🌸 Capítulo 13 🌸

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Cheguei á casa era por volta das 19:00.

---- Que carinha é essa filha? O que houve? O meu pai perguntou sentado no sofá, assim que eu entrei.

---- Ai Pai. Eu dei um suspiro e me sentando do lado dele.

---- Conta tudo. Aproveita que a sua mãe saiu. Ele riu.

---- Adora piadinha né seu Leandro.

---- Pode falar. Ele riu mais uma vez.

---- É o Lucas... Está complicado ser amiga dele.

---- Complicado? Como assim?

---- Ah, deixa para lá.

---- Filha, você sabe que pode contar comigo.

---- Eu sei. É que ele, ele tentou me beijar. Eu fitei o chão.

---- Beijar? Mas já? Vocês não eram só amigos? Ele se levantou do sofá exaltado.

---- É Pai. Eu não sou mais uma menininha de 15 anos né.

---- Ah, me esqueci! Ele revirou os olhos e riu.

---- Olha filha, é complicado né. Ele não é da mesma fé que você. Mas se Deus pôs ele na sua vida, algum motivo tem. E o tempo vai dizer. O importante é saber que Deus está no controle. Basta?

---- Confiar! Eu assenti.

---- Então? Por que a preocupação? Ele arqueoou uma sombracelha.

---- Você é o melhor pai do mundo. Eu o abraçei.

Tomei um banho quentinho. Como hoje era quarta, iria ao culto. Vesti uma roupa que eu amava. Uma blusa vermelha e uma saia floral rodada. Deixei o cabelo solto. Passei um batom, um perfume. Peguei minha bíblia e minha bolsa com o celular e pronto.

---- Está indo encontrar o seu amiguinho? Minha mãe perguntou irônica, sentada no sofá folheando uma revista.

---- Não mãe. Vou à igreja. Eu falei pegando a chave do carro.

---- Hm. Ela murmurou e eu ignorei.

---- O papai vai?

---- Não. Está dormindo. Cansado da viagem e tudo mais.

---- Entendi. Vou indo então. Até mais tarde. Eu me despedi e saí.

Assim que entrei no carro ouvi meu celular vibrar. Era o Lucas havia mandado uma mensagem.

💭 Olá, ta afim de ir comer pizza.

💭 Não da! Estou a caminho da igreja. Fics para próxima.

Respondi rápida e fui a caminho da igreja.

Entrei na igreja sorridente, tentando cumprimentar a todos que passavam por mim. O que era impossível. Todos por lá me conheciam. Afinal desde os 12 anos, quando fui adotada começei a frequentar a igreja junto com meus pais. Não é de menos.

O primeiro louvor a cantar foi lindo és. O meu favorito.

" Lindo, lindo és

Glória, Glória eu te dou.

Jesus, Jesus..."

Como eu amava esse louvor... Cada vez que ouço, Deus ministra de maneira diferente ao meu coração.

O culto procedeu, outros hinos foram tocados, o pastor pregou uma palavra incrível, como sempre.

Assim que o culto terminou, atravessei a rua e fui até a lanchonete. Comprei um hambúrguer para lanchar em casa e segui até o meu carro e fui em direção para casa.

Estava voltando pelo caminho de sempre. Porém estava um trânsito horrível, por conta de uma festa que estava tendo num salão. Entrei em uma outra rua para cortar caminho.

Assim que fiz a curva, uma menina atravessou na frente do carro e por pouco freei a tempo. Ela aparentava ter uns 7 ou 8 anos. Cabelos loiros encaracolados, pele clara, uma roupa bem simples e amarrotada. Ela me olhou assustada, e continuou seguindo... Fiquei ali olhando para ela, e logo percebi a situação. Ela abraçou uma mulher que estava com uma roupa tão simples quanto a dela. Só que bem mais suja. Eram parecidas, divia ser a mãe dela. Pensei. Olhei para o chão na direção delas e havia um tapete. A menininha abraçou a mãe com a mão sobre a barriga. Parecia estar com fome.

No mesmo instante olhei para o Banco carona do meu lado do carro, no qual estava o hambúrguer que havia comprado. Olhei novamente para elas, peguei a sacola e desci do carro.

---- Com licença. Boa noite!

---- O que você quer? A mulher perguntou desconfiada, abraçando a menina.

---- Meu nome é Alana, estava passando pr aqui e vi vocês. Vocês devem estar com fome né?

---- Que que você tem a ver com isso?

---- É que eu tenho um hambúrguer aqui. E bom, agora é de vocês. Eu ergui entregando a elas.

A menina no mesmo instante estendeu a mão para se apoderar da sacola, mas a mãe a fez recuar.

---- Não! Não precisa. Obrigada.

---- Mas mãe, estou com fome. Ela olhou para ela.

---- Eu não vou fazer mal nenhum a Vocês. Só quero ajudar. Aceite, pelo menos para ela.

---- Tudo bem. Eu aceito! Ela pegou a sacola da minha mão.

---- Que Deus abençoe vocês. Uma boa noite! Eu sorri e me virei de volta em direção ao carro.

---- Espera moça. Ouvi a mulher falar.

---- Sim. Eu me despus.

---- Obrigada!

---- Não precisa agradecer. Eu sorri e entrei no carro.

É tão bom ajudarmos a quem precisa. Sendo assim cumprimos a vontade de Deus. E Deus sempre nos recompensa.

Será amor?!Onde histórias criam vida. Descubra agora