surte ou sei lá. – De banheira?
A banheira desse banheiro é incrível. Os sais a deixa mais magnífica. Quando estive trancada ela era meu consolo.
— Uma boa. - sorriu.
Arrumei minimamente a necessaire e pus umas outras coisas nas gavetas e fui em direção a banheira. Sentei na beira e liguei a torneira.
— Qual sais você... - ao virar-me, lá está Eric tirando a camisa, a desabotoando. Botão por botão. A imagem é linda. Ao deslisar o tecido em seus braços a fazendo cair no chão, despiu seu tronco. Já o tinha visto outra vez sem camisa, na verdade sem roupa nenhuma, nu. Mas agora foi com um striptease.
Pisquei algumas vezes voltando os olhos para a água ali na banheira.
— O de sempre, pode ser.
Qual é o de sempre dele?
— Eu não sei... – mais uma vez voltei meus olhos para ele e um segundo round de striptease. Dessa vez, das calças.
É como imã. Não dá para não olhar.
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DEVO AMAR-TE? (CONCLUÍDA)
AcakMuitas coisas aconteceram, acontece e irão acontecer. mas você... sempre, sempre estará...em mim.