Nervos à flor da pele

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Lydia piscou freneticamente, absorvendo o que Stiles havia dito.

– Existe algum jeito que você ainda não transou, Stiles? – Ela perguntou espantada, e escutou uma risada do outro lado do telefone.

– Tenho certeza que não, ruiva. Você está sozinha, não é?

– Sim.

Stiles sorriu malicioso, satisfeito pela situação.

– Tranque a porta e tire a calcinha.

Martin não pode deixar de se sentir ansiosa pela experiência nova. Se levantou rápido e foi até a porta, checando se os pais estavam por perto.

Fez tudo como ele ordenou, e então se deitou na cama.

A ruiva se sentia atordoada pelo desejo. Haviam cinco dias que ela e Stiles não se viam e nem se tocavam, não havia tortura pior do que aquela.

– E agora? – Ela comentou repleta de expectativa.

Alguns quarteirões dali, Stilinski estava trancado em seu quarto com a mão direita em contato com seu membro, enquanto a outra segurava o telefone na orelha.

– Agora você vai se masturbar para mim, e me dizer o que está imaginando me fantasiando.

Martin conhecia muito bem o próprio corpo, e sem hesitar levou a mão ao clitóris e iniciou os movimentos da maneira que mais gostava. De uma maneira lenta e torturante.

Imaginou o namorado ali, a lambendo, massageando, sugando, arrancando gemidos incontroláveis de sua boca.

Rapidamente ela deu as orientações sobre o que passava em sua cabeça:

– Você está me chupando... – ela falou baixo com os olhos fechados, absorvendo a sensação doce que começava a nascer dentro dela – e se masturbando ao mesmo tempo...

Stilinski grunhiu quando se tocou, se estimulando da maneira que preferia. Seus dedos grandes e finos envolviam toda a sua circunferência e seu corpo incendiava aos poucos.

– ...você mexe as suas mãos muito rápido, e eu gosto disso... gosto mais ainda porque você geme enquanto me chupa...

– Porra... – Stiles deixou um palavrão escapar no meio da ligação.

Mesmo por telefone e sendo a primeira vez, Lydia transava bem.

Ambos estavam com os olhos fechados, se estimulando e permitindo que a imaginação viajasse para onde quisesse.

Martin gemia baixo enquanto o orgasmo crescia dentro dela, a fazendo mudar os movimentos, que começaram a acelerar aos poucos.

Stilinski fazia os movimentos de vai e vem de uma forma média, desfrutando as imagens que surgiam em sua mente de acordo com a fala da ruiva.

Tanto Lydia quanto Stiles queriam e preferiam estar se tocando de verdade, porém, a fantasia daquele momento era surreal de tão prazerosa.

Eles passaram a gemer juntos, sem ter o mínimo controle de como os seus corpos se aproximavam da combustão.

Os minutos passaram, e eles ainda desfrutavam a sensação.

– Você está metendo em mim... – a ruiva sussurrou – fundo e duro, e eu estou gritando pedindo mais... Eu quero mais, Stiles. Ninguém nunca me fudeu tão gostoso como você...

Stilinski gemeu com um suspiro alto, se deliciando com a imaginação fértil e em como a masturbação estava gostosa.

Suas mãos agora o estimulavam com rapidez e vontade, o fazendo desejar mover os quadris para alcançar o ápice.

Consequências de uma paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora