Capitulo 64

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MATT: Hanna, eu não queria aborrecer você.

HANNA: Não se preocupe, Matt.


Eu olho para Matt e uma ideia surge em minha mente.


HANNA: Você ainda tem contacto com o seu primo?

MATT: Sim, porquê?

HANNA: Eu preciso saber porque Ryan foi ao hospital.

MATT: Posso descobrir, mas...

HANNA: Não me pergunte o motivo.

MATT: Tudo bem, verei o que posso fazer...


Gabriel chega, eu peço a Matt para não comentar nada sobre isso. Nós saimos quando Gabriel chega.


GABRIEL: Vocês estão bem?

MATT: Sim, sim!

GABRIEL: Muito bem. Hanna, você pode vir ao meu escritório?


Eu sigo Gabriel até ao seu escritório.


GABRIEL: Eu não quero preocupar você... Mas precisamos acelerar o projecto de redecoração.


Nossa, agora todos resolveram acelerar os projectos?


GABRIEL: Não podemos demorar. Ryan precisa aprovar as plantas o quanto antes.

HANNA: Tudo bem.

GABRIEL: Precisamos nos encontrar com ele o mais rápido possível, e iniciar a reforma.


Eu olho para Gabriel, ele está com um olhar determinado e confiante. Ele se aproxima de mim, eu jogo meu cabelo para trás.


GABRIEL: E também... O que minha mãe queria?

HANNA: Ah, nada de especial...

GABRIEL: Ok, espero que esteja tudo bem. Falando nisso... Nós não tivemos a oportunidade de terminar aquela nossa conversa.


Seus olhos verdes brilham, ele se aproxima de mim e dá um sorriso lindo.


GABRIEL: Eu quero agradecer a você por me ouvir. Não é fácil eu me abrir, especialmente quando se trata de lembranças tão importantes para mim.

HANNA: Você deve pensar sobre isso sempre.

GABRIEL: Alguns dias são piores do que outros.


Gabriel está com a voz suave e emocionante. Eu olho para ele, um pouco triste. Penso em tudo o que ele passou.

Ele segura minhas mãos e me olha nos olhos, eu fico vermelha... sem saber o porquê. Ele sorri para mim.


GABRIEL: Vamos voltar ao restaurante hoje à noite, quero passar mais tempo com você. E será uma boa maneira de compensar pela última vez... Eu passo no seu escritório no inicio da noite.


Eu aceito o convite, Gabriel me agradece com um sorriso. Ele dá um beijo em minha mão e volta ao seu escritório. Eu faço o mesmo.

Gabriel me trouxe a um restaurante elegante, não muito longe de Manhattan. O lugar parece chique e romântico.


HANNA: Uau, é lindo aqui, Gabriel.

GABRIEL: Eu queria um lugar diferente. Imaginei que você fosse gostar, eu costumava vir aqui com a minha mãe.


Um garçom vem até nós, ele nos cumprimenta. Gabriel olha para ele e pede uma garrafa cara. Eu digo a ele que não deveríamos.


GABRIEL: Não se preocupe, eu gosto de agradar. Só vivemos uma vez, afinal de contas. Vamos aproveitar ao máximo o tempo que temos. Foi o que a vida me ensinou.


Eu percebo que Gabriel está se referindo ao pai, sinto uma brisa de tristeza no ar. Eu o observo, emocionada.

Gabriel segura minhas duas mãos, nossos olhos se encontram. Eu tremo um pouco, ele dá um sorriso gentil.


HANNA: Gabriel, posso lhe fazer uma pergunta indiscreta?

GABRIEL: Não existe esse lance de perguntas indiscretas.

HANNA: Com o que seu pai trabalhava?


Gabriel inclina a cabeça para o lado e pensa por um momento. Eu temo que a minha pergunta o tenha incomodado.

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