Infinito - Livro I

Capítulo Dez

"Segredo?" Perguntei.

"É. Celeste era cheia de mistérios. Principalmente quando a família entrava na história."

Suspirei desapontada. Mas ao mesmo tempo estava mais intrigada e mais incentivada a proceguir com minha procura.

"Então a senhora não saberia de nada...?"

"Primeiro, esqueça o 'senhora'. E segundo, eu posso saber de nada... Porém, conheço alguém que sabe."

"Ok."

"Eu vou escrever o endereço aqui pra você. Me dê um segundo..."

Ela saiu da cozinha apressada. Eu fiquei com os meus atordoados pensamentos.

"Aqui!" Ela me estendeu o papel. Era de um tom rosado, assim como o papel em que minha mãe escreveu para mim.

"Obrigada, Dory."

"Espero ter ajudado." Ela disse com o meigo sorriso nos lábios.

"Com toda certeza ajudou. Foi ótimo poder conhecer você. Minha teve sorte por ter tido você como melhor amiga."

"Ah, com certeza ela teve. E o prazer foi todo meu querida volte sempre que precisar."

Ela me acompanhou até a porta e nós nos despedimos.

Eu havia perdido a noção do tempo, pois já estava escuro quando sai da casa de Dory. As ruas estavam calmas, e um pouco escuras.

Não foi muito difícil encontrar o caminho de volta para a pousada em que me ospedei.

Assim que cheguei ao meu quarto pedi o jantar. Não estava afim de descer e socializar com os outros turistas ou com as pessoas da cidade. Tinha que ligar pro orfato e dizer que estava bem...

Penolope atendeu bem rápido.

"Oi, querida! Como está sendo a estadia? Está se alimentando direito?"

"Oi Penolope, eu estou bem. A viagem está sendo ótima. Como estão todos aí?"

"Ah, estão todos ótimos!" Ela respondeu com seu tom animado de sempre. "E você tem alguma novidade?"

"Ahn, sim."

"Oh, conte-me tudo."

Repeti a história toda para Penelope enquanto ela fazia alguns comentários de surpresa. Logo depois eu desliguei.

Conversei por mensagem com Mel e logo depois meu corpo desabou de sono.