Como dizem por ai: Uma imagem fala mais que mil palavras.
O mesmo homem da imagem anterior estava em uma mesa a sua direita outro homem, visivelmente mais jovem e a sua esquerda, com trajes antigos e com uma postura impecável digna da realeza estava Amanita, com os mesmo cabelos negros, rosto fino e extremamente bonito. Ao olhar para cima do trio estavam algumas pessoas pude reconhecer Ryan com os cabelos presos e olhar distraido, um rapaz jovem de mais comparado aos outros na imagem, uma mulher ruiva com um olhar letal e sorriso sedutor nos lábios... Passei mais tempo analisando a mulher seus olhos castanhos pareciam hipnotizar, mesmo sendo uma pintura... E então, em um canto, com um livro nas mãos e o olhar cheio de algo diferente de tudo que eu já vi, estava Elena. Como Amanita, ela não mudara nada, mas seu cabelo parecia mais escuro e seua olhos tinham um tom mais esverdeado, escolhas mal feitas pelo pintor talvez...
"Em 1495 eu era uma jovem perdida e confusa sobre mil e um aspectos sobre mim... Morava em uma aldeia na Itália, quando ela ainda nem era Itália, com minha família. Nossa casa foi atacada por um grupo de vampiros e Jorah" Ela apontou para o terceiro vampiro sentado à mesa. "Me encontrou e... Não me deixou para morrer. Mas o resto da minha família..."
"Eu sinto muito."
"É a segunda vez que você fala isso." Ela sorriu. "Você é muito doce, sabia?"
"Oh, não. Não sou mesmo." Meu rosto esquentou e ela apertou os lábios para conter o riso.
"Bom, depois de alguns longos anos convivendo com os membros do Consilium Amanita e eu, por discordar da maneira que eles viam as coisas, decidimos deixa-los. Ryan não aceitou muito bem pois o parceiro dele, Joseph" Ela apontou para o garoto na imagem. "Queria sair conosco... Houveram alguns... Algumas dificuldades e tudo terminou em tragédia."
"A vingança..."
"Sim, as vezes, quando você ama alguém tão profundamente quanto Ryan amava Joseph não é capaz de enxergar certas coisas..."
"Entendo. Quer dizer, eu imagino!"
"Imagina?" Ela perguntou ao fechar o livro. "Você consegui imaginar um amor capaz de cegar alguém?"
"Consigo pensar num amor capaz de TRANSFORMAR alguém. O amor não cega... Ele muda sua visão sobre as coisas."
De onde eu tinha tirado isso? Também não sei. Vai ver ficar tão perto do rosto de Elena tenha bagunçado meu cérebro, por que a minha frequência cardíaca já estava uma bagunça.
Estávamos tão próximas... Então Elena desviou o rosto.
"Sua amiga veio ver você."
"O quê?"
"Lauren. Ela está entrando no elevador, eu acredito."
"Como...?"
"Vem." Ela, literalmente, me carregou na direção oposta por onde chegamos. Havia uma pequena porta pela qual agilmente Elena passou comigo. Estávamos na mesma posição de antes, minhas mãos nos seus ombros e uma de suas mãos em minha cintura, meus pés mal tocavam o chão.
"Onde estamos indo e como você sabe que Lauren está aqui." Eu disse quando entramos no corredor estreito e cheio de pinturas, fizemos uma curva e comessamos a subir um lance curto de escadas, bem Elena subia.
"Estamos pegando um atalho até o seu quarto." Eu duvidava um pouco que nós chegaríamos mais rápido que o elevador, mas não descuti. "E eu a ouvi falando com Amanita.
"Você ouviu? Lá da recepção?"
"Sim." Ela respondeu com um sorriso convencido. Nem percebi que nós já estávamos no corredor do meu quarto. "Pronto, deite na cama." Não pude evitar a volta que meu cérebro deu ao ouvi isso e a surepresa ao perceber que Lauren ainda não havia chegado no meu quarto antes.
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Infinito - Livro I
Ficção AdolescenteO mundo é muito mais vasto e extraordinário do que nós somos capazes de imaginar. Coisas inacreditáveis estão escondidas bem de baixo dos nossos narizes. E Lana Davis, uma jovem de dezenove anos, acaba descobrindo que está inteiramente ligada a este...