Corda bamba

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Hugo Crawford

Como ela disse de alguma maneira eu também o fiz só que no meu caso tinha certeza de que ela não tinha idéia.

As mãos saem devagar dos seus cabelos e a libero depois que me acalmo por inteiro.

Mas não o suficiente para não levanta-la pelos braços até seus cabelos soltos acariciarem o meu ombro.

Sua visão de sutiã montada em cima de mim só com a cueca e a caça pelas pernas era injusta, mas nada melhor, ou pior do que o resquício de porra que encontro no canto do seu lábio vermelho.

- Caralho - Limpo com o polegar e ela fica totalmente vermelha quando com esse mesmo abro a sua boca pedindo passagem e a faço tomar até essa última gota .

Ao fim ela não é mais capaz de me olhar.

- Eu não acredito que fiz - Diz deitando no meu ombro.

Eu não daria espaço para falar se ela não tivesse me acabado assim.

Nunca aconteceu, mas se tudo tem uma primeira vez eu teria que esperar uns minutos.

— Fez sim Éden — Busco o queixo que levanto - E foi tão foda que certamente não é a última. Vou querer seu boquete toda vez que for  possível  - Não sei se era romântico mas me soou bastante.

Não era o mais habilidoso, afinal já tinha estado com profissionais, mas definitivamente era o que mais precisava foi nele que encontrei a conexão e tenho certeza que foi o mais esforçado e cheio de vontade que já recebera, além de desinteressado.

Digo... Não de todo.

No final Eva queria alguma coisa sim: Queria meu completo prazer.

Começo a acariciar suas costas e de tão extasiado inclusive esqueço que não há nenhum fecho ali.

Começo a mover os dedos em sua barriga e vou subindo parecendo despretensioso.

- Pensa que podemos viver assim hoje amanhã e mais além? - Ela queria saber bem mais do que deixava transparecer.

- Não sei. Mas não gosto de pensar. Estamos a numa corda bamba e não me importa no mais mínimo se caio ou equilibro - Aviso sorrindo levemente enquanto abro o sutiã e a ajudo a sair dele.

- Gosto de você quando sorri mais. Quando se mostra vulnerável, assim não me dá tanto medo de estar sentindo sozinha - Nego movendo a cabeça, porque ela definitivamente não está, nem no mais mínimo.

Quando Eva consegue livrar-se da peça a acomodo logo acima do meu corpo e ela mesma vai retirando a calcinha com uma timidez engraçada justamente por tudo o que já fizemos, mas permanecia lá.

- Sempre vai ficar assim
encabulada? - Ela não responde quando nua deita completamente encima de mim com a cabeça em meu peito.

Demasiado intenso.

Por um segundo me passa pela cabeça sexualizar isso como a um minuto mas ela quase pede sem dizer que eu conceda a ela o que eu já retirei: Conexão, mesmo que da maneira que sempre reneguei: Sexo de amorzinho.

- Sempre vai ficar pensando dessas suas besteiras?

E ao olhar nos meus olhos, mesmo que na maioria das vezes mascarar todas as coisas ela encontrava o que queria, porque era do seu desejo ir além para que pudesse me reter...

Ah Éden... Como se precisasse de mais para me ter como quer!

Descendo sua anatomia por meu corpo até que esteja próximo da entrada e enquanto isso seguro seu queixo começando um beijo que já inicia profundo por minha língua
tomando todo o seu prazer enquanto ela segura-se em meus braços com a força e o medo de quem não queria cair.

O pecado de Hugo Onde histórias criam vida. Descubra agora