Capítulo 56

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Eu queria que tudo não passasse de um sonho, mas infelizmente era a mais pura verdade.
- Anda, o que você está esperando pra segurar? – ele se aproximou um pouco de mim e puxou a minha mão.
- Não, Rogério – eu queria morrer de tanta vergonha.
- Vai fingir que não quer agora?
Rogério caiu de joelhos no colchão que eu estava deitado e os nossos corpos ficaram a milímetros de distância.
O negócio era grande... Do jeito que eu gostava...
- Agora você não vai fugir, vai? - meu colega estava com um rostinho lindo.
- Rogério... – eu estava com muita vergonha.
- Sempre desconfiei que você curtia garotos. Hoje tive certeza. Agora você não tem como desmentir.
E ia adiantar mentir? Ele me pegou no flagra e eu não tinha como inventar uma desculpa qualquer...
- Quanto mede? – não consegui resistir a curiosidade.
O garotão deu uma risadinha safada como eu nunca havia visto antes e colocou a minha mão em cima daquela delícia.
- 20. Gosta?
Para um adolescente era um tamanho consideravelmente avantajado. Eu segurei com delicadeza e senti um calor descomunal tomar conta de mim.
- Você gosta ou não gosta? – ele perguntou de novo.
- Sim – confessei baixinho.
- Então se diverte com ele!
Rogério deitou no colchão com as pernas abertas. O negócio ficou muito duro olhando pro teto. Que vontade de mamar!
- Brinca com ele, Caio – ele mandou.
Não consegui resistir. O Rogério estava muito gatinho, muito gostoso e muito tesudo. Não tive como dizer não e não tive como resistir aos meus instintos.
Balancei o pau do cara pra cima e pra baixo e a cada movimento que eu fazia, o negócio ficava mais duro e pesado.
- Que delícia... – ele falou baixinho. – Continua, moleque!
Foi um pedido irrecusável. Depois do Vinícius, ele era o cara mais dotado que eu conhecia. Em poucos minutos não resisti mais e coloquei aquela delícia na minha boca.
- Safado – só foi o que ele falou.
Chupei como uma criança que chupa um pirulito. Depois de pouco tempo senti a cabeça ficar lubrificada e aquilo só aumentou ainda mais o meu desejo.
- Ah... – ele gemeu.
Ouvir os gemidos dos caras me levava à loucura total. Era muito bom ouvir aquelas vozes grossas invadindo meus tímpanos e era melhor ainda saber que eu estava proporcionando prazer aos bofes.
- Chupa tudo!
E é claro que eu obedeci. Forcei a minha boca para baixo e não me contentei enquanto não chupei até o último centímetro.
- PUTA QUE PARIU – ele gritou de prazer e deu um soco no colchão.
Quando cansei de fazer sexo oral no Rogério, tirei o pau dele da minha boca e me dediquei inteiramente as suas bolas.
Assim como o Vinícius, ele estava um pouco peludinho e assim eu pude brincar com os pelos, enroscando meus dedos e puxando bem de leve, só para aumentar o tesão que ele estava sentindo.
- Se eu soubesse que você mama tão bem teria liberado antes.
- Cala a boca, moleque. Você nem sabia que eu curto a parada!
- Eu desconfiava. Esse seu namoro nunca me passou confiança. Se você namorasse mulher teria me mostrado pelo menos uma foto. Acha que eu sou tonto?
- Não. Acho que você é lesado mesmo!
Ele bateu de leve na minha cabeça e forçou a mesma para baixo para eu continuar chupando, mas eu não quis continuar aquela brincadeira.
- Já provou meu boquete, agora vai dormir – eu falei.
- Nem pensar. Você começou agora você vai até o fim!
- E se eu não quiser?
- Você quer. Eu sei que quer.
- Como você sabe?
- Porque você está com o pau duro também.
E estava mesmo. A única coisa que eu não tinha percebido era que ele estava pra fora da cueca.
- Quer pegar? – eu tirei a cueca rapidamente e fiquei totalmente pelado.
- Não, obrigado. Eu quero que você pegue no meu!
- Ah, bonito e é assim? Você pode sentir prazer e eu não?
- Bate uma e fica tudo certo. Eu não vou segurar nisso daí nem que me pagem!
- E por que não? Qual o problema?
- Todos. Eu gosto de mulher.
Por que ele e o Vinícius tinham que ser tão certinhos? Eu não entendia!
- Gosta de mulher e está deixando um carinha te mamar, né?
- Não tem nada a ver uma coisa com a outra!
- Ah, tem não? Até parece que não tem!
- Vai me mamar ou não vai?
- Vou.
E tinha como resistir? O pau dele era lindo. Branquinho, retinho, meio grosso e grande. Além de ter uma cabecinha rosadinha que me enlouqueceu.
- Chupa, safado. Chupa a minha piroca, chupa!
Ele me lembrou muito o Vini. Em praticamente tudo. Desde o jeito que ele deitou até a forma como ele falava. Até os gemidos eram parecidos.
- Deixa eu ver essa bundinha, deixa?
- Vai querer me comer? – eu não estava mais ligando para as consequências daquela brincadeira. Literalmente me soltei.
- Você quer dar pra mim?
- Você come bem?
O nível estava baixando!
- Quer experimentar?
- Você ainda pergunta?
- Cachorro safado do caralho, espera aí.
Ele levantou muito rapidamente e abriu uma gaveta da cômoda. Quando menos esperei, ele já estava de camisinha e já estava de pé na minha frente.
- Agora vai ter que aguentar, hein Caiô?!
