Consequências de uma paixão

Pecado

Antes que Stiles pudesse se esquivar a boca grossa o devorou. Com experiência e atitude a língua de Lydia invadiu a boca surpresa, que imediatamente pegou o ritmo e a acompanhou.

Tudo dentro de Stiles acendeu, ele se sentiu vivo de uma maneira diferente. Tirou as mãos do corpo de Lydia e as apoiou na cama para trás se inclinando.

Era impossível parar algo tão prazeroso, ele podia morrer na sensação daqueles lábios. Sentindo o desejo crescer rapidamente, Lydia dobrou as pernas e começou a se levantar e descer aos poucos no colo do rapaz.

Sem delicadeza os dedos femininos agarraram o couro cabeludo e judiaram dos fios com uma destreza impressionante, selvagem.

As línguas se familiarizaram novamente na dança que só as duas eram capazes de realizarem. Labaredas incendiárias percorreram o corpo de Stiles, toda a comoção por aquele momento se esvaindo pelo beijo quente.

Stiles sentiu a respiração desregular e aumentar consideravelmente, as palmas das mãos deram indícios de suor e o membro acordava velozmente em baixo de si.

Cada curva daquele corpo trazia um delírio diferente em Stiles, sentir Lydia daquela maneira era a única coisa que ele queria.

Martin sentia a parte íntima clamar por atenção. Ela queria ele, poderia morrer sobre aquele toque e viver para sempre naqueles braços.

As línguas distintas pareciam querer pertencer uma a outra, os movimentos de Lydia enlouqueciam ambos. Era difícil raciocinar.

Meu Deus! Como vou sobreviver a isso? Stiles pensou.

A cada segundo ficava mais impossível se desfazer de algo tão gostoso e proibido ao mesmo tempo. As mãos de Stiles suplicaram pelo toque de Lydia, ele precisava sentir mais dela.

Ele a fantasiou, a imaginou de diversas formas. Ele necessitava conhecer a nudez e a pele macia por completo, sem miséria.

Os dedos finos abandonaram o colchão macio e vieram de encontro ao bumbum feminino que se arqueava junto com a coluna da ruiva.

Apertaram a carne farta sem timidez, conheceram a maciez por cima do shorts de malha. O peitoral de Stiles estava intimidado pelos seios arrebitados que o sufocava com vontade.

Era a perdição, era o pior pecado que existia, era como morrer e viver um milhão de vezes. Existia tanto desejo acumulado que Stiles suplicou que Lydia arrancasse sua roupa antes que ele desistisse.

Exatamente como ela clamou na cozinha.

Ele precisava de mais, ele queria tudo dela.

Ela precisava dele inteiro, cada milímetro daquele corpo lindo.

Stilinski estava extasiado, alucinado, perdido no desejo. Não conseguia se concentrar em absolutamente nada além do que ele estava fazendo.

As mãos de Stiles não descansaram. Espalmaram, dedilharam, apertaram, alisaram, massagearam.

As bocas não se cansavam e não tinham a capacidade de se abandonarem mesmo que o mundo estivesse acabando. Era eterno.

A conexão das línguas era perfeita, exclusivamente deles.

Totalmente guiado pelo tesão, Stiles deu um tapa no bumbum de Lydia fazendo a garota se erguer no colo dele e gemer com as bocas ainda coladas.

Tudo estava tão frenético e alucinante que os pulmões esqueceram de funcionar, por esse motivo Lydia descolou os lábios.

Eles respiraram desesperados, cada arfada forte e pesada como se estivessem morrendo. E eles acreditavam que estavam.

As testas se apoiaram enquanto os olhos permaneciam fechados permitindo que os corpos apreciassem todo o desejo daquele momento.