Continuamos trocando beijos intensos e ardentes... até a manhã seguinte.
Eu acordo na cama de Ryan, ele não está aqui, a cama está fria e vazia. Eu me levanto e vou até a sala de estar da cobertura... Há um silêncio incomodo no local.
MARK: Bom dia, senhorita! Dormiu bem?
HANNA: Onde está o Ryan?
MARK: Ele saiu cedo esta manhã.
HANNA: Onde ele foi?
MARK: Ele tem alguns compromissos agora. Devo chamar o motorista? Quer que ele a leve a algum lado?
HANNA: Mark... Me diga... Talvez eu esteja errada, mas... Porque você não me contou que Ryan foi ao hospital?
MARK: Você sabe como é a mídia... O patrão prefere que sua vida pessoal permaneça discreta. Você entende?
HANNA: Sim...
Eu respondo que sim, mas ainda estou preocupada, tenho uma sensação estranha.
MARK: Eu a acompanho de volta. Seja discreta com o que você sabe.
O motorista de Ryan me deixa na esquina da rua da empresa... Eu vejo Gabriel de longe, e decido ir falar com ele.
HANNA: Gabriel, espere por mim.
GABRIEL: Ah, Hanna...
HANNA: Você ainda está bravo comigo?
GABRIEL: Não é questão de estar bravo ou não, é a situação na qual você me colocou.
HANNA: Eu sinto muito, Gabriel... Eu sinto muito.
GABRIEL: O estrago está feito. Eu ainda não entendo, você deveria ter me contado sobre isso.
HANNA: Eu sei, não pensei direito.
GABRIEL: Resumindo, eu não sei o que fazer... Eu preciso tomar uma decisão hoje. Eu não sei o que fazer.
Eu me aproximo de Gabriel e pego sua mão... Eu olho fixamente em seus olhos, sem dizer nada. Ele cerra os lábios, lamentando.
HANNA: Não vamos arruinar isso por minha causa...
GABRIEL: Eu preciso pensar sobre o que fazer. Vamos entrar agora.
Minhas mãos estão suadas, estou nervosa, não sei o que Gabriel vai decidir fazer.
Eu olho em diferentes salas, todos estão calmos no escritório. E eu não consigo trabalhar...
Eu deflagro Gabriel olhando para mim discretamente. Eu me pergunto o que ele está pensando, isso está me stressando.
Logo depois do almoço, sou chamada na sala de reuniões. Gabriel está aqui, em silêncio, sua mente parece estar em outro lugar. Ele balança a perna, nervoso.
Eu olho para ele sem desviar o olhar, ele está olhando para o nada, pensativo. Samanta entra na sala.
SAMANTA: Gabriel, estou ouvindo.
GABRIEL: Eu pensei em tudo o que aconteceu. Lembrei porque eu escolhi Hanna... Eu sei que ela cometeu um erro, mas...
Eu tenho a impressão de que ele está do meu lado...
GABRIEL: Eu acho que é perdoável...
SAMANTA: Você acha?
GABRIEL: Sim, exactamente. Hanna agradou o nosso cliente, Ryan Carter. Aceitando esse projecto, por conta própria, fortaleceu sua confiança em nós. Confiança nela, na empresa e em toda a equipa, para o projecto de redecoração.
Ufa! Estou tão aliviada...
GABRIEL: Eu acho que essa demissão seria um erro estratégico. Essa é a minha opinião.
SAMANTA: Hmm... é um argumento interessante.
GABRIEL: Alguma objecção, mãe?
SAMANTA: De forma alguma. Eu estava curiosa para saber a sua decisão, você fez a escolha que lhe pareceu justa. Se você estiver errado, eu resolvo depois. Até lá, não tenho nada a complementar. Deixarei vocês voltarem ao trabalho.
Samanta sai da sala, ela me olha, mas não diz mais nada.
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Dilema
RomanceHanna é uma jovem que está à procura do seu primeiro emprego. E acaba por ser contratada por Gabriel, um homem enigmático. Mas quando ela conhece Ryan Carter o seu coração vai ficar completamente dividido.