Confesso que na hora não pensei em mais nada. Só queria e precisava sentir prazer, mas depois a consciência pesou e eu fiquei arrependido de ter sido tão fútil assim.
- Vai aguentar minha piroca?
- Sim...
Ele ergueu a minha perna e pincelou a cabecinha na minha entrada. Como tinha feito sexo há menos de 24 horas, o negócio não teve tanta dificuldade para entrar como eu imaginei que tivesse.
- Já fez isso, né? – perguntei.
Ele estava parecendo experiente demais no assunto.
- Fiz com mulher. Você é o primeiro carinha que eu como. E vai ser o último também.
- Não fica pensando no futuro e termina o que você começou.
Do mesmo jeito que o Vinícius fazia, ele deu uma bela de uma porrada na minha bunda que me fez ver estrelas de tanta dor.
- AI – reclamei. – ASSIM NÃO, PORRA!
- Desculpa, molecão – ele riu.
E de repente eu fui ao céu e por lá fiquei por muito tempo. Nesse ponto ele foi diferente do Vini.
Rogério soube ser muito mais carinhoso comigo. Ele meteu com força, mas ao mesmo tempo com cautela para não me machucar.
Talvez ele estivesse pensando que eu não iria suportar o tamanho do pênis dele, mas o que ele não sabia é que eu já tinha experimentado um maior!
- Ah... – gemi de prazer.
- Tá gostando, cara?
- Muito. Continua!
Quando eu não aguentei mais o cansaço da minha perna, me mexi e troquei de posição.
Ele ficou deitado de barriga pra cima e eu fiquei por cima, fazendo a famosa cavalgada.
- PUTA QUE PARIU... – ele gritou de novo.
- Que foi?
- Se você continuar eu vou gozar...
- E não é essa a intenção?
- É, mas não agora!
Só que eu não parei. Muito pelo contrário. Subi e desci com mais pressa porque eu também queria gozar.
E gozei mesmo. Gozei sem avisar para provocar qualquer reação no Rogério.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH... – eu gemi.
- Filho da puta – meu esperma voou até o pescoço dele e se ele não tivesse virado o rosto, teria sido bem no meio da face do garoto. – Que nojo!
- Ah... – joguei meu corpo pra trás.
- Sai de cima, sai de cima – ele segurou na minha cintura e me puxou. – Vou gozar também.
Eu estava sem forças, mas rapidamente me posicionei de joelhos e fiquei no aguardo do prazer do meu amigo, que não tardou a acontecer.
- Chupa! – ele ordenou.
Não foi necessário muitas lambidas. Rapidamente o leite invadiu a minha boca e começou a escorrer pelo meu queixo.
- AAAAAAH... AAAAAAAAAAAAH... AAAAAAAAH... AAAAH!
Eu fiz questão de olhar para aquela cara de prazer que ele estava fazendo. Ele era realmente parecido com o Vini. Será que todos os héteros eram daquele jeito na cama?
- Safadão do caralho – ele estava sem ar.
Eu não tirei o pau da boca até ter certeza que ele não ia mais gozar.
- Não, não, não – ele segurou no meu rosto quando eu tentei cuspir a porra. – Engole!
Balancei a cabeça negativamente.
- Não senhor. Engole! Engole tudinho!
Eu não tive muita escolha. Ele estava deliciosamente mandão e eu não resistia aos pedidos que eles faziam. Acabei engolindo até a última gota.
- Abre a boca e mostre a língua! – ele mandou. – Muito bem. engoliu seu leitinho todo.
- Aham.
O garoto caiu deitado no colchão com as pernas abertas. O pênis estava meia-bomba e parecia que ia ficar duro rapidamente.
- Curtiu? – fiquei curioso.
- Só foi sexo. não se apaixona, pelo amor de Deus!
- Só perguntei se você curtiu?
- Só foi sexo. Eu queria gozar e você queria dar, então calhou de dar certo, mas essa foi a primeira e única vez. Nem tenta de novo.
- Duvido que você não tenha curtido minha mamada!
Por que eu estava falando aquilo?
- Você chupa bem sim, mas eu prefiro o boquete de uma gatinha, não me leva a mal, beleza?
- De boa. Não tô falando que vou querer de novo. Relaxa!
- Tranquilo. Vamos fingir que nada aconteceu então.
- Combinadíssimo. Posso tomar uma ducha?
- Deve. Fica à vontade, eu vou trocar esse lençol do colchão e depois vou tomar banho também.
Eu levantei e me dirigi até o banheiro. Antes mesmo de chegar no corredor, já fiquei com a consciência pesada.
Não por ter ido até o fim com o Rogério e sim por não saber me controlar o suficiente para não cair em tentação!
Que espécie de pessoa eu era? Um gay que não controlava o tesão? Um adolescente irracional que dava pro primeiro que aparecia na frente?
Fiquei me sentindo pior que uma puta de esquina, mas esse era o preço que eu tinha que pagar pela minha fraqueza.
Quem mandou não frear o desejo? Quem mandou não ter auto-controle? Quem mandou ser irresponsável?
Mas eu não sabia que a minha irresponsabilidade estava só começando. Eu não sabia que o Rogério tinha sido um dos primeiros de uma lista enorme de peguetes.
Se eu soubesse que viriam muitos outros pela frente, eu juro que não teria me condenado tanto.
Talvez fosse só uma época, Talvez fosse só uma curtição de momento. Uma curtição pela qual eu tinha direito, afinal, fiquei meses a mercê de um cara que não dava a mínima pra mim.

Nada mais justo que eu passasse o rodo. Nada mais justo que eu me divertisse. Nada mais justo que eu fosse feliz.
E que viesse o próximo e os próximos, que definitivamente não seriam poucos.

BrunoOnde histórias criam vida. Descubra agora