capítulo 04

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Retornei ao minha deplorável realidade, quando a porta do automóvel bem lustrado e ao mesmo tempo coberto de neve, foi aberta.

Olhei para a vitrine a minha frente, ... uma loja de noivas.

O que?

— Senhor?  - o chamei baixinho já me arrependendo até de respirar.

— Fale. - grosso como sempre. Já estou falando sempre como se já o estivesse com ele a uma eternidade. Talvez seja como me sinta? Presa em uma eternidade miserável.

— O que... estamos fazendo aqui?

Sorriu sarcástico. Ergueu a mão, na direção da loja.

— É óbvio, não? - ele ficou me olhando sério, talvez esperando uma resposta, não sei, mas para caso sim, neguei em resposta. – Casamos...em... - olhou o relógio de pulso.  – oito horas.

Cambaleei para trás. O mesmo me deu equilíbrio com a mão sobre minhas costas. Não me toca. Quis gritar.

— Casar?

Não vou dizer que essa possibilidade não passou pela a minha cabeça. Mas...tão rápido? Deus! O que será de mim?

— Ah!  - tirou do bolso um anel com uma pedra de brilhante,  bruscamente pôs no meu dedo. Delicadeza mandou recado. Ah! Esqueci que ele não sabe o que é isso.

Olhei aquele anel...tão bonito no meu dedo. Não era assim que sonhei. Uma lágrima molhou minha mão.

— Eu pelo menos... posso escolher...o meu vestido?  - um fio de esperança, de ter um pingo de escolha na minha vida.

— Claro, querida.  - sorriu e limpou meu rosto.

— Aliás, - estendi a mão para ele. – É lindo. Obrigada. - ele ficou meio sem reação. Não esperando mais de qualquer que fosse sua reação a seguir, passei na sua frente entrando na loja.

Ouvir sua risada. Só não identifiquei se foi sarcástica ou... Não importa mesmo.

... muitos modelos de todos os tipos foram me mostrado. Nenhum em especial me agradou.

— Olha o decote deste.  - puseram na minha frente um lindo vestido com decote nas costas.

— É bonito. - toquei o tecido.

— Mas?

Já estão todos sem paciência comigo. Não era assim que sonhei que eu fosse escolher o meu vestido de noiva. Falta muita coisa. Minhas amigas, minha sogra e até minha mãe. Talvez, esse seja só uma coisa boba. No que estou pensando, isso nunca que irá acontecer.

DEVO AMAR-TE? (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora