Para tudo há uma primeira vez!

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POV - Delphine

   Ouvir aquelas palavras de Cosima fizeram a vontade, ja gritante em mim, crescer ainda mais e sem nem pensar mais um segundo tomei seus lábios para mim.

   Era um beijo intenso, exigente, cheio de desejo e transbordando tudo o que sentíamos em nosso interior. Nossas línguas se exploravam, nossas bocas já não eram territórios desconhecidos. 

   Aquele não era nosso primeiro beijo, mas sem dúvidas era o mais verdadeiro. 

   Em uma fração de segundos o beijo que, mesmo exigente e intenso, era um beijo repleto sentimentos tornou-se um beijo exalando luxúria. Cosima deixou um pequeno gemido escapar por seus lábios perfeitos. 

   Lentamente fui debruçando meu corpo em cima do de Cosima, a fazendo deitar no sofá. Eu a queria, precisava tê-la, mas não queria ter pressa. Queria desvendar e decorar cada parte de seu corpo, desde seus dreads até seus pés. Eu podia sentir o calor que emanava do corpo abaixo de mim, podia sentir o desejo exalando de seus poros, o cheiro da luxúria que era expelido por seu corpo fazia cada célula de meu corpo estremecer. As batidas aceleradas de seu coração contra meu peito faziam seu perfume, natural, inundar o comodo causando o descompasso de meus próprios batimentos cardíacos.

   Fui desfazendo nosso beijo aos poucos e dei uma leve, porém firme mordida em seu lábio inferior. Beijei sua testa, a ponta do nariz, bochecha e passei para seu pescoço onde depositei beijos demorados e molhados, mordisquei um pouco mais forte do que imaginei que faria e percorri minha língua por toda aquela extensão de pele exposta que implorava pelo meu toque. 

   A cada toque meu Cosima se remexia mais, seus olhos eram puro desejo, estavam negros como uma noite sem luar. Olha-la daquele jeito, me desejando tanto quanto eu a estava desejando daquele instante era algo extremamente excitante, eu já podia sentir o intenso formigamento tomar conta de minha intimidade e a mesma se encharcar com a visão que tinha.

   Parei o que fazia e a fitei por alguns segundos, o que a fez resmungar pela quebra do contato e indagar com a voz carregada de excitação.

   - O que foi Delphine? - aquela voz disparou uma corrente elétrica no meu corpo me fazendo arrepiar na mesma hora e a fazendo sorrir ao perceber o efeito que suas palavras tiveram em mim.

   - Eu só estou apreciando a maravilhosa e perfeita vista que tenho ... 

   - Você consegue ficar ainda mais linda quando está excitada Cormier ... - voltei meus lábios para seu pescoço, porém agora para o lado direito. Uma música tocava ao fundo, eu podia ouvir, mas não prestava atenção - Essa música ... Eu sempre ... Imaginei que seria ótima para um momento como esse - disse entre os gemidos.

   - Não me provoque Srta. Niehaus! - a adverti.

   - E o que fará comigo caso eu lhe provoque? - a cada instante que passava a voz de Cosima já se fazia entender, ela estava completamente entregue ao momento, tanto quanto eu. Suas palavras fizeram um verdadeiro alvoroço atingir meu baixo ventre e um gemido rouco escapou de minha garganta, bem próximo ao seu ouvido. 

   - Não sei! O que quer que eu faça com você Cosima? - sussurrei em seu ouvido e logo após deixei uma mordida no lóbulo.

   - Me faça sua, Delphine ... - sua voz era quase um sussurro. Um provocante e sexy sussurro.

   - Repita Niehaus! Eu quero que diga isso em alto e bom tom - usei meu tom mais autoritário possível enquanto apertava sem pudor algum uma de suas coxas, deixando a ponta do meu dedão passear próxima a seu sexo. 

   - Me... M-me faça ...- apertei sua coxa com mais intensidade a fazendo arfar. A voz de Cosima era baixa e praticamente inaudível, então a provoquei mais.

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